quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Os erros de Paulo Bento
Começo por recordar que sou um adepto das qualidade de Paulo Bento como treinador.
A meu ver Paulo Bento errou claramente em:
Mas ontem se fosse sportinguista teria tido vontade de lhe dar umas pantufada.
Assisti ao jogo de ontem contra B.Munique na qualidade de adepto portuga e que como tal estava a torcer pela vitória leonina. São pontos que fazem falta para o nosso ranking na UEFA e como tal é importante que as equipas portuguesas conquistem vitórias.
Claro que quando perdem por 1 ou 2 golos não vou dizer que fico triste. Mas torço sempre para que ganhem (exceptuando se for na final!) e não gosto mesmo nada que aconteça o que ontem se viu, perdendo por 5-0. Ficamos todos nós mal vistos, desvaloriza equipas e jogadores que actuam no nosso campeonato.
Se em teoria o adversário era dificil (apesar de estar em 4º lugar no campeonato alemão), mais dificil ficou a meu ver com o 11 apresentado por Paulo Bento. Nunca saberemos se com outras escolhas o resultado seria melhor ou até quem sabe pior. Mas podemos extrapolar e tecer considerações sobre o que se passou.
A meu ver Paulo Bento errou claramente em:
1) mudar 75% da defesa. Não jogando já com o GR habitualmente titular e depois ainda mudar 3 em 4 defesas, os quais por sinal tiveram em bom plano contra o Benfica, é querer brincar com o fogo. Percebo que PB quisesse precaver o jogo aéreo do B.Munique, ainda que na prática so os 2 avançados e os 2 centrais sejam verdadeiramente perigosos. Desta forma até percebo a entrada de Tonel. Isto apesar de Carriço estar a jogar bem. Mas pôr Abel é de loucos. P.Silva jogou muito bem frente a Reyes e merecia jogar de inicio até porque está com outro ritmo e Abel gosta é de atacar. Quanto muito por Caneira naquele lado mas deixar estar Grimi. Resultado: buracos por tudo o que é sitio.
2) o lado esquerdo do B.Munique: mais do que óbvio que é por aquele flanco que os alemães canalizam o seu jogo. Lahm é um lateral muito ofensivo e depois há o perigo Ribery. E o que fez P.Bento?? Tirou o já citado P.Silva mas sobretudo tirou dali Ismailov! O russo (que eu até gosto mais de ver no lado esquerdo) ontem tinha mesmo de jogar no flanco direito. Ismailov é alguém que fica mais preso ao flanco e com isso criaria problemas a Lahm, o qual nao teria assim tanta liberdade para subir) e é alguem que ajuda o lateral, pelo que Abel teria contado com uma ajuda extra para tentar controlar Ribery, o qual por sua vez teria também mais preocupaçoes defensivas. Moutinho é um belo jogador mas é jogador para o meio. É para ali que ele cai quase sempre deixando o corredor liberto. Perante adversário de tamanha qualidade isso cria desiquilibrios que se pagam muito caro.
3) a opção Romagnoli: que erro!! Esta opção mexeu com muita coisa. Mais do que isso implicou a saída do excelente Vukcevic. Romagnoli não tem qualidade para ser titular e desiquilibra a sua equipa. Paulo Bento optou pelo argentino 3 das 4 peças do losângulo mexeram em relação ao jogo com o Benfica. Vuk saiu, Ismailov passou para a esquerda e Moutinho passou para a direita.
Tanta mexida para quê Sr. Paulo Bento!!!!???
domingo, fevereiro 22, 2009
Derby Capital
Um golo cedo num jogo pode alterar todo o seu desenrolar e obrigar à formatação daquilo que foi treinado durante toda a semana com vista aquele jogo. Principalmente num derby.
Ontem, antes do golo de Liedson já se sentiam 2 coisas: que o Sporting iria apostar nos flancos para criar desiquilibrios e que o Benfica não conseguia controlar o jogo pelo posicionamento central dos seus jogadores (centrais e médios centro - Aimar incluído).
