domingo, dezembro 21, 2008

Trabalho estrutural ou picos de forma?

Quique Flores apostou, no início de época, em Carlos Martins e Yebda como referências do meio campo encarnado. O primeiro está lesionado há demasiado tempo, o segundo é já suplente de Binya. Entre tudo isto, já muitos falavam na recuperação das qualidades do primeiro e na revelação de pormenores do segundo. Hoje, são suplentes pouco utilizados e a desconfiança que paira sobre os dois tende a crescer.
Jesualdo Ferreira apostou, desde cedo, em Rolando a central e Fernando a trinco. Sempre se identificou esta equipa do Porto com elos mais fracos, principalmente, tendo estes dois jogadores como alvos. Hoje, estão de pedra e cal na equipa fazendo ambos já parte da base que irá encarar os desafios de voltar ao 1º lugar e atacar a Champions.
A pergunta fica: falar antes de tempo ou pura ilusão de óptica?

Comentários:
Acho que podem ser encarados como casos típicos de jogar quem está melhor.

Agora, se a aposta na continuidade promove melhorias ou não... Bom, é dificil opiniar. Já houve provas em ambos os sentidos.

Seja como for, num caso e noutro, opções perfeitamente justificáveis.
 
Vou dar uma respostamente politicamente correcta: acho que é um pouco das 2 coisas.
Vejamos: Yebda, veio e logo se destacou numa fase em que o factor fisico é determinante. No inicio de época ainda os jogadores estão à procura da sua melhor forma e quem estiver bem do ponto de vista fisico acabar por sobressair. Faz me lembrar o caso de Karyaka à cerca de 3 anos. Veio com ritmo de jogo e no inicio o homem jogava, fazia jogar e passava pelos restantes e quase que os abanava. Com o tempo, os restantes jogadores (colegas e adversários) melhoraram os seus indices e logo o nivel de Karyaka veio por ai abaixo. Acho que com Yebda está a passar se o mesmo. Teve o seu pico de forma e agora é o que se vê. Mas acredito que tem potencial para melhorar e é ai que entra o trabalho estrutural. Tal como Bynia se for alvo de mt trabalho, poderá desenvolver.
Carlos Martins é um paradigma. Tem qualidade, excelentes pés, bom remate, mas falta lhe o resto. Nao tem capacidade fisico e é mentalmente instável. É um bom jogador, não é, nunca foi, nem nunca será um grande jogador.
No Porto, eu não gosto de Rolando. Acho-o fraco e tenho imensa dificuldade em perceber a ausência de P.Emanuel. Aceito que fruto de má forma inicial do capitão. Rolando pudesse ter uma oportunidade. Mas teve-as, de forma continuada e a meu ver nao justifica a titularidade.
Fernando?? Parece ter potencial e fruto da sua inexperiência, poderá beneficar mt desse trabalho continuado da sua equipa técnica.
Acho que um excelente exemplo desse trabalho estrutural é Rui Patricio. A aposta, a continuidade, a segurança transmitida, por vezes resulta.
 
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