quarta-feira, setembro 15, 2004

Árbitros_2

A jornada 2 da Superliga não teve grandes casos ou controvérsias. Para começar, Pedro Proença apitou o Braga-Porto. Como já disse anteriormente, não gosto muito dele mas numa coisa é bom: o que decide dá ideia de ser indiscutível. É isso que o diferencia dos restantes. Parece que não tem um momento de indecisão. Mas, no Braga-Porto não esteve bem, quanto a mim, em 3 coisas: a falta de Quaresma é feita fora da área. Se bem que à velocidade a que foi era difícil julgar melhor do que aquilo que fez; Vandinho jogou com a mão dentro da área, num lance de Diego. Pedro Proença tinha de ter visto. De realçar que, nas duas situações, Pedro Proença estava muito bem colocado (apesar de parecer que Diego pode tapar a vista no lance de Vandinho). Outra situação (mas esta tem a ver com o seu modo de estar) tem a ver com a postura de jogadores como Jorge Costa e Costinha que reclamaram muito com ele e não houve acção disciplinar. Mas neste caso acho que é mesmo a capacidade de comunicação de cada um que vale.
No jogo do Benfica, o árbitro Rui Gomes Costa teve actuação bem positiva. Apenas duvido de alguns lances em que ajuízou faltas de ou sobre Karadas. Concordei com poucas. Uma delas deu o golo de Petit...De resto, de realçar só ter mostrado um cartão amarelo num jogo correcto e sem grandes problemas.
No jogo do Sporting, Olegário Benquerença esteve bem, se bem que podia ter estado melhor. No lance do penalty sobre Meyong, Hugo teria que ver amarelo. Hugo que, posteriormente, viu amarelo por ter tentado marcar com a mão, num lance em que, para mim, foi empurrado o que resultaria em penalty. No lance de Liedson com Hugo Alcântara, nada a assinalar. Bola disputada normalmente. Por fim, Manuel José deveria ter sido expulso quando pontapeou Paíto. O árbitro ficou-se pelo amarelo.
Nos outros jogos, realço no Leiria-Estoril o penalty que António Costa marcou. A falta foi do avançado e não do defesa!


Comentários:
Concordo com a análise, mas não acho que isso signifique que não tenham havido grandes casos (em condições normais, alguns casos teriam sido diferentes, muito embora a produção futebolística falasse mais alto no determinar desses resultados do que o défice de quem ajuíza)).
Acho que também merece destaque o escandalo Gil Vicente-Boavista, com 2 equipas extremamente faltosas.
Relativamente ao que foi dito, o lance de Hugo Alcantara com Liedson é penalty claro e indiscutível (o bracinho de Hugo Almeida está no peito do Liedson e afasta-o da bola... o bracinho do Liedson não está lá, embora admita que seja dificil a um arbitro marcar uma falta tão desnecessária, mas que os centrais cometem com muita regularidade). A falta que o Hugo faz é ridicula para um central, e deveria ter sido passível de amarelo.
Queria falar de uma moda que está relacionada com algo que já referi: FC Boavista. Duros, maus, feios (menos na bancada), tudo menos jogadores de futebol, mas para dançar o tango são precisos 2 e o Gil Vicente fez 37 das 62 faltas nesse jogo (se não estou em erro), logo não deve passar incólume à crítica, como parece que está a acontecer. Não é que acredite no dar a outra face, mas se o Boavista joga duro, a verdade é que os seus oponentes em nada contribuem para que se possa punir o anti jogo dessa equipa.
Acho, igualmente, que no futebol que temos, os árbitros cedem muito facilmente a pressões e isso nota-se no comportamento que é dispensado a uns e outros jogadores. Outro exemplo de como são influenciáveis é o facto de que, sempre que uma equipa tem dois jogadores expulsos, mais cedo ou mais tarde, um jogador da equipa adversária acabará por ser expulso (acontece em 70 por cento dos casos)... A reflectir: eduque-se o árbitro, porque o tempo dos justiceiros acabou há muito.
 
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