controvérsia futebolística

Alguém duvida que o Benfica (conjuntamente com o empresário) está a despachar à máxima força Nuno Gomes?

Imponente. A apresentação de Henry como reforço do Barcelona levou ao delírio os adeptos "culés". Cerca de 30 mil aficionados não quiseram perder a oportunidade de ver o internacional francês pisar pela primeira vez o relvado de Camp Nou e dar os primeiros toques com a camisola "blaugrana". Aliás, o avançado contratado ao Arsenal, por 24 milhões de euros, teve a honra de vestir aquele que será o novo equipamento do Barcelona, para a próxima temporada, já com o seu nome e o número 14 nas costas.

A época terminou e é natural que cada um tenha o seu palpite para aquele que foi o melhor jogador do ano. Também o Controvérsias aderiu ao desafio e publica aqui o resultado numa votação que teve 29 votos e que deixou bem claro que dois jogadores se destacaram dos demais: o nosso Cristiano Ronaldo e, aquele que foi eleito o melhor do ano, Káká.

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Neste defeso, muito se tem falado das contratações dos grandes mas até nem estão muitos nomes em cima da mesa. Começámos com Kazmercziak e Edgar rotulados de novos craques do Benfica mas os dois levaram guia de marcha para o Dragão (Porto-2 Benfica-0).
Em seguida, apareceu o nome de Derlei que, no espaço de uma semana, passou do Benfica para o Sporting onde já realizou exames médicos -vamos ver quanto será o ordenado- . Por fim, Vukcevic apareceu vinculado ao Porto e hoje parece que já irá assinar pelo Sporting. Levanta-se uma dúvida:
Falta de imaginação ou excesso de rivalidade?

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Tenho que ser honesto...não vi um único jogo dos Sub-21 neste Europeu. Se calhar, nem tenho o direito de criticar porque não acompanhei a carreira dos jovens portugueses. Já o disse aqui, esta selecção foi rotulada de brilhante sem nunca o ter sido.
No rescaldo da eliminação e do adeus a Pequim, a mensagem que chega de treinador e jogadores é que fomos "o melhor ataque e a melhor defesa" (Couceiro), "não houve melhor equipa que nós" (Manuel Fernandes) e...perdemos! Aliás, não conseguimos nada, nenhum dos objectivos foi alcançado.
Quanto a mim, este treinador (com quem até simpatizo mas vai desiludindo pela postura) deveria assumir as responsabilidades de não tornar esta grande equipa uma equipa vencedora e estes jovens deveriam, na maior parte deles, ganhar um pouco mais de humildade.

Estávamos no ano 2001. Jogava-se o mais tradicional e prestigiante Grand Slam de Ténis.
Em campo aquele que o incontestado numero 1 do mundo e considerado o melhor jogador de sempre: Pete (Pistol) Sampras. Do outro lado um ilustre desconhecido para a maioria dos espectadors: Roger Federer.
Vitorioso em 1993, 94, 95, 97, 98, 99 e 2000, Sampras era praticamente imbativel em Wimbledon, o seu quintal como era conhecido aquele cantinho tao especial.
Em 2001, Sampras tinha já 29 anos e já só jogava os Grand Slam´s e mais uma duzia de torneios por ano. A obcessao era Roland Garros. Mas Wimbledon era o seu torneio. Era sempre para ganhar! Nos oitovos de final encontrou um tal de Roger Federer. Na altura nao vi o jogo (jogos durante a semana e para quem trabalha......) mas ontem a Sportv deu aos seus assinantes de rever um jogo fantástico!! Recordo me de na altura ter ficado espantado por ver Sampras eliminado por um zé ninguem. De facto ninguem na altura deu valor a um jogo que foi do outro mundo! Que pena ter sido um unico encontro entre aqueles que provavelmente terao sido os 2 melhores tenistas de sempre! Um jogo discutido em 5 sets! O mais desiquilibrado (chamemos-lhe assim) teve o parcial de 6-4 ! Federer venceu com os parcias de 7/6, 5/7, 6/4, 6/7 e 7/5 ! Federer venceu mas vi Sampras fazer bolas, subidas à rede, amortys, respostas de esquerda que foram coisas do outro mundo! Ninguem faz aquilo! Claro que Federer (que viria depois a ser eliminado por Tim Henman e só 2 anos mais tarde em 2003 viria a ganhar o seu 1º Wimbledon, ele que ja tem 4 seguidos!) tambem teve bolas impressionantes, mas Sampras....
Sao provavelmente os meus 2 jogadores preferidos. Nao so pelo seu jogo, mas tambem pelo seu low-profile. Sao tipos calmos, discretos, pouco exuberantes, nao têm nada de vedetas, sao excelentes desportistas. Idenfico me com essas posturas, pelo que sempre torci por eles (tal como antigamente torcia por Stefan Edberg) em deterimento de outros grandes jogadores como foram os casos de Boris Becker, Andre Agassi ou Rafa Nadal.
Ficou a agua na boca. Duelos como aquele (tal como dantes havia entre Sampras, Agassi, Courier, etc) deveriam ter existido muito mais. Hoje em dia o Tenis é Federer. Depois ha os outros! So nao ha Federer a esse nivel na enfadonha terra batida. Ai é Nadal e depois ha os outros!

