segunda-feira, agosto 16, 2004

Boavista_1

Mais vale já do que deixar para depois...
Pois é, confirma-se: Jaime Pacheco regressou em grande! O ano passado acabou o ano a dizer que os jogadores não tinham qualidade para jogar no Boavista, dispensou mais de metade do plantel e foi buscar tudo de novo. Se virmos o nome das aquisições, pensaremos que o Boavista segue pelo caminho do futebol jogado: Toñito, Zé Manel, Guga, Flores, Carlos Fernandes, Lucas e, claro, João Pinto são alguns dos bons jogadores (tecnicamente) que Jaime Pacheco adquiriu. Mas, o modelo de jogo mantém-se! 4 defesas, 3 médios defensivos e 3 avançados abertos, pontapé para o ar (se bem que menos acentuado que nos outros anos) e pontapé na canela! Pena tenho eu de ver bons jogadores a serem sacrificados neste tipo de tarefas e não poderem desenvolver o seu futebol. Estranho é Jaime Pacheco ter afastado Paulo Turra, Filipe Anunciação, André e outros da mesma "raça", ter ido buscar bons jogadores e incutir-lhes aquele espírito "pitbull" dentro deles...A grande incógnita acaba por ser João Vieira Pinto. O homem que disse ao fisioterapeuta que não fazia aquele exercício que se podia aleijar e limitou-se a fazer uns alongamentos e ir para o duche dá ideia do que pretende do Bessa: voltar ao Bairro da Areosa para perto da família acompanhado da sua namorada (estava na bancada a ver o jogo com o Porto). Duas questões se levantam: onde encaixa João Pinto no modelo de Jaime Pacheco? Nos 3 da frente? Muito difícil...Ou Jaime Pacheco abdica de 3 avançados e recua uma peça do xadrez para nº 10 (a exemplo de Ricardo Sousa com Sanchez) ou então passa a jogar só com 2 médios defensivos e João Pinto fica a ver as bolas a passar por cima da cabeça...De qualquer das formas, o plantel do Boavista tem qualidade para fazer um bom campeonato e atingir a UEFA novamente. Basta acertar na bola e não nas canelas...

Comentários:
Interessante o jogo de ontem, realizado entre as duas equipas da Invicta. O derby , (de pré-época saliente-se), veio confirmar que se o Porto é uma nação, mas deve estar em guerra civil. Para o Boavista, o jogo assumia a importância de se poder reafirmar no panorama futebolístico nacional, como uma força a ter em conta. Daí a intensidade aplicado ao jogo. O FC Porto, como sempre, respondeu à altura. Com qualidade em todos os sectores, os seus jogadores confirmaram o espírito de guerreiros, que bem ou mal, lhes tem valido títulos.
O Boavista deverá encaixar o João Pinto no trio do meio campo, isto se realmente pretender atacar a época com a ambição que apregoa. Isto implica um Frechaut a defesa direito, bem ao estilo de Jaime Pacheco. Penso que a filosofia na construção do plantel denota uma alteração na orientação: Deixa de ser, "bater a todo o custo", e transforma-se em "bater a todo o custo, mas com alguma inteligência". Curiosa titularidade do Helder Rosário, em detrimento do capitão Jorge Silva. Há que bater Jorge, senão...
MAs a maior curiosidade deste jogo prende-se com o FCP. Curiosa combinação Carlos Alberto-Diego. Nuno Valente, responde às interrogações e parece já ter convencido o técnico desta quinzena que deverá ser o titular. Quaresma, um pouco perdido em campo; César Peixoto é opção, antes de Maciel; e o Ninja, foi abatido pelos Rangers...
Será que tudo se encaminha para um onze formado por: Baía; Seitaridis, Nuno Valente, J. Costa, Pepe; Costinha, Maniche e Diego; Carlos Alberto, Quaresma e McCarthy.
Não parece haver segredos, mas isto é sem Derlei e Postiga. Não há rupturas com o passado, e temos homem para se aguentar mais do que 15 dias.
PS: Irá o Boavista herdar um dos homens do ataque do FCP? Hugo Almeida encaixava bem, mas dependendo da táctica, este pode voltar a ser o ano de Fary.
 
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