quarta-feira, março 15, 2006
Árbitros_35
Três pequenos apontamentos sobre a jornada:
Carlos Xistra não viu penalty sobre Leo no Benfica-Naval. Eu estava lá e vi porque tinha um óptimo ângulo para tal. Xistra estava a olhar pelas costas dos jogadores, tinha mais dificuldade. A questão principal não é ele não assinalar penalty. É decidir pelo pontapé de baliza (o árbitro auxiliar não apontou nada nesse lance, a decisão é de Xistra). Se Leo cai daquela maneira e não é penalty, só há duas situações possíveis: ou o defesa toca na bola e é canto (ou toca e a bola antes de saír ainda toca em Leo, mas se Xistra visse isso, certamente também teria visto penalty), ou Leo simula uma falta. Se simula uma falta daquela maneira, tem de ver amarelo.
Xistra decidiu pontapé de baliza. Está de parabéns: Errou 2 vezes num só lance!
Outra nota negativa de Xistra tem a ver com a amostragem de amarelos e beneficar o infractor. A lei da vantagem está lá para isso mesmo: deixar seguir o lance e, quando o jogo estiver interrompido, haver exibição de cartão amarelo.
Mas, e se a falta der direito a expulsão (directa ou por acumulação)? Fará sentido o jogo prosseguir com aquela unidade que deveria ter sido expulsa naquele exacto momento? E se o atleta marca um golo (dificil de acontecer, claro)?
Pois bem, foi o que Olegário Benquerença fez no Belenenses-Braga ao expulsar Delibasic, depois de ter dado a lei da vantagem.
Penso que, em caso de expulsão, o jogo deve parar imediatamente. Se for amarelo, a lei da vantagem impera.
Carlos Xistra não viu penalty sobre Leo no Benfica-Naval. Eu estava lá e vi porque tinha um óptimo ângulo para tal. Xistra estava a olhar pelas costas dos jogadores, tinha mais dificuldade. A questão principal não é ele não assinalar penalty. É decidir pelo pontapé de baliza (o árbitro auxiliar não apontou nada nesse lance, a decisão é de Xistra). Se Leo cai daquela maneira e não é penalty, só há duas situações possíveis: ou o defesa toca na bola e é canto (ou toca e a bola antes de saír ainda toca em Leo, mas se Xistra visse isso, certamente também teria visto penalty), ou Leo simula uma falta. Se simula uma falta daquela maneira, tem de ver amarelo.
Xistra decidiu pontapé de baliza. Está de parabéns: Errou 2 vezes num só lance!
Outra nota negativa de Xistra tem a ver com a amostragem de amarelos e beneficar o infractor. A lei da vantagem está lá para isso mesmo: deixar seguir o lance e, quando o jogo estiver interrompido, haver exibição de cartão amarelo.
Mas, e se a falta der direito a expulsão (directa ou por acumulação)? Fará sentido o jogo prosseguir com aquela unidade que deveria ter sido expulsa naquele exacto momento? E se o atleta marca um golo (dificil de acontecer, claro)?
Pois bem, foi o que Olegário Benquerença fez no Belenenses-Braga ao expulsar Delibasic, depois de ter dado a lei da vantagem.
Penso que, em caso de expulsão, o jogo deve parar imediatamente. Se for amarelo, a lei da vantagem impera.
Comentários:
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Pois eu continuo convencido que quando Xistra apitou e apontou, ele ia marcar penalty. Algo fez com que se arrependesse.
É um penalty do tamanho do estádio.
Mas aquele lance no fim com o Marcel fora de jogo (duvidoso mas com outros 4 jogadores na zona em clara posição irregular), também podia ter decidido o jogo com um erro.
Enfim, muito mau de facto.
É um problema estrutural da arbitragem em geral, agravado com o fraquíssimo nível em Portugal.
Soluções?
Independência
Profissionalismo
Tecnologia
Terá que acontecer qualquer dia...
É um penalty do tamanho do estádio.
Mas aquele lance no fim com o Marcel fora de jogo (duvidoso mas com outros 4 jogadores na zona em clara posição irregular), também podia ter decidido o jogo com um erro.
Enfim, muito mau de facto.
É um problema estrutural da arbitragem em geral, agravado com o fraquíssimo nível em Portugal.
Soluções?
Independência
Profissionalismo
Tecnologia
Terá que acontecer qualquer dia...
Dar a independência aos árbitros é o mesmo que dá-la aos iraquianos...ficam desorientados!
Para mim, FUNDAMENTAL no imediato: profissionalização para I e II Liga. Depois disso, redefinição de poderes: independência face à Liga (FUNDAMENTAL a médio prazo) e novos dirigentes não escolhidos pelos clubes (porque se estão sob a alçada da Liga e quem decide na Liga são os clubes...)
Por fim, a nível mundial, tecnologia para as seguintes situações:
- Sensor de golo em cada baliza (bola dentro, bola fora).
Para mim, FUNDAMENTAL no imediato: profissionalização para I e II Liga. Depois disso, redefinição de poderes: independência face à Liga (FUNDAMENTAL a médio prazo) e novos dirigentes não escolhidos pelos clubes (porque se estão sob a alçada da Liga e quem decide na Liga são os clubes...)
Por fim, a nível mundial, tecnologia para as seguintes situações:
- Sensor de golo em cada baliza (bola dentro, bola fora).
Só 2 notas: Carlos Xistra, foi o arbitro do Porto-Maritimo e que assinalou aquele penalty que é de morrer a rir. Aquele lance em que o defesa corta a bola com a cabeça e Xistra diz que foi com a mão. Na altura eu disse que não "inocente" a decisao de Xistra e que o seu azar foi a coragem do auxiliar em discordar da marcação do penalty.
Nota: Jogo de ontem frente ao Guimarães. Detesto quando alguem que foi beneficiado, inverte os papéis em vem dizer que foi prejudicado! QUe granda lata! Muito mal Sr. Vitor Pontes!
Independentemente das arbitragens, o Benfica não ganhou em razão da incompetência dos seus jogadores e treinador.
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Nota: Jogo de ontem frente ao Guimarães. Detesto quando alguem que foi beneficiado, inverte os papéis em vem dizer que foi prejudicado! QUe granda lata! Muito mal Sr. Vitor Pontes!
Independentemente das arbitragens, o Benfica não ganhou em razão da incompetência dos seus jogadores e treinador.
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