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A FIFA não deixa de surpreender pela injustiça das suas decisões. Neste fim de semana, ao mesmo tempo que Real Madrid e Sevilha disputam o título de campeão espanhol (conjuntamente com Barcelona) o Mali de Diarra e Kanouté defronta a Serra Leoa num jogo importantíssimo para o seu possível apuramento no grupo 9 da qualificação para a Taça das Nações Africanas em 2008 no Gana.
Ora, a lei diz que os jogadores deverão apresentar-se na selecção e que os clubes os deverão libertar sem qualquer tipo de discussão. Neste caso, já estando Kanouté e Diarra no Mali a preparar o jogo do Mali, a FIFA deu ordem para que eles retomassem aos seus clubes para jogarem a última jornada da Liga.
Fica claro que, para a FIFA, há 2 pesos e 2 medidas. O dinheiro continua a ditar leis e África continua a ser o parente pobre.

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Terminou a prestação lusa no Europeu Sub-21 realizado na Holanda. Expectativas existiam muitas, principalmente pelos nomes sonantes que apresentámos: Hugo Almeida, Nani, Moutinho, Miguel Veloso e Manuel Fernandes eram os cabeças de cartaz numa equipa que obteve o rótuko de equipa-maravilha sem nunca o ter sido. Importante relembrar que o apuramento no playoff frente à Russia foi bastante complicado e que este grupo não era demasiado complicado. Sendo a Holanda a principal favorita (por jogar em casa), competia-nos ganhar os outros dois jogos frente a Bélgica e Israel, equipas teoricamente ao nosso alcance.
E, na realidade (mesmo sem ter visto os jogos), posso garantir que Portugal não se qualificou por uma simples razão: não venceu um jogo que era obrigatório vencer: frente à Bélgica. Sabendo de antemão que o segundo jogo era frente aos anfitriões, era fundamental vencer o primeiro jogo. E, pelos vistos, não fizémos o suficiente para ganhá-lo. Depois, com a derrota frente à Holanda, quando foi necessário no último jogo vencer Israel e esperar uma derrota belga, foi quando os portugueses demonstraram brio e orgulho. Insuficiente, diria eu.

Nota: o discurso inflamado de Couceiro e Caçador sobre o poderio da UEFA é totalmente descabido. Uma competição de sub-21 não pode ter este tipo de declarações de treinadores que andam há demasiado tempo no futebol juvenil para só agora se queixarem de algo sério (principalmente Rui Caçador). Desde dizer que os latinos foram afastados à partida (quando Itália e Portugal estão no Euro) e que há combinações entre Alemanha e Holanda (rivais de peso desde os tempos do Mundial 1974) para o poder da UEFA se concentrar unica e exclusivamente na Europa Central e Nórdica é absurdo e evitável.

Este blog foi eleito blog revelação do ano de 2006 e já foi blog da semana no jornal "O Jogo". Hoje é um espaço de qualidade na blogosfera e com provas dadas. Parece que conta com a colaboração do jornalista da TVI, José Gabriel Quaresma, não sabemos se isso terá sido decisivo ou não para aparecerem no jornal "O Jogo" mas nós por aqui apenas avaliamos aquilo que lemos.
Aos autores, os nossos parabéns pelo nível apresentado. Continuação de bom trabalho!



http://fintaeremata.blogspot.com/

Na votação relativamente à continuidade de João Pinto e Rui Costa na Superliga, houve indecisão até à última. O que é certo é que João Pinto continua a ser, para os leitores do Controvérsias, imprescindível para a Superliga. Já Rui Costa poderia pensar em arrumar as chuteiras...
Aqui ficam os resultados:

So Joao Pinto deveria continuar - 11
Claro, jogadores da sua qualidade fazem sempre falta ao nosso campeonato - 9
So Rui Costa deveria continuar - 2
Nao faz sentido continuarem, ja nao rendem o ordenado que recebem - 2

24 VOTOS

Paulo Bento renovou, tal como Tiago e Moutinho, Caneira afinal fica, Romagnoli está quase a assinar, só Tello é que não quis. Miguel Garcia na Reggina, Nani no Man Utd, Carlos Martins e Varela no Huelva, Custódio no Dinamo. Gladstone já assinou e a dúvida fica na frente do ataque: Alecs e Bueno devem saír, alguém deverá chegar.

