quarta-feira, setembro 29, 2004

Real Madrid_3

Quem viu o Real jogar frente à Roma pensou certamente que aqueles jogadores eram galácticos. Recuperar de uma desvantagem de 2 golos na Liga dos Campeões marcando 4 golos é obra. Ainda para mais, o Real massacrou a Roma até ter uma confortante vantagem. Claro que podemos dizer que tiveram sorte no 1-2, que o penalty (que é penalty!) foi arrancado a ferros (aquilo acontece tanta vez...), mas foi a procura incessante no golo, a luta e o suor deixados dentro de campo que justificaram o apelido de galácticos àqueles jogadores. A arte estava lá, apareceu em pequenos pormenores mas a raça e o querer foram superiores. Via-se nos olhos dos jogadores, na forma como procuravam a bola, na reacção de quando sofreram os golos (boa realização). Aquele não era nem podia ser o resultado. Acima de tudo, galáctico (leia-se, extraordinário) foi ver Ronaldo correr até à linha de meio campo atrás do adversário, ver Raúl a incentivar os colegas, Figo a fazer carrinhos, Zidane a correr o jogo todo. Nos dias que correm, para estes monstros do futebol actual continuarem a ser galácticos, terão que correr como correram ontem. É que a sua arte é única e está acima da dos outros, mas o seu esforço é que tem andado por baixo.

P.S. - Ver o treinador do Real (Como se chama mesmo? Garcia Ramón??) no banco é o mesmo que filmar um espectador na bancada. A única diferença é o símbolo do Real no fato. Foi triste ver a cara de desespero deste homem ao 0-2. Apático e sem reacção. Esta apareceu vinda do interior dos jogadores. Esta vitória não é de Camacho, nem de Ramón, nem de Pérez...é de um grupo de jogadores de classe mundial com orgulho ferido.

Comentários:
Sol de pouca dura...
 
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