Ora, Liedson marcou aos 11' após falha inacreditável de David Luíz e o Sporting passou a querer só controlar permitindo a subida do Benfica. O problema estava na falta de condição física de Suazo e no deficiente posicionamento em campo de Aimar, sempre escondido do jogo. Isso permitiu que Rochemback e Moutinho elevassem a qualidade do seu jogo, até porque Yebda estava já amarelado e Katsouranis continuava sem entrar no jogo. Com o Sporting a abdicar de jogar, o Benfica lá cresceu. Yebda falhou o golo em 2 situações até que Polga errou e derrubou Suazo na área vendo o amarelo justificado. Reyes empatou, na melhor altura do Benfica em todo o jogo o que por si só diz bem da exibição encarnada. Iam decorridos 35 minutos e até ao intervalo assistiu-se ao renascimento do Sporting e foi Maxi Pereira a evitar com o braço o provável golo de Izmailov. Pensou-se que o intervalo serviria para 2 coisas: para que Paulo Bento voltasse a dinamizar a equipa do ponto de vista de comando do jogo e para que Quique Flores corrigisse os posicionamentos de David Luíz, Yebda, Katsouranis e Aimar. A primeira premissa cumpriu-se, a segunda não se alterou tendo, inclusivamente, agravado-se. O Sporting entrou a 2ª parte praticamente a ganhar após falha de Sidnei e David Luíz, Derlei marcou e voltou a pôr o Sporting em vantagem numa altura importantíssima. O Benfica tinha que ir novamente atrás do resultado mas era o Sporting a acelerar ainda mais e Liedson a falhar com Sidnei a cortar em cima da linha de golo. Com o Benfica nas cordas, Quique lançou Di Maria abdicando de Yebda já amarelado. Foi o abdicar das bolas paradas e a aposta no golo na bola corrida. 2 alas bem abertos a servir 2 avançados pouco habituados a serem servidos desta forma. Amorim e Katsouranis ficavam cara a cara no meio com Roca e Moutinho. A diferença fazia-se pelo apoio que Vukcevic e Izmailov deram no meio ao invés de Di Maria e Reyes. Aliás, foi pela falta de ajuda de Reyes e pelo deficiente posicionamento de David Luíz na esquerda que o Sporting continuou a crescer com Izmailov primeiro, e Pereirinha depois (no lugar de Vukcevic) sem ser necessário um grande investimento de Pedro Silva no corredor direito. Pelo meio, Quique trocava Suazo por Cardozo mantendo, inexplicavelmente, o posicionamento de Aimar ao lado do ponta de lança. O Benfica continuava sem criar perigo e, pior que isso, sem criar jogadas ofensivas de relevo. A 10 minutos do fim, Quique apostou em Nuno Gomes fazendo recuar Aimar para o meio campo. Era a passagem a um 4-1-3-2 onde Aimar tinha a missão de organizar um jogo que tinha sido desorganizado durante 80 minutos. O Sporting continuava bem posicionado no terreno e a dupla Liedson-Derlei revelava-se cada vez mais perigosa mas foi dos pés de Pereirinha que se viria a decidir o jogo. Mais uma dupla falha infantil da dupla Sidnei-David Luíz e Liedson a bater Maxi Pereira e Moreira com um cabeceamento fantástico.
O Benfica viria a reagir com um belo golo de Cardozo (outra falha de Polga) e ainda sonhou durante 2 minutos mas a justiça do vencedor não merecia tal desfecho.
Vitória curta do Sporting (3-1 seria mais justo) e muitas ilações a tirar por parte deste Benfica que leva já 7 meses de trabalho mas cuja evolução e, sobretudo, rendimento deixa muito a desejar. Seja a nível individual, seja a nível colectivo. Senão, vejamos:
Sidnei esteve afastado da equipa, mas quando voltou, veio pior.
David Luíz continua a cometer os mesmos erros habituais: brinca em zonas proibidas.
Yebda mantém a linha descendente de progressão, tendo apenas a seu favor o bom jogo aéreo nas áreas contrárias.
Suazo não marca há uma eternidade.
O castigado Reyes está cada vez mais desligado da equipa.
Aimar mantém-se fora da posição e sem conseguir organizar a equipa.
Quem não rende, não sai da equipa o que pode levar esta a acomodar-se e a desmotivar-se.
Numa escala oposta, está o Sporting de Paulo Bento: quem não rende, sai. E quando volta vem para acrescentar algo. Apenas não se aplica a Miguel Veloso que parece estar em litígio com os responsáveis do clube.
