controvérsia futebolística

A propósito do lance do golo da Académica em que o árbitro auxiliar levantou a bandeirola (supostamente a assinalar fora de jogo) e correu para o meio campo (como se o golo fosse válido), várias vozes se levantaram sobre o que se passou:
Hélio, treinador do Setúbal disse que:
"Parece impossível isto acontecer, mas aconteceu. Penso que as pessoas que mandam na arbitragem têm de fazer alguma coisa para punir isto. É um erro por demais evidente. Ele disse-me que marcou o fora-de-jogo, mas depois viu melhor e decidiu assim. Parece que passados um ou dois segundos rebobinou a cassete e viu que estava em jogo."
Já Joeano teve outra visão (e outra conversa com o auxiliar):
"Ele comunicou ao meu colega que levantou a bandeirola indicando o golo. O que ele fez também acho novo, o mais correcto é correr para o centro do campo. Ele disse que tinha levantado a bandeira para assinalar golo. Na primeira reacção, da maneira que levantou a bandeira parecia que tinha anulado o golo, mas depois os colegas, o Gelson o restante, foram perguntar e ele disse que tinha assinalado o golo."
Não seria melhor para todo que o árbitro auxiliar, neste caso, Paulo Januário, fosse livre de falar e explicar o que fez? Mesmo que fosse para assumir que trocou uma decisão certa pela decisão errada por puro erro de interpretação?