controvérsia futebolística

- Primeiro que tudo, o meu pedido de desculpas por ter sido impossível falarmos sobre a jornada no texto semanal habitual. Semana essa que foi aziaga para o Benfica que tentou mas não marcou. Os campos pesados prejudicam as equipas leves...O Sporting deu uma resposta firme aos últimos desaires e o Porto deixou bem claro que quer revalidar o título. Foi uma reviravolta à campeão! Adiante...
- O livro de Carolina Salgado, e a própria pessoa em si, pouco trazem ao futebol. As suas aventuras da noite e a sua relação com Pinto da Costa não nos interessam. É daqueles assuntos que só deverão ser lidos pelos fanáticos da "Maria" e assim. Mas, nesse mesmo livro, são levantadas questões e são feitas acusações sobre o mundo do futebol que ainda poucos tinham tido coragem de abordar oralmente, quanto mais por escrito. E essa é a matéria interessante. A Procuradoria Geral da Republica deverá manifestar-se com urgência sobre este caso porque os factos referidos obrigam a investigação policial. Se, para nós adeptos do futebol, a agressão ao deputado Bexiga pouco nos diz, as visitas de Augusto Duarte (lembram-se do golo anulado a Kandaurov nas Antas?) e Martins dos Santos (honras de convite e homenagem na inauguração do Dragão) a casa de Pinto da Costa, já se revela factos interessantes.
- Já que estamos numa de justiça, a aparente nomeação de Maria José Morgado como investigadora no processo "Apito Dourado" deixa-me, deveras, animado. Foi a mesma Maria José Morgado que revelou que havia corrupção no futebol português. Ficou a altura de provar as suas declarações. Aguardo con ansiedade!
- Mourinho, em entrevista ao Expresso, diz que a sua qualidade é evidente. Deixe sermos nós a reconhecê-lo mister...
- Também no Chelsea, foi semana de críticas: assobios caseiros a Ballack e Wenger a comparar Shevchenko (que já falou em saída por empréstimo ao Milan) a um Ferrari que não funciona.
- Quase um ano depois de se ter demitido do Marítimo por alegado envolvimento num caso de pedofilia, Mariano Barreto volta ao futebol português. Interrogo-me: o caso que originou a demissão está já concluído? Se não está, porque volta? Se está, e foi ilibado, porque razão teve do Marítimo ser prejudicado por uma situação paralela à vida profissional do treinador?