Arbitragem:
Relativamente à justiça do marcador nada a apontar mas o resultado poderia ter outro fim. Olegário assumiu, claramente, ao intervalo o erro da mão de Maxi e tentou compensar o lesado. Não é com um erro que se corrije outro. Péssimo o critério disciplinar que permitiu a Liedson terminar o jogo sem amarelo, amarelos a Reyes e Ruben Amorim mal mostrados, as agressões de Roca a Aimar e Luisão a Liedson passaram impunes, tal como o segundo amarelo a Derlei. O penalty de Roca sobre Aimar é duvidoso mas pareceu um daqueles lances que, a meio campo, era assinalado. Exibição com erros técnicos e disciplinares sem, contudo, perder o controlo do jogo. Erros que prejudicaram parte a parte mas que, pela sua ordem cronológica, poderiam ditar outra sentença e outro resultado. Não foi por aí, mas poderia ter sido.
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
Bragaaaaa!!
É caso para dizer….grande Braga!
Será depois do Metalist (que eliminou o Benfica) a grande sensação da Taça UEFA esta época.
Numa altura em que os profetas da desgraça afirmam que o futebol português está cada vez mais fraco, rasgando de cima a baixo sobretudo os 3 grandes, o Braga vem provar que isso não é verdade.
Ontem deu uma verdadeira lição ao Standard de Liége. Os belgas não são um dos gigantes da Europa, mas este ano estão muito fortes. Na pré-eliminatória da Champions League, no conjuntos das 2 mãos com o Liverpool, só foi eliminada no prolongamento (perdeu por 1-0 com um golo sofrido no minuto 119!), depois eliminou o Everton e já na fase de grupo e num grupo fortíssimo que contava por exemplo com Estugarda, Sampdoria e Sevilha (que acabou por ficar de fora dos 3 primeiros!) ficou em 1º lugar no grupo.
Mas a realidade é que o Braga deu um pequeno festival e venceu por claros 3-0. Mora ali uma equipa com muito talento, cujo treinador (Jorge Jesus) é claramente alguém que sabe muito de futebol e que depois tem uma excelente base de jogadores: Evaldo, Luis Aguiar, Meyong e o surpreendente Renteria, tem claramente qualidades acima da média. Há depois Eduardo, Alan, e até João Pereira e Vandinho, tudo jogadores que tornam o Braga um 11 muito forte.
Se tivermos em conta que estão em 5º lugar no nosso campeonato e se atendermos que temos Porto e Sporting nos 1/8 final da Champions, se mostra que o nosso campeonato está vivo, é forte e que as nossas melhores equipas são competitivas.
Será depois do Metalist (que eliminou o Benfica) a grande sensação da Taça UEFA esta época.
Numa altura em que os profetas da desgraça afirmam que o futebol português está cada vez mais fraco, rasgando de cima a baixo sobretudo os 3 grandes, o Braga vem provar que isso não é verdade.
Ontem deu uma verdadeira lição ao Standard de Liége. Os belgas não são um dos gigantes da Europa, mas este ano estão muito fortes. Na pré-eliminatória da Champions League, no conjuntos das 2 mãos com o Liverpool, só foi eliminada no prolongamento (perdeu por 1-0 com um golo sofrido no minuto 119!), depois eliminou o Everton e já na fase de grupo e num grupo fortíssimo que contava por exemplo com Estugarda, Sampdoria e Sevilha (que acabou por ficar de fora dos 3 primeiros!) ficou em 1º lugar no grupo.
Mas a realidade é que o Braga deu um pequeno festival e venceu por claros 3-0. Mora ali uma equipa com muito talento, cujo treinador (Jorge Jesus) é claramente alguém que sabe muito de futebol e que depois tem uma excelente base de jogadores: Evaldo, Luis Aguiar, Meyong e o surpreendente Renteria, tem claramente qualidades acima da média. Há depois Eduardo, Alan, e até João Pereira e Vandinho, tudo jogadores que tornam o Braga um 11 muito forte.
Se tivermos em conta que estão em 5º lugar no nosso campeonato e se atendermos que temos Porto e Sporting nos 1/8 final da Champions, se mostra que o nosso campeonato está vivo, é forte e que as nossas melhores equipas são competitivas.
terça-feira, fevereiro 17, 2009
Para mais tarde recordar..._13
Lazslo Boloni sobre o derby do próximo sábado:
"Quem ganhar fica em segundo lugar no campeonato. O FC Porto será campeão, porque tem o melhor plantel."
"Quem ganhar fica em segundo lugar no campeonato. O FC Porto será campeão, porque tem o melhor plantel."
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Di Magia !..... quem sabe.....sabe!
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
Uma "mentira" dita muitas vezes.....