O Sporting demonstra que, durante a época, andou a fazer os seus trabalhos de casa e chega a esta altura do ano com a casa quase arrumada.

Portugal sempre foi pródigo em ter grandes guarda-redes. Antigamente, falava-se em Carvalho, Damas, Bento...perderam-se, entretanto, referências até que apareceu um jovem, de estilo refinado, ágil entre postes, rápido fora deles (se bem que não muito forte). Com a enorme vantagem de ter à sua frente uma defesa sólida e um meio campo super trabalhador, cresceu na baliza do FC Porto um senhor chamado Vitor Baía.

O título:


Mais uma vez, a época começou "estranha". O campeão Porto, a 2 semanas do início do campeonato, decidiu trocar de treinador tendo Co Adriaanse saído para a entrada de Jesualdo Ferreira. Na realidade, o holandês nunca foi um bem-amado nas Antas, caminho igual parece tomar o professor Jesualdo que não cai nas graças dos adeptos portistas. Analisando a época portista, chega-se à conclusão que correram o suficiente para serem campeões. O facto de possuírem o melhor plantel dos 3 grandes e a espinha dorsal mais sólida de todas: Helton, Pepe, Lucho, Anderson, Postiga. Este último durou meio campeonato, mas rapidamente apareceu Adriano para complementar o que faltava. De Anderson pouco se viu (apenas no início da época) mas acabou por não ser preciso porque o Porto sempre esteve em 1º, nunca precisou de carregar muito no acelerador e apenas a rigidez táctica de Jesualdo Ferreira não lhe permitiu ter mais asas para voar mais alto. É um campeão justo mas parece que fez os mínimos para isso.

Do Sporting tinha-se curiosidade para ver se Paulo Bento conseguiria, agora com mais responsabilidades, pegar numa equipa que surpreendeu pela positiva em 2005/2006 e fazê-la chegar um pouco mais além. Apenas 2 derrotas, a confirmação de talentos como Moutinho e Nani, a ascensão de Miguel Veloso, o eclipse de Paredes e Carlos Martins e o reaparecimento de Polga e Tello, aliados à qualidade habitual de Ricardo e Liedson fizeram do Sporting a equipa mais regular e que seguiu uma linha mais recta que os seus opositores. O esforço de final de época parecia merecer mais mas a exibição na Luz confirmou-lhe o justo 2º lugar.

Já o Benfica passou por momentos muito dificeis ao longo da época. Viu-se privado de Rui Costa durante muito tempo, Simão e Luisão também estiveram ausentes e o plantel desiquilibrado que continua a possuír não oferece muitas soluções em termos tácticos. De qualquer forma, acabar o campeonato a 2 pontos do título acaba por parecer positivo, tal a dose de críticas atiradas à equipa (e ao próprio) de Fernando Santos. Num ano onde se destacaram pela positiva Petit, Simão, Miccoli e Karagounis, ficou a nítida sensação que a diferença de qualidades dentro do plantel assume valores extremos e perigosos. Nesta condição, era díficil chegar mais longe.


A europa:

O Braga era o principal favorito e alcançou o 4º lugar com bastantes dificuldades. Mas o que é facto é que parece que desiludiu mas obteve a classificação que aspirava como normal. Isto diz bem do real estatuto que hoje a equipa possui. Mesmo assim, o seu presidente foi demasiado desconcertante ao trocar de treinador duas vezes.

De quem se esperava muito era do Boavista mas poucas foram as coisas que lhe correram bem. Muito por culpa do seu presidente que permitiu a saída de Jesualdo (com ou sem cláusula, a responsabilidade é do presidente) 15 dias antes de começar a época. Uma equipa com nomes como José Manuel, Ricardo Silva, Linz, Tiago, Kazmercziak e Grezlak não pode andar abaixo do 6º-7º lugar. Grande parte das responsabilidades devem ser imputadas à direcção axadrezada que continua a manifestar pouca capacidade de decisão e uma política de gestão bastante controversa.


A agradável surpresa do ano, essa, pertence ao Belenenses de Jorge Jesus. Um plantel que inicialmente estaria preparado para jogar a Liga de Honra, foi "promovido" à última hora e realizou temporada notável trazendo ainda para a ribalta do futebol Nivaldo, Rodrigo Alvim, Dady e as afirmações de José Pedro e Ruben Amorim.


