controvérsia futebolística

O campeão espanhol parte para a nova temporada numa situação parecida ao campeão inglês. Não perdeu nenhuma pedra-base da equipa (apenas saiu Gerard, sinal do bem estar dos seus jogadores) e ainda se reforçou com jogadores importantes: Para a equipa de Rijkaard chegaram Van Bommel (fará com Xavi e Deco um meio campo de luxo) e Ezquerro. Realmente, do meio campo para a frente eram as duas lacunas do plantel de Rijkaard: um médio imponente pelo físico e um ala esquerdo. Com Edmilson recuperado e Marquez de regresso à defesa, esta parece estar agora mais equilibrada.
Quanto ao seu rival de sempre, assemelha-se neste caso ao Arsenal: em vez de reforçar a equipa, enfraqueceu-a! Perdeu Figo e Solari (os dois menos maus do ano passado) e foi buscar 4 sul-americanos. Curiosidade para ver como podem encaixar na mesma equipa Zidane, Baptista e Robinho, sendo que Raul e Ronaldo são indiscutiveis. É um Real diferente daquele que conhecemos desde que Figo assinou pelos merengues: à imagem de Vanderlei Luxemburgo, vocacionado para o contra-ataque, sem extremos e...sem centrais. Chegará para fazer frente ao Barcelona? Creio que não.
A esta luta não há grandes hipóteses de adicionar outro clube. O ano passado deixou bem vincado o fosso entre o grosso do pelotão (15 pontos entre 2º Real Madrid e 3º Villarreal)
mas há algum interesse em acompanhar o Valencia (com Edu e Kluivert), o Villarreal (com a mesma-base do ano passado + Tacchinardi) e o Deportivo com o novo técnico Caparrós (apesar de possuir um plantel demasiado curto).
Outro objecto de interesse é ver como se comportam os recém-promovidos Celta e Alavés e o eterno Atlético Madrid que muito se reforçaram.

Desempenhos a seguir: Messi e van Bommel (Barcelona), Robinho e Baptista (Real Madrid), Kezman, Petrov e Galletti (Atl. Madrid), Wesley e Aloisi (Alavés), Ewerthon (Saragoça)