quinta-feira, agosto 18, 2005
Chelsea_4
Volvido um ano, o plantel do Chelsea já sofreu uma mini-revolução para além de ter conseguido ser campeão, algo histórico para uma equipa que não ganhava a Premiership há 50 anos.
Mas, se recuarmos um ano atrás, víamos outra organização no plantel. Se bem me recordo quando escrevi sobre o Chelsea, haviam 2 variantes de jogo (4*3*3 e 4*4*2) e as dúvidas estariam entre Tiago ou Joe Cole e Kezman ou Gudjohnsen (depois apareceu ainda Bridge-Gallas). O plantel era bom mas não tinha o nivel individual de, por exemplo, o do Manchester United.
Este ano as variantes tácticas não diferem muito, apesar do 4*4*2 não parecer favorável. Assim sendo o 4*3*3 (variante 4*2*3*1) será, possivelmente, a mais utilizada. Este ano o plantel conta também com algumas novidades. Mourinho tinha dito que a equipa precisava de um defesa esquerdo, um médio centro e um médio-ala. Assim foi: Del Horno, Essien e Shaun Wright-Phillips chegaram para reforçar. Crespo trocou com Kezman e o plantel fechou depois da novela Essien. Resta agora saber o que fazer com Jarosik, contratado há pouco mais de 6 meses.
O Chelsea possui assim um dos 4-5 planteis mais fortes da Europa (ultrapassado por Milan e Juve e a par de Inter, Barcelona e Man Utd) o que poderá vir a ser um problema (dificil mas possivel), segundo a filosofia de Mourinho: a motivação de conquistar algo que nunca tinham conseguido e o estatuto já alcançado por alguns jogadores pode resultar em conflitos. Assim foi com Ricardo Carvalho, como assim poderá ser com outros jogadores. Não esquecendo que todos os jogadores (excepto Cudicini) são internacionais e têm aspirações a chegar ao Mundial (tirando Duff e Gudjohnsen). Resta saber se Mourinho segurará as pontas. Presume-se que sim, sem qualquer problema.
As contratações realizadas deixam antever uma aposta séria em ganhar tudo. Sangue novo mas sem vitórias significativas é a máxima de Mourinho. Com Del Horno, Essien, Wright-Phillips e Crespo a equipa ganha soluções que o ano passado não tinha. Mas estes vêm roubar algum espaço aos que já lá estavam, resta saber a reacção desses.
Equipa-tipo: Cech, P. Ferreira, Terry, Gallas (R. Carvalho), Del Horno (Gallas), Makelele, Lampard, Wright-Phillips (Duff), Gudjohnsen (Joe Cole), Robben, Drogba (Crespo).
Glen Johnson, Wayne Bridge, Geremi, Diarra, Jarosik e Carlton Cole são os elos mais fracos.
P.S. - A grande questão aqui é que Mourinho elogia tanto os seus jogadores que, ao fim de algum tempo, eles sentem que atingiram o seu top e sentem necessidade de o demonstrar. E por isso não compreendem porque é que não são titulares. O primeiro deste ano a queixar-se foi Ricardo Carvalho. Outros se seguirão. A resposta de Mourinho foi curta e dura, mas ele que não pense que o poderá fazer com todas as personalidades do plantel que não será pera doce. Mas atenção, Mourinho não deixou de ser o nº1 só porque Ricardo Carvalho se interrogou sobre o porquê de não jogar de início. Aliás, Mourinho já explicou isso o ano passado: a dupla Terry-Gallas não sofre golos e neste momento Mourinho já tem uma alternativa credível (para ele) a Gallas na esquerda-Del Horno. Logo, o elo mais fraco é Ricardo Carvalho.
Mas, se recuarmos um ano atrás, víamos outra organização no plantel. Se bem me recordo quando escrevi sobre o Chelsea, haviam 2 variantes de jogo (4*3*3 e 4*4*2) e as dúvidas estariam entre Tiago ou Joe Cole e Kezman ou Gudjohnsen (depois apareceu ainda Bridge-Gallas). O plantel era bom mas não tinha o nivel individual de, por exemplo, o do Manchester United.
Este ano as variantes tácticas não diferem muito, apesar do 4*4*2 não parecer favorável. Assim sendo o 4*3*3 (variante 4*2*3*1) será, possivelmente, a mais utilizada. Este ano o plantel conta também com algumas novidades. Mourinho tinha dito que a equipa precisava de um defesa esquerdo, um médio centro e um médio-ala. Assim foi: Del Horno, Essien e Shaun Wright-Phillips chegaram para reforçar. Crespo trocou com Kezman e o plantel fechou depois da novela Essien. Resta agora saber o que fazer com Jarosik, contratado há pouco mais de 6 meses.