Lá diz o povo que, uma mentira dita muitas vezes torna-se verdade.
Vem isto a propósito de Pablo Aimar.
Não se trata de uma mentira, mas sim porventura de opiniões. Ou se quisermos de formas de ver as coisas que acabam por passar de boca em boca. É assim que nascem os mitos, as lendas.
No campo do marketing e da sociologia, o fenómeno dos “formadores de opinião” é muitas vezes abordado. Pessoas com influência, pessoas que têm acesso à comunicação a um nível macro, emitem pareceres opiniões e que acabam por ser tidas como verdades absolutas.
No campo de desporto e mais especificamente do futebol tenho assistido a isso de forma permanente relativamente ao argentino do Benfica, Pablo Aimar.
Muita fama, muito nome, muitas capas, muitos elogios. Produtividade??? Pouco mais de zero.
No fim-de-semana passado e na sequência do jogo entre Porto e Benfica, vi este fenómeno acontecer de forma genial.
Tudo começa durante o relato do jogo: jornalistas começam a elogiar o argentino, exaltando a sua exibição. Pq?? Não faço ideia! Eu nada vi que pudesse justificar tais elogios. Pior que isso, começo a ouvir após o final do jogo, quase todo o mundo a concordar com a qualidade da sua exibição.
Isto dá que pensar! Começo a pensar: bem se calhar se todos têm a mesma opinião, é então bastante provável que eu esteja errado!
Mas é que sinceramente eu não vi Aimar fazer uma grande exibição no Dragão!
Felizmente um jornal desportivo (que curiosamente considerou o argentino como o melhor nessa noite) traz um artigo com os dados estatísticos de Aimar nesse encontro. Não sendo o futebol uma ciência exacta e não estando habituados a olhar para números como se faz por exemplo no Basket ou no Basebol, é contudo importante analisar os mesmos. Acho que nos dão uma percepção muito boa sobre o rendimento. Vejamos então os números de Aimar nesse encontro:
Remates: 0
Cruzamentos: 2
Faltas Cometidas: 2
Faltas Sofridas: 2
Cantos Conquistados: 0
Golos: 0
Assistências p/ Golo: 0
Recuperações Bola: 1
Como é que alguém que tem estes números fez uma grande exibição?????!!! Como?? Alguém me explica??!!
Não rematou, nada de assistências para golo, não deu trabalho aos defesas / médios do adversário (que nem precisavam de fazer falta para lhe tirar a bola e recordo me que assim que encostavam nele logo lhe tiravam a bola ou ele caia no chão que nem uma flor) não pressionava (quando vejo médios a não pressionar e ao menos nem a fazer umas faltitas para impedir a progressão do adversário….), não….não….não fez nada!!
Nota: quem vier a este blog pela 1º vez e após ler este post, talvez pense que sou anti-benfiquista! Errado! Sou lampião e com muito orgulho mas odeio facciosismos! Este Aimar é uma fraude! Produto de Marketing!
No campo do marketing e da sociologia, o fenómeno dos “formadores de opinião” é muitas vezes abordado. Pessoas com influência, pessoas que têm acesso à comunicação a um nível macro, emitem pareceres opiniões e que acabam por ser tidas como verdades absolutas.
No campo de desporto e mais especificamente do futebol tenho assistido a isso de forma permanente relativamente ao argentino do Benfica, Pablo Aimar.
Muita fama, muito nome, muitas capas, muitos elogios. Produtividade??? Pouco mais de zero.
No fim-de-semana passado e na sequência do jogo entre Porto e Benfica, vi este fenómeno acontecer de forma genial.
Tudo começa durante o relato do jogo: jornalistas começam a elogiar o argentino, exaltando a sua exibição. Pq?? Não faço ideia! Eu nada vi que pudesse justificar tais elogios. Pior que isso, começo a ouvir após o final do jogo, quase todo o mundo a concordar com a qualidade da sua exibição.
Isto dá que pensar! Começo a pensar: bem se calhar se todos têm a mesma opinião, é então bastante provável que eu esteja errado!
Mas é que sinceramente eu não vi Aimar fazer uma grande exibição no Dragão!
