quinta-feira, maio 22, 2008
Machester United : Campeão Europeu
O Manchester United conquistou ontem em Moscovo a Liga dos Campeões, vencendo o Chelsea nos penáltis por 6-5, depois do 1-1 nos 120 minutos. Cristiano Ronaldo marcou o primeiro golo aos 26 minutos, mas Frank Lampard marcou pelo Chelsea, empatando a partida antes do intervalo.
Ronaldo, com o golo inaugural confirmou o estatuto de melhor marcador da prova (oito golos), ao qual poderá juntar a Bola de Ouro de melhor marcador dos campeonatos europeus (encerrou a época com 42 golos), e pode celebrar com Carlos Queiroz, técnico-adjunto do escocês Alex Ferguson, e Nani, que também foi chamado a converter um dos penaltis (concretizou o 4-4).
Foi, um jogo extremamente emotivo, com o Manchester United, cuja última vitória na “Champions” remontava à época de 1998/99, a ser mais feliz nos penáltis.
Ronaldo, com o golo inaugural confirmou o estatuto de melhor marcador da prova (oito golos), ao qual poderá juntar a Bola de Ouro de melhor marcador dos campeonatos europeus (encerrou a época com 42 golos), e pode celebrar com Carlos Queiroz, técnico-adjunto do escocês Alex Ferguson, e Nani, que também foi chamado a converter um dos penaltis (concretizou o 4-4).
Foi, um jogo extremamente emotivo, com o Manchester United, cuja última vitória na “Champions” remontava à época de 1998/99, a ser mais feliz nos penáltis.
A primeira parte começou com grande equilíbrio, mas foi o Manchester United a equipa que primeiro mostrou maior dinâmica atacante. Com marcações muito rígidas de parte a parte, coube a Cristiano Ronaldo pegar no jogo e dar os primeiros sinais de inconformismo. À passagem do quarto de hora de jogo, o extremo português protagonizou duas arrancadas à sua maneira, que deixaram em sentido a equipa do Chelsea, que recuou no terreno. Recuo esse que haveria de ser fatal, aos 26 minutos, quando Ronaldo aproveitou um excelente cruzamento de Brown para, superando Essien nas alturas, rematar de cabeça e fazer o golo inaugural.
Em vantagem no marcador, o Manchester United carregou e, durante dez minutos, o Chelsea pareceu perdido em campo. Apenas aos 34 minutos, Ballack dispôs de uma oportunidade soberana, mas Van der Saar evitou o golo do empate. Em vez de se amedrontar, o Manchester logo respondeu e, na jogada seguinte, foi a vez de Cech ser decisivo, evitando, com duas defesas impressionantes, o golo de Tevez e Carrick. Aos 42, foi outra vez Tevez a desperdiçar, chegando tarde a um cruzamento de Rooney. O Manchester parecia uma autêntica máquina de jogar futebol e aquele trio de ataque baralhava completamente o Chelesa.
Mas quem não marca arrisca-se a sofrer e foi o que aconteceu à equipa de Alex Ferguson. Após um ressalto, Lampard apareceu solto na área e, a um minuto do intervalo, restabeleceu a igualdade no marcador. Era uma injustiça brutal.
Mas um golo pode mudar tudo e na prática foi isso que aconteceu. O Manchester abanou por tudo o que é lado e o Chelsea ganhou uma confiança que ninguém pensou ser possível.
Assim, no segundo tempo, a equipa de Avram Grant entrou melhor no jogo. Mais seguro a defender e dominando as operações a meio-campo, o Chelsea anulou o jogo do adversário e foi conseguindo criar sempre mais perigo. Com Essien mais concentrado na marcação a Ronaldo e a subir muito no terreno, os azuis de Londres quase chegavam ao golo, em três remates de longe de Essien, Ballack e Drogba (que jogador! De muito longe o melhor ponta de lança do mundo), este último a embater no poste esquerdo da baliza à guarda de Van der Saar.
Ferguson demorou, mas mexeu na equipa, fazendo entrar Giggs para o lugar do esgotado Scholes. Jogavam-se os últimos minutos do tempo regulamentar, mas foi a tempo de estancar a superioridade do Chelsea, fruto da passagem de Hargreaves para a zona central de terreno. Já o fraquinho Grant, optou por mexer na equipa apenas no prolongamento, fazendo entrar Kalou para o lugar de Malouda.
