quinta-feira, agosto 19, 2004
Reflexão_1
Imaginemos a seguinte história:
O filho chega a casa e pede ao pai e à mãe dinheiro para ir ver o jogo da supertaça entre o Benfica e o Porto. Os pais perguntam quanto é o bilhete. O filho responde 20 euros para sócios de cada clube. Os pais dizem-lhe que não podem dar tanto dinheiro, que já lhe pagam as quotas que não são nada baratas (12 euros), que estão em contenção de despesas e que o jogo dá na tv. O filho, triste, diz aos amigos que não pode ir porque não tem maneira de pagar o bilhete do jogo mais a deslocação de carro ou de comboio para Coimbra. Os amigos propõem-lhe fazer o que eles fizeram: Mesmo sem serem sócios do clube que apoiam, conseguiram através da claque que representam, e das quais são sócios (pagam cerca de 8€ por época) bilhetes por 17 euros. Assim, vão na camioneta alugada pela claque (com o dinheiro das quotas ou vindo sabe-se lá de onde), páram numa estação de serviço, roubam cerveja e embebedam-se o que os conduz à violência partindo vidros, ameaçando motoristas, entrando em confrontos com as claques rivais e polícias. Parece exagero, eu sei. Estes incidentes não acontecem a toda a hora, mas...acontecem! E não são tão poucas as vezes...estes adeptos entusiastas, tão entusiastas que chegam a colocar o cachecol do seu clube de modo a tapar o seu rosto (dedicação insuperável) são rebeldes. Rebeldes esses que têm forma de ir ver o futebol sem descontos especiais. É que, no fundo, quem pagou a estes vândalos o dinheiro da diferença para o bilhete que possuem foi o clube da sua claque. Ou terá sido o sócio dedicado que ficou em casa a assistir ao jogo por não ter conseguido bilhete ou por ter o achado muito caro...?
P.S. – Já me propuseram a hipótese de me filiar numa claque do Benfica e falaram-me nas vantagens (algumas aqui devidamente identificadas, faltam outras) de o fazer. Rejeitei, rejeito e rejeitarei. Prefiro pagar as minhas quotas do que pertencer a um grupo de vândalos capazes de cometer barbaridades inqualificáveis.
Um adepto de uma claque não é sócio do clube, ou pelo menos não precisa de o ser para obter este tipo de descontos. Pertence a um grupo liderado, normalmente, por jovens que possuem negócios obscuros e que vivem deles.
A história que contei é adaptada mas acreditem que não anda longe da realidade e até está contada de forma bastante afável...
O filho chega a casa e pede ao pai e à mãe dinheiro para ir ver o jogo da supertaça entre o Benfica e o Porto. Os pais perguntam quanto é o bilhete. O filho responde 20 euros para sócios de cada clube. Os pais dizem-lhe que não podem dar tanto dinheiro, que já lhe pagam as quotas que não são nada baratas (12 euros), que estão em contenção de despesas e que o jogo dá na tv. O filho, triste, diz aos amigos que não pode ir porque não tem maneira de pagar o bilhete do jogo mais a deslocação de carro ou de comboio para Coimbra. Os amigos propõem-lhe fazer o que eles fizeram: Mesmo sem serem sócios do clube que apoiam, conseguiram através da claque que representam, e das quais são sócios (pagam cerca de 8€ por época) bilhetes por 17 euros. Assim, vão na camioneta alugada pela claque (com o dinheiro das quotas ou vindo sabe-se lá de onde), páram numa estação de serviço, roubam cerveja e embebedam-se o que os conduz à violência partindo vidros, ameaçando motoristas, entrando em confrontos com as claques rivais e polícias. Parece exagero, eu sei. Estes incidentes não acontecem a toda a hora, mas...acontecem! E não são tão poucas as vezes...estes adeptos entusiastas, tão entusiastas que chegam a colocar o cachecol do seu clube de modo a tapar o seu rosto (dedicação insuperável) são rebeldes. Rebeldes esses que têm forma de ir ver o futebol sem descontos especiais. É que, no fundo, quem pagou a estes vândalos o dinheiro da diferença para o bilhete que possuem foi o clube da sua claque. Ou terá sido o sócio dedicado que ficou em casa a assistir ao jogo por não ter conseguido bilhete ou por ter o achado muito caro...?
P.S. – Já me propuseram a hipótese de me filiar numa claque do Benfica e falaram-me nas vantagens (algumas aqui devidamente identificadas, faltam outras) de o fazer. Rejeitei, rejeito e rejeitarei. Prefiro pagar as minhas quotas do que pertencer a um grupo de vândalos capazes de cometer barbaridades inqualificáveis.
Um adepto de uma claque não é sócio do clube, ou pelo menos não precisa de o ser para obter este tipo de descontos. Pertence a um grupo liderado, normalmente, por jovens que possuem negócios obscuros e que vivem deles.
A história que contei é adaptada mas acreditem que não anda longe da realidade e até está contada de forma bastante afável...
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