quinta-feira, maio 22, 2008
Machester United : Campeão Europeu
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Ronaldo, com o golo inaugural confirmou o estatuto de melhor marcador da prova (oito golos), ao qual poderá juntar a Bola de Ouro de melhor marcador dos campeonatos europeus (encerrou a época com 42 golos), e pode celebrar com Carlos Queiroz, técnico-adjunto do escocês Alex Ferguson, e Nani, que também foi chamado a converter um dos penaltis (concretizou o 4-4).
Foi, um jogo extremamente emotivo, com o Manchester United, cuja última vitória na “Champions” remontava à época de 1998/99, a ser mais feliz nos penáltis.
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Em vantagem no marcador, o Manchester United carregou e, durante dez minutos, o Chelsea pareceu perdido em campo. Apenas aos 34 minutos, Ballack dispôs de uma oportunidade soberana, mas Van der Saar evitou o golo do empate. Em vez de se amedrontar, o Manchester logo respondeu e, na jogada seguinte, foi a vez de Cech ser decisivo, evitando, com duas defesas impressionantes, o golo de Tevez e Carrick. Aos 42, foi outra vez Tevez a desperdiçar, chegando tarde a um cruzamento de Rooney. O Manchester parecia uma autêntica máquina de jogar futebol e aquele trio de ataque baralhava completamente o Chelesa.
Mas quem não marca arrisca-se a sofrer e foi o que aconteceu à equipa de Alex Ferguson. Após um ressalto, Lampard apareceu solto na área e, a um minuto do intervalo, restabeleceu a igualdade no marcador. Era uma injustiça brutal.
Mas um golo pode mudar tudo e na prática foi isso que aconteceu. O Manchester abanou por tudo o que é lado e o Chelsea ganhou uma confiança que ninguém pensou ser possível.
Assim, no segundo tempo, a equipa de Avram Grant entrou melhor no jogo. Mais seguro a defender e dominando as operações a meio-campo, o Chelsea anulou o jogo do adversário e foi conseguindo criar sempre mais perigo. Com Essien mais concentrado na marcação a Ronaldo e a subir muito no terreno, os azuis de Londres quase chegavam ao golo, em três remates de longe de Essien, Ballack e Drogba (que jogador! De muito longe o melhor ponta de lança do mundo), este último a embater no poste esquerdo da baliza à guarda de Van der Saar.
Ferguson demorou, mas mexeu na equipa, fazendo entrar Giggs para o lugar do esgotado Scholes. Jogavam-se os últimos minutos do tempo regulamentar, mas foi a tempo de estancar a superioridade do Chelsea, fruto da passagem de Hargreaves para a zona central de terreno. Já o fraquinho Grant, optou por mexer na equipa apenas no prolongamento, fazendo entrar Kalou para o lugar de Malouda.
Ainda assim foi o Chelsea a voltar a entrar melhor, com Ballack a rematar à trave, logo aos 94 minutos. Mas o Manchester United respondeu de pronto, numa jogada rápida de Ronaldo, que surgiu na direita nesta altura do jogo. Aos 101 minutos, foi a vez de Giggs estar à beira de marcar, valendo ao Chelsea um corte providencial de Terry.
Os dois treinadores apostavam no ataque, fazendo entrar Anelka, no Chelsea, e Nani, no Manchester, mas era esta a equipa que voltava a mandar mais no jogo, muito por causa do «estoiro» físico de Makelele, que pouco podia contra a maior pujança de Carrick e Hargreaves. Esse estoiro aliado à péssima decisão de por Anelka na direita deu cabo do Chelsea.Percebendo isso, na segunda parte do prolongamento, recuou e adoptou uma toada de maior contenção, apostando a velocidade de Kalou e Anelka e nos lances de bola parada. Mas tudo caiu por terra, quando Drogba viu o cartão vermelho por agredir (??))Vidic, num aglomerado de jogadores em que os atletas do Chelsea protestavam com o facto de Tevez ter devolvido uma bola para uma zona perigosa para a equipa de Londres.
Com apenas dois minutos por jogar, nenhuma das equipas teve tempo para mudar o rumo da partida, que teve de ser resolvida através da marcação de grandes penalidades. Aí, começou por falhar Ronaldo (mais uma vez, após o falhanço na meia-final, em Camp Nou). Depois, Terry, o mítico capitão do Chelsea (com que hoje em dia embirro profundamente após a traição a José Mourinho), escorregou no momento em rematava o penalti decisivo. Finalmente, Anelka rematou fraco, permitindo a defesa de Van der Sar.
Venceu no fundo aquela que é hoje em dia a melhor e mais forte equipa do mundo e que conta com o melhor jogador do mundo. Com esta vitória por certo, Ronaldo será certamente aclamado com o melhor. Algo que certamente não aconteceria se Terry tivesse marcado o penalti da vitória. Seria cruel. Muito cruel, mas estou convencido que Ronaldo seria crucificado e tudo o que de tão bom tem feito seria relegado para segundo plano. Futebol as vezes é tão injusto!
Etiquetas: Futebol Internacional
Comentários:
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Foi o justo vencedor pela época que fez. Foi a melhor equipa europeia este ano e fez uma campanha brilhante na Liga dos Campeões, não averbando qualquer derrota!
Já na final, tiveram a felicidade (ou a estrelinha da sorte como se costuma chamar) em momentos chaves que evitaram a derrota: bolas incríveis aos ferros e sobretudo a escorregadela de John Terry (diz-se que foi um "sopro de Mourinho" que o desiquilibrou)!
Já na final, tiveram a felicidade (ou a estrelinha da sorte como se costuma chamar) em momentos chaves que evitaram a derrota: bolas incríveis aos ferros e sobretudo a escorregadela de John Terry (diz-se que foi um "sopro de Mourinho" que o desiquilibrou)!
O Man Utd ganhou justamente pelo que fez durante a época mas não pelo que fez no jogo de ontem. O Chelsea foi superior a partir dos 40 minutos da primeira parte. Até então Tevez podia ter resolvido o jogo mas como não marcou o Chelsea cresceu. A partir daí o Chelsea foi melhor e as duas bolas no ferro foram claros sinais do azar que os Blues acabariam por ter.
Prémio para Cristiano Ronaldo e, claro, Alex Ferguson! Um óptimo treinador é aquele que consegue pôr Wes Brown a fazer assistências milimétricas para golo numa final da Champions!
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Prémio para Cristiano Ronaldo e, claro, Alex Ferguson! Um óptimo treinador é aquele que consegue pôr Wes Brown a fazer assistências milimétricas para golo numa final da Champions!
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