O Chelsea possui assim um dos 4-5 planteis mais fortes da Europa (ultrapassado por Milan e Juve e a par de Inter, Barcelona e Man Utd) o que poderá vir a ser um problema (dificil mas possivel), segundo a filosofia de Mourinho: a motivação de conquistar algo que nunca tinham conseguido e o estatuto já alcançado por alguns jogadores pode resultar em conflitos. Assim foi com Ricardo Carvalho, como assim poderá ser com outros jogadores. Não esquecendo que todos os jogadores (excepto Cudicini) são internacionais e têm aspirações a chegar ao Mundial (tirando Duff e Gudjohnsen). Resta saber se Mourinho segurará as pontas. Presume-se que sim, sem qualquer problema.
As contratações realizadas deixam antever uma aposta séria em ganhar tudo. Sangue novo mas sem vitórias significativas é a máxima de Mourinho. Com Del Horno, Essien, Wright-Phillips e Crespo a equipa ganha soluções que o ano passado não tinha. Mas estes vêm roubar algum espaço aos que já lá estavam, resta saber a reacção desses.
Equipa-tipo: Cech, P. Ferreira, Terry, Gallas (R. Carvalho), Del Horno (Gallas), Makelele, Lampard, Wright-Phillips (Duff), Gudjohnsen (Joe Cole), Robben, Drogba (Crespo).
Glen Johnson, Wayne Bridge, Geremi, Diarra, Jarosik e Carlton Cole são os elos mais fracos.
P.S. - A grande questão aqui é que Mourinho elogia tanto os seus jogadores que, ao fim de algum tempo, eles sentem que atingiram o seu top e sentem necessidade de o demonstrar. E por isso não compreendem porque é que não são titulares. O primeiro deste ano a queixar-se foi Ricardo Carvalho. Outros se seguirão. A resposta de Mourinho foi curta e dura, mas ele que não pense que o poderá fazer com todas as personalidades do plantel que não será pera doce. Mas atenção, Mourinho não deixou de ser o nº1 só porque Ricardo Carvalho se interrogou sobre o porquê de não jogar de início. Aliás, Mourinho já explicou isso o ano passado: a dupla Terry-Gallas não sofre golos e neste momento Mourinho já tem uma alternativa credível (para ele) a Gallas na esquerda-Del Horno. Logo, o elo mais fraco é Ricardo Carvalho.
Comentários:
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Pensei 20 vezes antes de pôr o Man Utd. E tentei-me lembrar da equipa em si. São poucos os de renome internacional mas são menos os que entram na equipa e jogam mal. Mas realmente não tem grandes nomes para além dos 13-14 jogadores.
Quanto à Juve, fazendo uma equipa de cabeça:
Buffon,Zambrotta,Thuram,Cannavaro,Pessoto,Vieira,Emerson,Camoranesi,Nedved,Ibrahimovic,Trezeguet.
No banco tem Abbiati,Birindelli,R.Kovac,Tudor,Giannicheda,Mutu,Miccoli,Del Piero,Zalayeta.
Não sei se me esqueço de algum.
Quanto à Juve, fazendo uma equipa de cabeça:
Buffon,Zambrotta,Thuram,Cannavaro,Pessoto,Vieira,Emerson,Camoranesi,Nedved,Ibrahimovic,Trezeguet.
No banco tem Abbiati,Birindelli,R.Kovac,Tudor,Giannicheda,Mutu,Miccoli,Del Piero,Zalayeta.
Não sei se me esqueço de algum.
Hey Mad!! Eu não falei em revolução, falei em preenchimento de lacunas. E nisso Mourinho sabe bem o que lhe faltava: asa defensiva esquerda (não sei porque não gosta de Bridge), meio campo multifunções (Essien), ala direita de raíz (Wright-Phillips) e killer instinct (Crespo).
Quando utilizei a expressão nº1 era enquanto lider do balneário do Chelsea. Não é por Ricardo Carvalho o pôr em causa que ele ia sentir o seu trono ameaçado ou os jogadores iriam duvidar da sua liderança.
Quanto ao nº 1 em termos de treinador, também penso ser Capello. Apesar de filosofias diferentes que os dois apresentam, sendo a de Mourinho mais adaptada à realidade actual.
Quanto ao nº 1 em termos de treinador, também penso ser Capello. Apesar de filosofias diferentes que os dois apresentam, sendo a de Mourinho mais adaptada à realidade actual.
Epá, não concordo. Mourinho levou Tiago aos limites. Fez uma época acima do que eu esperava! Mas neste momento não tem utilidade. Porque se for para atacar tá lá o Gudjohnsen com velocidade e se for para segurar tá lá o Essien com força. O Tiago tem um bocadinho de cada coisa, não chega para o super-Chelsea deste ano.
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