Ainda assim foi o Chelsea a voltar a entrar melhor, com Ballack a rematar à trave, logo aos 94 minutos. Mas o Manchester United respondeu de pronto, numa jogada rápida de Ronaldo, que surgiu na direita nesta altura do jogo. Aos 101 minutos, foi a vez de Giggs estar à beira de marcar, valendo ao Chelsea um corte providencial de Terry.
Os dois treinadores apostavam no ataque, fazendo entrar Anelka, no Chelsea, e Nani, no Manchester, mas era esta a equipa que voltava a mandar mais no jogo, muito por causa do «estoiro» físico de Makelele, que pouco podia contra a maior pujança de Carrick e Hargreaves. Esse estoiro aliado à péssima decisão de por Anelka na direita deu cabo do Chelsea.Percebendo isso, na segunda parte do prolongamento, recuou e adoptou uma toada de maior contenção, apostando a velocidade de Kalou e Anelka e nos lances de bola parada. Mas tudo caiu por terra, quando Drogba viu o cartão vermelho por agredir (??))Vidic, num aglomerado de jogadores em que os atletas do Chelsea protestavam com o facto de Tevez ter devolvido uma bola para uma zona perigosa para a equipa de Londres.
Com apenas dois minutos por jogar, nenhuma das equipas teve tempo para mudar o rumo da partida, que teve de ser resolvida através da marcação de grandes penalidades. Aí, começou por falhar Ronaldo (mais uma vez, após o falhanço na meia-final, em Camp Nou). Depois, Terry, o mítico capitão do Chelsea (com que hoje em dia embirro profundamente após a traição a José Mourinho), escorregou no momento em rematava o penalti decisivo. Finalmente, Anelka rematou fraco, permitindo a defesa de Van der Sar.
Venceu no fundo aquela que é hoje em dia a melhor e mais forte equipa do mundo e que conta com o melhor jogador do mundo. Com esta vitória por certo, Ronaldo será certamente aclamado com o melhor. Algo que certamente não aconteceria se Terry tivesse marcado o penalti da vitória. Seria cruel. Muito cruel, mas estou convencido que Ronaldo seria crucificado e tudo o que de tão bom tem feito seria relegado para segundo plano. Futebol as vezes é tão injusto!
Em vantagem no marcador, o Manchester United carregou e, durante dez minutos, o Chelsea pareceu perdido em campo. Apenas aos 34 minutos, Ballack dispôs de uma oportunidade soberana, mas Van der Saar evitou o golo do empate. Em vez de se amedrontar, o Manchester logo respondeu e, na jogada seguinte, foi a vez de Cech ser decisivo, evitando, com duas defesas impressionantes, o golo de Tevez e Carrick. Aos 42, foi outra vez Tevez a desperdiçar, chegando tarde a um cruzamento de Rooney. O Manchester parecia uma autêntica máquina de jogar futebol e aquele trio de ataque baralhava completamente o Chelesa.
Mas quem não marca arrisca-se a sofrer e foi o que aconteceu à equipa de Alex Ferguson. Após um ressalto, Lampard apareceu solto na área e, a um minuto do intervalo, restabeleceu a igualdade no marcador. Era uma injustiça brutal.
Mas um golo pode mudar tudo e na prática foi isso que aconteceu. O Manchester abanou por tudo o que é lado e o Chelsea ganhou uma confiança que ninguém pensou ser possível.
Assim, no segundo tempo, a equipa de Avram Grant entrou melhor no jogo. Mais seguro a defender e dominando as operações a meio-campo, o Chelsea anulou o jogo do adversário e foi conseguindo criar sempre mais perigo. Com Essien mais concentrado na marcação a Ronaldo e a subir muito no terreno, os azuis de Londres quase chegavam ao golo, em três remates de longe de Essien, Ballack e Drogba (que jogador! De muito longe o melhor ponta de lança do mundo), este último a embater no poste esquerdo da baliza à guarda de Van der Saar.