Também em destaque esteve o Paços Ferreira de José Mota que conseguiu pela primeira vez o acesso a uma prova europeia. Numa época em que até nao tinha grandes estrelas (lembro-me que noutros anos teve Rafael, Everaldo, Zé Manuel, Junior ou Manduca) foi capaz de chegar à Europa, sobretudo pela óptima prestação caseira que teve onde apenas perdeu uma vez frente ao Belenenses. Será um 2007/2008 interessante na capital do móvel, veremos como reage José Mota à questão-Europa e se o plantel será reforçado consoante as necessidades reais da equipa.

Quem ficou a um passo da Europa foi a União Leiria. Mesmo assim, conseguiu o acesso à Intertoto, competição que disputa pela terceira vez. Apesar da boa classificação, a época não foi fácil para a turma da cidade do Lis. A novela-Rossato manchou a boa carreira de Domingos Paciência enquanto treinador e abriu as portas para Paulo Duarte que não foi capaz de chegar mais longe ficando a um mísero ponto do objectivo-Europa. Para o ano sobem as expectativas.

Da Madeira, chegaram também 2 desilusões: Carlos Brito e Ulisses Morais, dois treinadores ambiciosos e com qualidades, não foram capazes de levar a Madeira à UEFA. Nem Nacional nem Marítimo demonstraram capacidade para ir mais além tendo inclusivamente desiludido dentro de portas.

Pelo meio da tabela, bem acima da linha de despromoção andou sempre Naval que se tivesse realizado uma segunda volta igual à primeira, estaria hoje ainda a festejar a qualificação para a taça UEFA mas a saída de Rogério Gonçalves veio prejudicar esse sonho. Sentido inverso tomou o Estrela da Amadora, bastante prejudicado por começar o campeonato fora da Reboleira e só quando teve o Estádio José Gomes ao seu dispôr é que Daúto Faquirá conseguiu tirar o máximo rendimento dos seus atletas. Uma boa estreia na Superliga deste treinador que sempre foi bastante apoiado pela direcção estrelista. Louve-se a atitude.

Quase sempre com um pé acima da linha de água andou a Académica. De Manuel Machado esperava-se uma equipa mais forte e poderosa, sendo por isso de estranhar a péssima participação caseira registada pelos estudantes: 11 pontos caseiros dos quais apenas 1 (!) na segunda volta! Época para esquecer, pede-se mais para o ano a Manuel Machado.

A descida:

Já se sabia que o Aves era o principal candidato a descer de divisão. A meio da época já ninguém esperava que pudessem salvar-se o que até poderia ter acontecido não fosse a sensacional vitória do Setúbal na Figueira da Foz. Mesmo assim, o Prof. Neca foi castigado pela falta de ambição patenteada na maior parte dos seus jogos utilizando um sistema demasiado defensivo. A melhora de qualidade do plantel registada em Janeiro (entraram Nuno, Jorge Ribeiro e Moreira) veio dar-lhes alguma inspiração numa equipa que viveu sobretudo de transpiração. A descida justifica-se.

O outro adeus foi do Beira Mar, numa equipa que um ano mais voltou a brincar com a sorte (2 trocas de treinadores, mudança de cerca de 50% do plantel em Janeiro, o risco-Jardel), desta vez deu-se mal e não resistiu. Havia menos espaço para falhar e, apesar da revelação Edgar (é um craque!), este foi o pior Beira Mar dos últimos anos. De todas as formas, demonstraram-se quase decisivos para o título ao fazerem o Sporting e Benfica escorregarem em Aveiro.

Quem se safou mesmo na última jornada, e talvez também merecesse a descida, foi o Vitória Setúbal. Uma época mais com dificuldades financeiras, pagamentos em atraso, problemas disciplinares, mudanças de treinadores e instabilidade directiva fazem desta equipa um case-study, tal não é a enorme surpresa que foi vê-lo ficar na Superliga. Depois do empate caseiro com o Marítimo poucas seriam as pessoas a julgar possível a sua manutenção. Permanecem mas pouco fizeram por isso.

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De quem terá sido a brilhante ideia de realizar um jogo particular no Koweit nesta altura da época?

E a má organização de tal evento que agora parece que será contra uma equipa e não contra a Selecção do Koweit, a quem deveremos pedir contas?

Este é, sem dúvida, o ponto mais baixo do ponto de vista organizativo da Selecção era-Scolari. Seria bom entendermos o porquê...