controvérsia futebolística

Não é de hoje as fortes ligações entre Brasil e Portugal no que diz respeito à constante viagem de jogadores brasileiros de nível altíssimo para Portugal (Ricardo Gomes, Valdo, Ricardo Rocha, Aloísio, Silas) são alguns exemplos. Mas, durante um largo período, essas referências desapareceram tendo, inclusivamente, deixado de se ligar o nome de Portugal como destino dos craques brasileiros sedentos de vir para a Europa. Ontem vi os pré-convocados por Dunga para a Copa América e constatei que muitos desses nomes já se encontraram veiculados a um grande em Portugal (a negro) ou, até, já pertenceram (ou pertencem) a um clube português.

Guarda-redes: Diego (Atlético Mineiro), Doni (AS Roma) e Helton (F.C. Porto);
Defesas: Cicinho (Real Madrid), Daniel Alves (Sevilha), Gilberto (Hertha Berim), Kleber (Santos), Maicon (Inter Milão), Marcelo (Real Madrid), Alex Silva (São Paulo), Alex (PSV), Edu Dracena (Fenerbahçe), Juan (Bayer Leverkusen), Naldo (Werder Bremen) e Thiago Silva (Fluminense);
Médios: Fernando (Bordéus), Edmílson (Barcelona), Anderson (F.C. Porto), Diego (Werder Bremen), Elano (Shakhtar Donetsk), Gilberto Silva (Arsenal), Josué (São Paulo), Lincoln (Schalke 04), Mineiro (Hertha Berlin), Morais (Vasco da Gama) e Zé Roberto (Santos);
Avançados: Júlio Batista (Arsenal), Afonso Alves (Heerenveen), Carlos Eduardo (Grémio), Fred (Lyon), Jô (CSKA Moscovo), Rafael Sobis (Bétis), Robinho (Real Madrid) e Vagner Love (CSKA).

Assim, estes jogadores já estiveram de alguma forma aos clubes portugueses abaixo indicados:

Helton, Thiago Silva, Mineiro, Anderson e Diego com o Porto.

Gilberto, Juan, Fred, Jô, Robinho e Vagner Love com o Benfica.

Lincoln, Afonso Alves e Edu Dracena com o Sporting.

Resta-me esclarecer uma dúvida com que fiquei: estarão os clubes portugueses bem atentos ao mercado brasileiro mas com pouca capacidade negocial ou tudo não passa de influências dos empresários dos referidos jogadores de forma a colocá-los apressadamente na Europa?

# publicada por Kramer : quarta-feira, maio 30, 2007