Ferguson demorou, mas mexeu na equipa, fazendo entrar Giggs para o lugar do esgotado Scholes. Jogavam-se os últimos minutos do tempo regulamentar, mas foi a tempo de estancar a superioridade do Chelsea, fruto da passagem de Hargreaves para a zona central de terreno. Já o fraquinho Grant, optou por mexer na equipa apenas no prolongamento, fazendo entrar Kalou para o lugar de Malouda.
Ainda assim foi o Chelsea a voltar a entrar melhor, com Ballack a rematar à trave, logo aos 94 minutos. Mas o Manchester United respondeu de pronto, numa jogada rápida de Ronaldo, que surgiu na direita nesta altura do jogo. Aos 101 minutos, foi a vez de Giggs estar à beira de marcar, valendo ao Chelsea um corte providencial de Terry.
Os dois treinadores apostavam no ataque, fazendo entrar Anelka, no Chelsea, e Nani, no Manchester, mas era esta a equipa que voltava a mandar mais no jogo, muito por causa do «estoiro» físico de Makelele, que pouco podia contra a maior pujança de Carrick e Hargreaves. Esse estoiro aliado à péssima decisão de por Anelka na direita deu cabo do Chelsea.Percebendo isso, na segunda parte do prolongamento, recuou e adoptou uma toada de maior contenção, apostando a velocidade de Kalou e Anelka e nos lances de bola parada. Mas tudo caiu por terra, quando Drogba viu o cartão vermelho por agredir (??))Vidic, num aglomerado de jogadores em que os atletas do Chelsea protestavam com o facto de Tevez ter devolvido uma bola para uma zona perigosa para a equipa de Londres.
Com apenas dois minutos por jogar, nenhuma das equipas teve tempo para mudar o rumo da partida, que teve de ser resolvida através da marcação de grandes penalidades. Aí, começou por falhar Ronaldo (mais uma vez, após o falhanço na meia-final, em Camp Nou). Depois, Terry, o mítico capitão do Chelsea (com que hoje em dia embirro profundamente após a traição a José Mourinho), escorregou no momento em rematava o penalti decisivo. Finalmente, Anelka rematou fraco, permitindo a defesa de Van der Sar.
Venceu no fundo aquela que é hoje em dia a melhor e mais forte equipa do mundo e que conta com o melhor jogador do mundo. Com esta vitória por certo, Ronaldo será certamente aclamado com o melhor. Algo que certamente não aconteceria se Terry tivesse marcado o penalti da vitória. Seria cruel. Muito cruel, mas estou convencido que Ronaldo seria crucificado e tudo o que de tão bom tem feito seria relegado para segundo plano. Futebol as vezes é tão injusto!
Etiquetas: Futebol Internacional
Comentários:
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Foi o justo vencedor pela época que fez. Foi a melhor equipa europeia este ano e fez uma campanha brilhante na Liga dos Campeões, não averbando qualquer derrota!
Já na final, tiveram a felicidade (ou a estrelinha da sorte como se costuma chamar) em momentos chaves que evitaram a derrota: bolas incríveis aos ferros e sobretudo a escorregadela de John Terry (diz-se que foi um "sopro de Mourinho" que o desiquilibrou)!
Já na final, tiveram a felicidade (ou a estrelinha da sorte como se costuma chamar) em momentos chaves que evitaram a derrota: bolas incríveis aos ferros e sobretudo a escorregadela de John Terry (diz-se que foi um "sopro de Mourinho" que o desiquilibrou)!
O Man Utd ganhou justamente pelo que fez durante a época mas não pelo que fez no jogo de ontem. O Chelsea foi superior a partir dos 40 minutos da primeira parte. Até então Tevez podia ter resolvido o jogo mas como não marcou o Chelsea cresceu. A partir daí o Chelsea foi melhor e as duas bolas no ferro foram claros sinais do azar que os Blues acabariam por ter.
Prémio para Cristiano Ronaldo e, claro, Alex Ferguson! Um óptimo treinador é aquele que consegue pôr Wes Brown a fazer assistências milimétricas para golo numa final da Champions!
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Prémio para Cristiano Ronaldo e, claro, Alex Ferguson! Um óptimo treinador é aquele que consegue pôr Wes Brown a fazer assistências milimétricas para golo numa final da Champions!
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