Felizmente um jornal desportivo (que curiosamente considerou o argentino como o melhor nessa noite) traz um artigo com os dados estatísticos de Aimar nesse encontro. Não sendo o futebol uma ciência exacta e não estando habituados a olhar para números como se faz por exemplo no Basket ou no Basebol, é contudo importante analisar os mesmos. Acho que nos dão uma percepção muito boa sobre o rendimento. Vejamos então os números de Aimar nesse encontro:
Remates: 0
Cruzamentos: 2
Faltas Cometidas: 2
Faltas Sofridas: 2
Cantos Conquistados: 0
Golos: 0
Assistências p/ Golo: 0
Recuperações Bola: 1
Como é que alguém que tem estes números fez uma grande exibição?????!!! Como?? Alguém me explica??!!
Não rematou, nada de assistências para golo, não deu trabalho aos defesas / médios do adversário (que nem precisavam de fazer falta para lhe tirar a bola e recordo me que assim que encostavam nele logo lhe tiravam a bola ou ele caia no chão que nem uma flor) não pressionava (quando vejo médios a não pressionar e ao menos nem a fazer umas faltitas para impedir a progressão do adversário….), não….não….não fez nada!!
Nota: quem vier a este blog pela 1º vez e após ler este post, talvez pense que sou anti-benfiquista! Errado! Sou lampião e com muito orgulho mas odeio facciosismos! Este Aimar é uma fraude! Produto de Marketing!
Etiquetas: Aimar
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Porto 1 Benfica 1
Um Porto-Benfica é sempre um jogo de tripla, é quase sempre um jogo vibrante, polémico, e que alimenta conversas de café durante semanas.
O clássico de ontem e um dos mais esperado dos últimos tempos deu empate: F.C. Porto e Benfica dividiram pontos no Dragão, num jogo bem disputado. Não foi de facto um grande jogo, mas foi bem disputado.
Na frente do campeonato, nade de novo mantendo-se tudo igual, com um ponto a separar as duas equipas, com vantagem para os portistas.
Com a repetição do resultado da primeira volta, o FC Porto mantém a liderança com 35 pontos, com o Benfica (34) a manter-se a um e o Sporting a ficar a quatro, após perder em casa (2-3) diante do Braga, nesta 17ª jornada..
O FC Porto apresentou a equipa mais do que previsivel (os 11 poupados na Taça da Liga com o Sporting) em 4x3x3, enquanto o Benfica apostou no reforço do meio campo, num 4x4x2, com o vagabundo e ineficaz Aimar a tentar criar (ou algo que se parecesse) para o avançado Suazo ( o qual recuperou de uma lesão).
O Benfica entrou intermitente no jogo, sendo o FC Porto mais ameaçador, com Lucho a desperdiçar as primeiras oportunidades, falhando o golo primeiro com remate à entrada da área e depois de cabeça, liberto na área. Aliás nos primeiros minutos todas as jogadas de cabeça eram ganhas pelos azuis e brancos. Muito mal esteve nesse período o sistema defensivo encarnado. Nesse capitulo Sidney então era assustador. Com o tempo as coisas foram então serenando.
O Benfica começou então a soltar-se e respondeu com um cabeceamento de Reyes, nas costas de Fucile, mas o espanhol acertou nas malhas laterais. Ficou contudo o primeiro sinal de perigo e o alarmar das hostes portistas.
O Porto voltou a sacudir a pressão alta encarnada e tiveram 15-20 minutos de maior assédio, visando regularmente a baliza do seguro Moreira, mas sem eficácia e sem grande perigo.
Benfica, ia apostanto no contra-ataque e criou a melhor oportunidade com um disparo de Reyes mas à figura de Helton, que cedeu canto.
Já no período de compensação, o Benfica provou porque é forte nas bolas paradas: Reyes marcou canto na esquerda e Yebda, mais lesto que os contrários, cabeceou para o fundo das redes (0-1), levando os adeptos ao delírio.
No inicio da 2º parte, o Benfica continuou em alta e voltou a criar perigo: primeiro foi Suazo, de cabeça, a atirar cruzado rente ao poste esquerdo e depois foi Rubem Amorim, no lado oposto, a obrigar Helton a defesa relativamente complicada para canto.
Os portistas revelavam vontade, mas menos clarividência frente a um adversário cada vez mais confiante a atacar e sereno a defender, tapando melhor os caminhos da baliza de Moreira, o qual fez algumas boas defesas e mostrou-se sempre seguro, confiante, serenando os seus colegas.
