domingo, janeiro 02, 2005
Verdade Desportiva_2
Aproveitando este tema sempre interessante, decidi debruçar-me um pouco sobre o que realmente acontece nesta fase do ano onde é preciso pagar o subsídio de Natal e se acaba por ir comprar novos jogadores. Todos os anos é assim. Os clubes não têm dinheiro para pagar salários e prémios de jogo, mas têm dinheiro para despedir treinadores e contratar novos "craques".
Comecemos, por exemplo, com a Académica: A nova direcção nem deu tempo a João Carlos Pereira: As boas relações entre Simões e Vingada prevaleceram e o jovem técnico voltou a dar um passo atrás na carreira. Vingada chegou e fez exigências: Kennedy, Marcel e Andrade chegaram e o preço do plantel subiu. Mas será que esse mesmo plantel tem os ordenados em dia? Quase impossível, ainda para mais num clube que recentemente teve eleições e que o penúltimo presidente saíu por contas forjadas...
Continuando a vistoriar as equipas que se reforçam, temos o Beira Mar. Contratou o 3º treinador da época (Luís Campos), Ricardo Silva e Rui Óscar (dois jogadores que não arranjaram clube no início da época por serem demasiado caros) e dispensou Zeman e Rodriguez por motivos disciplinares...Mano Nunes (qual José António Linhares) promete o 10º lugar, mas dá a ideia que se prepara para bater em retirada, não sem antes apostar tudo por tudo, entrando, inclusivamente, em loucuras.
Quem não se lembra do Campomaiorense que costumava pagar a tempo e horas e não entrava em loucuras e teve que terminar a sua existência por não haver dinheiro. Outros andam na ruína mas com "sacos azuis" e fugas aos impostos conseguem sobreviver e contratar, dispensar e disparatar durante uma época inteira. O número de 8 chicotadas psicológicas ao longo desta época fazem pensar que, em Julho,não houve planeamento nem gestão nos clubes.
P.S. - As derrapagens orçamentais dos clubes de futebol fazem lembrar os orçamentos de obras públicas. Não há maneira de travar estes gastos absurdos e quando o Ministro das Finanças vem à praça pública exigir o dinheiro dos impostos aos clubes é olhado de lado e encarado como se fosse o "mau da fita".
Era tão bom podermos dizer: "Ano novo, Vida nova"...
Comecemos, por exemplo, com a Académica: A nova direcção nem deu tempo a João Carlos Pereira: As boas relações entre Simões e Vingada prevaleceram e o jovem técnico voltou a dar um passo atrás na carreira. Vingada chegou e fez exigências: Kennedy, Marcel e Andrade chegaram e o preço do plantel subiu. Mas será que esse mesmo plantel tem os ordenados em dia? Quase impossível, ainda para mais num clube que recentemente teve eleições e que o penúltimo presidente saíu por contas forjadas...
Continuando a vistoriar as equipas que se reforçam, temos o Beira Mar. Contratou o 3º treinador da época (Luís Campos), Ricardo Silva e Rui Óscar (dois jogadores que não arranjaram clube no início da época por serem demasiado caros) e dispensou Zeman e Rodriguez por motivos disciplinares...Mano Nunes (qual José António Linhares) promete o 10º lugar, mas dá a ideia que se prepara para bater em retirada, não sem antes apostar tudo por tudo, entrando, inclusivamente, em loucuras.
Quem não se lembra do Campomaiorense que costumava pagar a tempo e horas e não entrava em loucuras e teve que terminar a sua existência por não haver dinheiro. Outros andam na ruína mas com "sacos azuis" e fugas aos impostos conseguem sobreviver e contratar, dispensar e disparatar durante uma época inteira. O número de 8 chicotadas psicológicas ao longo desta época fazem pensar que, em Julho,não houve planeamento nem gestão nos clubes.
P.S. - As derrapagens orçamentais dos clubes de futebol fazem lembrar os orçamentos de obras públicas. Não há maneira de travar estes gastos absurdos e quando o Ministro das Finanças vem à praça pública exigir o dinheiro dos impostos aos clubes é olhado de lado e encarado como se fosse o "mau da fita".
Era tão bom podermos dizer: "Ano novo, Vida nova"...
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