sábado, fevereiro 06, 2010

Capitão Traição

Fabio Capello é o treinador que mais admiro em todo o Mundo. Coerente e exigente. Motivador e conquistador. Assim o defino. Mas, num momento de difícil decisão, terá cometido um erro estratégico.
John Terry foi para a cama com a namorada de Wayne Bridge. Dois jogadores, garantidamente, seleccionáveis para o Mundial sendo o primeiro capitão da Selecção. Ver o amigo traidor lado a lado com o "atraiçoado" numa defesa, supostamente de betão (para mim, a melhor linha defensiva do mundo apesar desta não incluir Bridge), parece, neste momento, um cenário improvável.
Claro que os ingleses apressaram-se a pressionar decisões de Capello: a exclusão de Terry da selecção era o ponto mais extremo.
Capello optou por tirar a braçadeira de Terry pelo episódio em causa mas terá sido a melhor opção num país onde os tablóides ocupam grande parte do espaço a noticiar os (des)amores de Rooney e Colleen, Ashley e Cherry Cole e , Beckham e Victoria, Lampard e Elen...?

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Os castigos em Portugal

O grande problema dos recentes castigos não é a aplicação dos mesmos, mas sim o critério circundante à decisão.
Claramente que ver Mossoró e Ney a serem castigados parece-me uma decisão óbvia. Ambos agrediram Cardozo e isso é indesmentível. Também indesmentível é que, nessas mesmas imagens, não se vê nenhuma agressão de algum jogador do Benfica por isso não haveria razão para castigar qualquer jogador do clube da Luz.
O que Vandinho fez a Raúl José não sei. Mas dizer que não o conhece quando foi treinado por ele durante o ano passado, é razão suficiente para suspendê-lo de imediato ou colocar-lhe pimenta na boca.
Aquilo que é inadmissível é ver Hulk e Sapunaru ainda de fora. Porquê a suspensão preventiva? Mossoró e Ney estiveram suspensos este tempo todo? Levará o mesmo tempo do tunel de Braga a tomada de decisão do tunel da Luz? Ficará o Porto privado desses 2 jogadores todo esse tempo?
E já agora...sumaríssimo a Javi Garcia com proposta de 2 jogos porquê? O método de análise não foi igual a Hulk, Sapunaru, Mossoró, Ney e Vandinho? Imagens televisivas? E já há proposta em cima da mesa e tudo?
A celeridade duns casos e a demora de outros...prejudica-os a todos!

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Aos críticos de Paulo Bento

Não, não é por Carvalhal. Esta derrota no Dragão, depois da derrota em Braga tem a ver com a capacidade de acreditar dos jogadores do Sporting. Este Porto tinha a ausência de 3 dos melhores jogadores: Bruno Alves, Hulk e Raul Meireles. E ainda faltou Helton. Ao Sporting não faltou ninguém. O que se viu foi a fragilidade psicológica e, realço, a qualidade mediana da maior parte destes jogadores que, com Paulo Bento, eram figuras de proa e tinham capacidade de decisão. Senão vejamos:
Rui Patrício não apanha um remate fora da área. É fraco e é mal batido constantemente, ora por mau posicionamento, ora por reflexos tardios.
Tonel e Carriço não são uma boa dupla de centrais. Ambos são razoáveis acompanhantes de um verdadeiro central.
Grimi é simplesmente horrível.
Adrien não tem qualidade para um plantel de um grande.
João Moutinho anda, apesar do enorme talento, perdido em campo.
Miguel Veloso perdeu o norte e a posição de referência onde podia jogar.
Pereirinha, para além da velocidade, não tem nada mais que o promova enquanto jogador de topo.
Postiga deixou de ser um jogador produtivo.
Saleiro e Yannick, teriam que se juntar num só para ajudar Liedson nas tarefas ofensivas.
Vukcevic, Pongolle e Matias são promessas adiadas.
Ficamos com Polga, Moutinho, Izmailov e Liedson. Estes sim, jogadores de topo. Pouco, muito pouco.
Paulo Bento fez mesmo milagres.

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Uma questão cultural?

Quando olhamos para a equipa do AC Milan denotamos uma lacuna de imediato: a falta de velocidade da equipa. A verdade é que, não pondo em causa a qualidade individual de jogadores como Pirlo, Beckham, Ronaldinho ou Seedorf, a verdade é que correr a grande velocidade não é o seu forte. Existe Pato, mas só corre na frente. Abate e Zambrotta, habitualmente, estão lá para trás. E assim aquele meio campo aposta na velocidade...da bola. É através do passe com grande precisão que o jogo do AC Milan ganha velocidade.
Era por isso natural que andasse à procura de jogadores velozes. Possivelmente, que pudessem jogar pelas alas mas não lhes fosse estranho zonas mais centrais do terreno.
Lembro-me quando Mourinho chegou ao Inter. Contratou Mancini, claramente o melhor jogador do principal adversário na época imediatamente anterior. Pensei na altura: golpe de génio. Uma óptima forma de nos reforçarmos é enfraquecendo os nossos rivais. Mancini acabou por nem jogar muito no Inter, sendo considerado uma das decepções das contratações de Mourinho (a par de Quaresma), vítima da táctica com 4 unidades interiores a meio campo.
No meio de tudo isto, Mancini acaba de ser emprestado pelo Inter ao AC Milan, o principal opositor do actual campeão italiano. Um rival a reforçar e a resolver problemas de outro rival. Fará isto sentido?

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