Vendo que o ataque encarnado era cada vez mais ineficaz, Quique resolveu mexer na equipa tirando o desgastado Suazo, apostando na velocidade de Di Maria para continuar a tentar explorar o contra-ataque. Apesar da alteração, Quique consegui a proeza de deixar Aimar em campo. Admito que o “erro” seja meu, mas o que vi, foi um Aimar, incapaz de fazer uma finta, incapaz de ganhar uma bola dividida, incapaz de fazer um único remate e que perdia 9 em cada 10 bolas. Isto foi o que vi. Ouvi contudo à posteriori, ex-jogadores, jornalistas, ex-treinadores, etc. todos eles a elogiarem a exibição do argentino. Não percebo nada disto!
Voltando atrás: entrou Di Maria, o Benfica voltou a ter alguma bola, lançamentos em profundidade e o outro argentino a fazer o oposto de Aimar. Um não fintava ninguém e o mais novo e pensar que os fintava todos! Mais, a pensar que era só ele e a bola! Tentou fintar meio mundo e ignorou colegas melhor colocados. Precisamente num desses lances, ao minuto 70 (mais coisa menos coisa) Di Maria foi egoísta e atirou ao lado com Reyes em melhor posição e na resposta, Lisandro enganou Pedro Proença e conseguiu o penalti que deu o empate nos pés de Lucho.
Até ao fim, o equilíbrio reinou e a igualdade manteve-se.
Equipas (Notas): FC Porto: Helton (3), Fucile(4), Rolando(3), Bruno Alves(4), Cissokho (3), Fernando (4), Raul Meireles (2) (Mariano, 65), Lucho (2), Rodriguez (1), Hulk (3) e Lisandro (2)
Benfica: Moreira (3), Maxi Pereira (4), Luisão (3), Sidnei (4), David Luiz (4), Yebda (4), Katsouranis (3), Ruben Amorim (2), Aimar (1) (Carlos Martins, 93), Reyes (2) (Nuno Gomes, 86) e Suazo (2) (Di Maria, 62).
Se, no encontro da Luz, os portistas terminaram com o sentimento de que podiam ter colhido maiores dividendos, no Porto, foi a vez de os benfiquistas acabarem com a sensação de poder ter garantido o 0-1 até ao fim.
Muito se falou de Suazo e de Hulk, porém ambos não fizeram a diferença. Quer Bruno Alves, quer Sidney tiveram mt bem.
Para Rodríguez, se pretendia fazer a vida negra ao ex-clube, a noite também não foi produtiva, muito em razão da boa exibição de Mai Pereira
O clássico de ontem e um dos mais esperado dos últimos tempos deu empate: F.C. Porto e Benfica dividiram pontos no Dragão, num jogo bem disputado. Não foi de facto um grande jogo, mas foi bem disputado.
Na frente do campeonato, nade de novo mantendo-se tudo igual, com um ponto a separar as duas equipas, com vantagem para os portistas.
Com a repetição do resultado da primeira volta, o FC Porto mantém a liderança com 35 pontos, com o Benfica (34) a manter-se a um e o Sporting a ficar a quatro, após perder em casa (2-3) diante do Braga, nesta 17ª jornada..
O FC Porto apresentou a equipa mais do que previsivel (os 11 poupados na Taça da Liga com o Sporting) em 4x3x3, enquanto o Benfica apostou no reforço do meio campo, num 4x4x2, com o vagabundo e ineficaz Aimar a tentar criar (ou algo que se parecesse) para o avançado Suazo ( o qual recuperou de uma lesão).
O Benfica entrou intermitente no jogo, sendo o FC Porto mais ameaçador, com Lucho a desperdiçar as primeiras oportunidades, falhando o golo primeiro com remate à entrada da área e depois de cabeça, liberto na área. Aliás nos primeiros minutos todas as jogadas de cabeça eram ganhas pelos azuis e brancos. Muito mal esteve nesse período o sistema defensivo encarnado. Nesse capitulo Sidney então era assustador. Com o tempo as coisas foram então serenando.
O Benfica começou então a soltar-se e respondeu com um cabeceamento de Reyes, nas costas de Fucile, mas o espanhol acertou nas malhas laterais. Ficou contudo o primeiro sinal de perigo e o alarmar das hostes portistas.
O Porto voltou a sacudir a pressão alta encarnada e tiveram 15-20 minutos de maior assédio, visando regularmente a baliza do seguro Moreira, mas sem eficácia e sem grande perigo.
Benfica, ia apostanto no contra-ataque e criou a melhor oportunidade com um disparo de Reyes mas à figura de Helton, que cedeu canto.
