controvérsia futebolística

E eis que à segunda ronda, nos deparamos com o primeiro clássico da Superliga! Pouco tempo depois do primeiro duelo do ano, ganho pelo Sporting num lance de génio de Izmailov, Porto e Sporting voltaram a encontrar-se e a realizar um jogo bem disputado, mas excessivamente táctico. As nuances de jogo pouco variaram (os lesionados Adriano e Pedro Silva cederam os seus lugares a Tarik e Ronny enquanto que Lucho rendeu Cech). Foi um jogo, como disse, táctico em que o Sporting entrou melhor, foi mais pressionante, correu mais. O Porto abanou um pouco mas não arriscou um milimetro. A partir dos 15 minutos, só deu Porto com Quaresma e Lucho a evidenciarem-se. Depois da bola na barra, o Porto, estranhamente, abrandou e foi o Sporting a subir no terreno e a ter uma boa chance por Moutinho (muito apagado). Depois do intervalo, num erro de Stojkovic, o Porto viria a decidir o jogo num livre indirecto bem marcado por Raul Meireles (após inteligente toque de Lucho). O Sporting equilibrou o jogo e, nos ultimos 15 minutos, passou a jogar num 3*5*2 claramente ofensivo com Miguel Veloso e Vukcevic muito activos na faixa esquerda, o que fez o Porto passar por calafrios mas não mais do que isso. Louve-se a atitude da equipa de Paulo Bento na coragem de encostar o adversário às cordas. Resultado, à semelhança, do da Supertaça, decidido por um pequeno detalhe. Se da primeira vez, foi um momento de inspiração, desta vez foi um erro leonino.
Quem poderia ter aproveitado (qualquer que fosse o resultado) era o Benfica mas não foi além de um empate caseiro frente ao Guimarães de Cajuda. Foi uma exibição pobre e manchada por oportunidades claras de golo desperdiçadas por notória falta de confiança. Camacho tem muito trabalho pela frente, veremos se saberá ultrapassar o obstáculo Copenhaga e dar vida à época benfiquista. Do lado do Guimarães, exibição agradável a espaços com destaque para Mrdakovic e Fajardo.