terça-feira, dezembro 07, 2004
Árbitros_10
A jornada 13 foi jornada de azar para os árbitros. Borraram a pintura e disso não será alheio o facto do "Apito Dourado" ter estoirado novamente nos seus ouvidos (parafraseando Martins dos Santos: "Até ao momento, ainda ninguém me ligou para prestar declarações!").
No dragão, não houve grandes casos. Um deles foi a expulsão por acumulação de Beto. O primeiro amarelo deveu-se não à falta em si mas a uma série consecutiva de faltas. Aceita-se o critério. O segundo amarelo foi por simulação. Uma coisa é verdade: o joelho de Pedro Emanuel toca em Beto, mas este fez-se à falta. Num jogo que até foi correcto, foi pena ver um jogador expulso por pequenas coisas. No extremo oposto está Zahovic que fez de tudo para ser expulso mas Paulo Pereira insistiu em ser mais teimoso que o esloveno. Ele entrou rispido sobre um adversário e foi discutir com ele, simulou faltas, reclamou das decisões do árbitro, etc. Depois de já ter expulso Manuel Fernandes, faltou coragem a Paulo Pereira para expulsar Zahovic. Ao assistir a um jogo apitado desta forma, não podemos pensar que a intenção foi beneficiar o Benfica ou o Estoril. Não é possível! Paulo Pereira (árbitro que José Couceiro atacou de forma veemente no final do Boavista-Alverca 2-1 do ano passado - o Boavista deu a volta ao marcador com 2 golos nos descontos) teve uma actuação, no mínimo, desastrosa. O seu objectivo inicial era deixar jogar. Qualquer queda era falta de pernas e jogadores como Simão, Geovanni ou Fellahi sentiram isso. Apareceu Zahovic e o árbitro fez o que parecia não querer: agir disciplinarmente. Mas aí tomou-lhe o gosto, "apanhou" Manuel Fernandes em flagrante delito (não confirmo que tenha agredido o adversário) e expulsou-o. Enganado ou não nesse lance, Paulo Pereira insistiu em fazer ainda mais borrada: penalty sobre Karadas nem aqui nem na Noruega! Se durante o jogo todo assinalou tantas faltas do avançado benfiquista porque é que ele foi desencantar aquele penalty? Falta de pulso evidente nesta altura do jogo: os jogadores do Estoril simulavam graves lesões, entravam duro nos homens do Benfica sem levarem amarelo, Zahovic reclamava, gesticulava e reclamava mas o árbitro continuava a achar que tinha tudo sob controle. Começa o segundo tempo, Simão não vê amarelo num ataque estorilista pelo lado direito (quando viu amarelo foi quando nada fez e até foi provocado), N'Doye não vê o segundo amarelo por entrada dura e o chorrilho de asneiras de Paulo Pereira parece não ter fim. Um jogo que foi mal jogado mas muito pior apitado por um árbitro sem qualidade.
No Académica-Sporting, João Ferreira esteve ao seu nível habitual. Demonstrou uma incrível falta de coerência (num minuto não expulsou Rui Jorge por uma falta sem bola e a seguir expulsou Vasco Faísca por tocar em Ricardo - concordei com o amarelo). Depois, perdoou a expulsão a Dionattan e Custódio arriscou-se a tomar o mesmo caminho. Sem dúvidas no penalty sobre Luciano, também me parece que o 2º e 3º golo do Sporting são legais. Mas o critério disciplinar deste árbitro foi para esquecer...
No dragão, não houve grandes casos. Um deles foi a expulsão por acumulação de Beto. O primeiro amarelo deveu-se não à falta em si mas a uma série consecutiva de faltas. Aceita-se o critério. O segundo amarelo foi por simulação. Uma coisa é verdade: o joelho de Pedro Emanuel toca em Beto, mas este fez-se à falta. Num jogo que até foi correcto, foi pena ver um jogador expulso por pequenas coisas. No extremo oposto está Zahovic que fez de tudo para ser expulso mas Paulo Pereira insistiu em ser mais teimoso que o esloveno. Ele entrou rispido sobre um adversário e foi discutir com ele, simulou faltas, reclamou das decisões do árbitro, etc. Depois de já ter expulso Manuel Fernandes, faltou coragem a Paulo Pereira para expulsar Zahovic. Ao assistir a um jogo apitado desta forma, não podemos pensar que a intenção foi beneficiar o Benfica ou o Estoril. Não é possível! Paulo Pereira (árbitro que José Couceiro atacou de forma veemente no final do Boavista-Alverca 2-1 do ano passado - o Boavista deu a volta ao marcador com 2 golos nos descontos) teve uma actuação, no mínimo, desastrosa. O seu objectivo inicial era deixar jogar. Qualquer queda era falta de pernas e jogadores como Simão, Geovanni ou Fellahi sentiram isso. Apareceu Zahovic e o árbitro fez o que parecia não querer: agir disciplinarmente. Mas aí tomou-lhe o gosto, "apanhou" Manuel Fernandes em flagrante delito (não confirmo que tenha agredido o adversário) e expulsou-o. Enganado ou não nesse lance, Paulo Pereira insistiu em fazer ainda mais borrada: penalty sobre Karadas nem aqui nem na Noruega! Se durante o jogo todo assinalou tantas faltas do avançado benfiquista porque é que ele foi desencantar aquele penalty? Falta de pulso evidente nesta altura do jogo: os jogadores do Estoril simulavam graves lesões, entravam duro nos homens do Benfica sem levarem amarelo, Zahovic reclamava, gesticulava e reclamava mas o árbitro continuava a achar que tinha tudo sob controle. Começa o segundo tempo, Simão não vê amarelo num ataque estorilista pelo lado direito (quando viu amarelo foi quando nada fez e até foi provocado), N'Doye não vê o segundo amarelo por entrada dura e o chorrilho de asneiras de Paulo Pereira parece não ter fim. Um jogo que foi mal jogado mas muito pior apitado por um árbitro sem qualidade.
No Académica-Sporting, João Ferreira esteve ao seu nível habitual. Demonstrou uma incrível falta de coerência (num minuto não expulsou Rui Jorge por uma falta sem bola e a seguir expulsou Vasco Faísca por tocar em Ricardo - concordei com o amarelo). Depois, perdoou a expulsão a Dionattan e Custódio arriscou-se a tomar o mesmo caminho. Sem dúvidas no penalty sobre Luciano, também me parece que o 2º e 3º golo do Sporting são legais. Mas o critério disciplinar deste árbitro foi para esquecer...
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