quarta-feira, outubro 13, 2004

Clássicos_1

Primeiro clássico do campeonato, curiosidade para ver se é desta que o Benfica vence Fernandez ou se o Porto consegue voltar a colar ao líder. À partida, o Porto tem mais a perder: pode ficar a 7 pontos da liderança e joga fora. Ainda não tem a equipa consolidada mas a vitória em Guimarães promete algo parecido, em termos de empenho, na Luz. Atenção especial a Costinha, Quaresma, Diego e Derlei (parece-me que irá ressurgir neste jogo). Em termos de individualidades o Porto supera o Benfica. A estes resta esperar que a equipa funcione e que não falhem nas marcações às pérolas azuis. O Benfica tem o tempo a seu favor e deve saber jogar com isso mesmo. Está numa situação primordial, como há muito não se via. Trappatoni terá de mostrar o seu dedo neste aspecto. Arrisco num jogo quente nas bancadas, mas morno no relvado. O resultado de 1-0, 0-1 ou 1-1 parece-me o mais natural. O Benfica é favorito mas este poderá ser o jogo que fará renascer o Porto. Empate 1-1 com golos de Luisão e Derlei.

Comentários:
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O clássico.
Um jogo desta natureza encerra sempre duas vertentes: a futebolística e a mental.
A grande questão é que nunca é fácil determinar qual dos dois factores assume maior importância relativamente ao outro. Sobrepõem-se, confundem-se, interagem, dão o resultado.
Vou então tentar analisar ambos os pontos. Do ponto de vista mental, à partida, a equipa que vai à frente tem vantagem. O resultado do jogo, qualquer que ele seja, não a compromete minimamente. Mas a verdade é que este jogo, tem algo de muito importante para o Benfica: a importância de provar que está à altura de batalhar com o campeão europeu. A verdade é que uma derrota neste jogo, trará novamente a descrença e a dúvida à mente de quem vive o fenómeno Benfica (embora tudo dependa da forma da eventual derrota). Isto acontece, porque as vitórias do Benfica estão longe de ser incisivas, e futebolísticamente não convencem. Não convencem, não porque não sejam claras, mas antes porque o tipo de jogo não é dos preferidos. Ou seja, tudo somado, e a pressão reposiciona-se nos ombros da equipa da casa. Num jogo em que absolutamente não tem de ser assim.
E o Campeão Europeu? Parte parao jogo descontraído? Os seus jogadores têm a vantagem de já várias vezes terem estado sob grande stress, e mais do que isso, demonstraram saber lidar com ele. Acreditam que são vencedores, e que independentemente da questão classificativa, são favoritos e são mais fortes. Ora, isto confunde-se com sobranceria... Há uma linha muito ténue estre esta e a confiança, e a dúvida será saber se pisam ou não essa linha. Outra questão que se levanta será a performance futebolística do FCP: Será que todos os seus jogadores acreditam que ainda têm em si o futebol que tantas conquistas lhe têm permitido? Será que acreditam que o ínicio de época menos bom foi ultrapassado? Pode estar aqui outro foco de pressão. Seja como fôr, aquilo que são dúvidas no caso do Porto, são certezas no caso do Benfica, e para mim a grande vantagem no jogo psicológico pertence inteiramente ao FCP. Não acredito que jogadores do nível do FCP, não tenham nível mental para aguaentar pressão. Desconfio da segurança e das certezas benfiquistas.
Futebolísticamente falando, a vantagem, por incrível que pareça, é à partida do Benfica. Senão vejamos: O Benfica é a equipa que melhor defende em Portugal. É sólida, é rigorosa nas marcações, e é muito veloz a sair para o contra ataque... o que vai trazer faltas... o que vai trazer livres, e o Benfica é tb a equipa que melhor explora os lances de bola parada (a sua liderançã é alicerçada nestes dois parâmetros). O Benfica não precisa ganhar este jogo. O empate é óptimo, a vitória seria obviamente melhor, mas o 0-0 inicial serve perfeitamente os seus intentos. Logo, pode em casa, fazer o seu jogo de espera.
O FCP, é a equipa que mais fantasia pode produzir. Tem Quaresma, tem Diego, tem a dinâmica de Maniche (grande duelo com Petit), tem a raça de Derlei, tem um Fabuloso à espera de aparecer (para grandes jogadores, grandes palcos)... enfim. No banco? Carlos Alberto, Postiga, McCarthy, Peixoto... Todos seriam titulares no adversário... Futebol de ataque é o que se pede a esta equipa, futebol de ataque é o que ela tam para oferecer. Portanto, ambas as equipas podem fazer o que mais gostam. A chave para o FCP é saber se consegue marcar cedo, porque se assim fôr, obriga o Benfica a desvirtuar o seu jogo, e nem por isso tem de mudar o seu. Só passa a ter mais espaços para o desenvolver.
Jogo de banco? No lugar de Fernandez, não há muito a fazer. O Porto joga em 4-3-3. com os interpretes do costume: Baía, Valente, Seitaridis, J. Costa, Pepe, Costinha, Maniche, Diego, Quaresma, Derlei e Fabiano.
Qualquer mudança não implica alterações tácticas.
Já no lugar do Benfica... Se eu fosse Trapatonni, apostava nos moldes em que disputa o jogo, e lançava amáxima que a melhor defesa é o ataque, mas o melhor ataque pode ser a defesa. Ou seja, na dúvida entre Sokota ou Zahovic a apoiarem Nuno Gomes (que será fundamental para ganhar faltas de costas para a baliza), a resposta seria Paulo Almeida! Mas isso pode ser interpretado como o recuar, oadmitir de uma fragilidade, quando na verdade se trata do explorar de uma força. E o modelo do Benfica proporciona habitualmente inferioridade no meio campo, e a entrada do brasileiro resolve a questão.
Forget the talk, let´s walk the walk.
Protagonistas: Acção.
Ah, e prognósticos, só no fim do jogo.
Jogadores a observar: Diego, Quaresma e Maniche no FCP
Petit , Simão e Nuno Gomes no Benfica.
 
Golo cedo, controlo do jogo (gde maioria do tempo), vitória e três pontos.
 
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