Já no período de compensação, o Benfica provou porque é forte nas bolas paradas: Reyes marcou canto na esquerda e Yebda, mais lesto que os contrários, cabeceou para o fundo das redes (0-1), levando os adeptos ao delírio.
No inicio da 2º parte, o Benfica continuou em alta e voltou a criar perigo: primeiro foi Suazo, de cabeça, a atirar cruzado rente ao poste esquerdo e depois foi Rubem Amorim, no lado oposto, a obrigar Helton a defesa relativamente complicada para canto.
Os portistas revelavam vontade, mas menos clarividência frente a um adversário cada vez mais confiante a atacar e sereno a defender, tapando melhor os caminhos da baliza de Moreira, o qual fez algumas boas defesas e mostrou-se sempre seguro, confiante, serenando os seus colegas.
Vendo que o ataque encarnado era cada vez mais ineficaz, Quique resolveu mexer na equipa tirando o desgastado Suazo, apostando na velocidade de Di Maria para continuar a tentar explorar o contra-ataque. Apesar da alteração, Quique consegui a proeza de deixar Aimar em campo. Admito que o “erro” seja meu, mas o que vi, foi um Aimar, incapaz de fazer uma finta, incapaz de ganhar uma bola dividida, incapaz de fazer um único remate e que perdia 9 em cada 10 bolas. Isto foi o que vi. Ouvi contudo à posteriori, ex-jogadores, jornalistas, ex-treinadores, etc. todos eles a elogiarem a exibição do argentino. Não percebo nada disto!
Voltando atrás: entrou Di Maria, o Benfica voltou a ter alguma bola, lançamentos em profundidade e o outro argentino a fazer o oposto de Aimar. Um não fintava ninguém e o mais novo e pensar que os fintava todos! Mais, a pensar que era só ele e a bola! Tentou fintar meio mundo e ignorou colegas melhor colocados. Precisamente num desses lances, ao minuto 70 (mais coisa menos coisa) Di Maria foi egoísta e atirou ao lado com Reyes em melhor posição e na resposta, Lisandro enganou Pedro Proença e conseguiu o penalti que deu o empate nos pés de Lucho.
Até ao fim, o equilíbrio reinou e a igualdade manteve-se.
Equipas (Notas): FC Porto: Helton (3), Fucile(4), Rolando(3), Bruno Alves(4), Cissokho (3), Fernando (4), Raul Meireles (2) (Mariano, 65), Lucho (2), Rodriguez (1), Hulk (3) e Lisandro (2)
Benfica: Moreira (3), Maxi Pereira (4), Luisão (3), Sidnei (4), David Luiz (4), Yebda (4), Katsouranis (3), Ruben Amorim (2), Aimar (1) (Carlos Martins, 93), Reyes (2) (Nuno Gomes, 86) e Suazo (2) (Di Maria, 62).
Se, no encontro da Luz, os portistas terminaram com o sentimento de que podiam ter colhido maiores dividendos, no Porto, foi a vez de os benfiquistas acabarem com a sensação de poder ter garantido o 0-1 até ao fim.
Muito se falou de Suazo e de Hulk, porém ambos não fizeram a diferença. Quer Bruno Alves, quer Sidney tiveram mt bem.
Para Rodríguez, se pretendia fazer a vida negra ao ex-clube, a noite também não foi produtiva, muito em razão da boa exibição de Mai Pereira
terça-feira, fevereiro 03, 2009
Mentiroso
Jesualdo Ferreira mentiu. Sem necessidade. E, com jornalistas a sério, ficaria em situação delicada. Não lhe custava nada assumir que disse a Fucile para ver duplo amarelo. Se assim não fosse, quem era Fucile para decidir em que jogo iria jogar? Se é mais que conhecido que Jesualdo leva juniores para a taça da Liga e arrisca-se a fazer um figurão (caso ganhe o troféu) por isso, qual era o mal de o assumir claramente como "gestão inteligente do plantel"?
Triste figura a de um treinador que continua a caír em descrédito perante o público em geral sem começar, por isso, a agradar mais aos do seu clube actual. Títulos à parte, a imagem actual é negativa.
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
Quaresma no Chelsea
A confirmar-se esta noticia, esta será finalmente a melhor decisão na sua carreira. Quaresma nunca soube gerir a mesma e tomou sempre ou quase sempre decisões dificeis de entender.
