controvérsia futebolística

Sem dúvida foi o caso do defeso. O homem já mereceu tantos posts como o Chelsea de Mourinho!
Bem, na realidade Miguel merece muito menos. Pensei mesmo em não escrever mais sobre este assunto mas o blog não poderia passar sem o fechar desta página negra do futebol em termos de transferências de jogadores. Vamos a factos que é aquilo que interessa:
- Miguel quis saír do Benfica para ir para um clube estrangeiro. Rescindiu o contrato e ficou sentado à espera. FACTO - Miguel conseguiu o que queria
- LFV não queria vender Miguel mesmo depois da rescisão (chegou mesmo a dizer que Miguel podia voltar). Depois de uma troca de palavras, decidiu vendê-lo mas, para tal, Miguel necessitava de pedir desculpas ao Benfica. FACTO - LFV teve mesmo de o vender contra sua vontade mas conseguiu o pedido de desculpas
- Ao haver negócio entre Miguel, Benfica e Valência percebeu-se que o contrato de Miguel era válido, ou seja, sem motivo para rescisão. FACTO - O contrato foi "rasgado" sem razão.
- Miguel pediu desculpas à nação benfiquista, admitiu não ter escolhido o melhor caminho para saír e disse-se mal influenciado por pessoas de mal. Instantes depois da conferência de imprensa, percebeu-se que Paulo Barbosa é pessoa de bem (para Miguel) e que Miguel só leu o comunicado porque o Benfica e o Valência o entenderam. FACTO - Miguel não tem palavra, nem carácter. Disse para desmentir minutos depois.

Para mim são os 4 factos marcantes: o jogador agiu mal mas conseguiu o que queria, o clube ficou com a "moral" em alta com o pedido de desculpas e Miguel confirmou que tudo não passou de uma fachada (mal) encenada.

A reflexão que se tira desta cena toda é que os jogadores continuam a ter tudo o que querem, os empresários continuam a ser tão ou mais escumalha que os dirigentes e que validade de contratos é vocabulário que não entra no dicionário desta gente.