Sempre defendi que sendo um belo jogador, nunca o achei um grande jogador. Grande para o nosso campeonato, mas nunca para Espanha e sobretudo Itália. Em Inglaterra, não sendo fácil, irá contudo ser menos exigente. Se fosse ponta de lança já nao diria isto, mas para um extremo, mantenho o que disse.
Quaresma sempre teve tiques de génio, ou seja, é o tipico jogador que se acha superior e que age como tal. Defender nunca foi grande opcao para ele. Hoje em dia tirando um outro verdadeiro génio como Ronaldinho ou Messi, todos têm de defender. Até Ibraimovic percebeu isso!
Nós em Portugal temos bons centrais, bons médios centro, excelentes alas e avançados, e se há coisa cuja qualidade é diminuta, sáo os defesas laterais. Óbvio que cá brilha a alto nivel. Problema é que em Itália é muito mais dificil brilhar e se isso aliarmos o rigor táctico, Quaresma tinha tudo para fracassar.
Custa me ver tal fracasso, custa me vê-lo assobiado pelos próprios adeptos. Espero que agora encontre a felicidade.
Nota:
Quando por exemplo se comparava Quaresma a Simão, eu sempre preferi de longe, de muito longe o último. É que fintar e centrar de trivela não é tudo!
Etiquetas: Quaresma
É disto que o meu Povo gosta!
É disto que o meu povo gosta!!
Não há dúvidas que Pedro Mantorras é um caso impar no nosso futebol. Apareceu muito novo no Alverca, deu nas vistas no clube ribatejano, tendo saltado definitivamente para o estrelato naquele célebre jogo contra o Sporting, onde apesar de ter marcado “apenas” um golo, fez uma exibição de sonhos.
Não há dúvidas que Pedro Mantorras é um caso impar no nosso futebol. Apareceu muito novo no Alverca, deu nas vistas no clube ribatejano, tendo saltado definitivamente para o estrelato naquele célebre jogo contra o Sporting, onde apesar de ter marcado “apenas” um golo, fez uma exibição de sonhos.
No Benfica foi recebido em apoteose. Cedo começou a brilhar e fazia sonhar. Parecíamos estar perante um fenómeno. Mas cedo começou o seu calvário. Lesões e mais lesões e a sua carreira em perigo. Foram quase 2 anos sem jogar e quando já todos vaticinavam o fim, lá foi aparecendo. Decisivo na ultima época do titulo, Mantorras foi um verdadeiro abono de família para Trapatonni.
Quase sempre vindo do banco, o angolano entrava sempre perto do fim e quase sempre marcava o seu golo, golo esse muita vez decisivo. Um artigo jornalístico, afirma que Mantorras foi decisivo na vitória ou empate em 14 jogos! Para quem raramente joga e que quando o faz, fá-lo em média por 15-20 minutos, é fantástica a sua produtividade.
Até este fim de semana, há cerca de 8 meses que não jogava nem 5 minutinhos para o campeonato. As criticas sobre a sua permanência no plantel do Benfica eram mais do que muitas.
Suportado pelo Presidente Luis Filipe Vieira, o angolano tem sempre feito parte do plantel. Cabe a quem manda no futebol ( e agora apoiado pelo gestor do futebol Rui Costa) enquadrar a quem chega à equipa técnica do Benfica, o papel de Mantorras no Benfica.
Adorado pelos adeptos, cuja química é algo que realmente é difícil de explicar, mas também sabedores da dívida moral para com o jogador (penso que não haverá grandes dúvidas que a gravidade da lesão foi muito causada por decisões dentro do próprio clube, quer a nível médico quer pela insistência em o por a jogar mesmo sabedores da sua situação clínica, facto que só a agravou) Mantorras mesmo com alguns treinadores que de inicio não acolheram bem a situação (sobretudo Ronald Koeman) a verdade é que lá tem estado e por mais incrível que possa parecer, a verdade é que o adepto comum parece que sabe que ele pode resolver.
Não terá condições para jogar 90 minutos, mas tem qualidade, força de vontade, espírito para fazer a diferença como o fez este fim de semana. Os adeptos galvanizam-se, apoiam a equipa, os colegas empolgam-se e os adversários ficam ansiosos. Magia pura!!
Contra tudo e contra todos (mesmo uma minoria de benfiquistas), basta recordar as criticas recentes por ter feito de embaixador do Benfica em África, a verdade é que Mantorras continua a decidir. É mesmo caso para dizer: Deixem jogar o Mantorras!!
Etiquetas: Mantorras
Subscrever Mensagens [Atom]