controvérsia futebolística

O Sporting acaba por ser aquele que arranca com menos exigências e expectativas. Ficou em 3º, não contratou um desiquilibrador no ataque (talvez Pinilla?), o treinador não é reputado e, acima de tudo, pode ter enfraquecido algo que quem está de fora não vê tão bem: o balneário. Muitos dirão que os jogadores em causa já não dão mais, que tinham que saír, mas eram jogadores de balneário e a sua saída pode ter fragilizado um sector fundamental numa equipa de futebol. João Pinto, Paulo Bento e Rui Bento, pelo respeito que os mais jovens tinham por eles e a força que transmitiam serão ausências importantes (as palavras de Rui Jorge provam que os jogadores pensam de forma parecida). Dentro de campo ganha quem corre mais (e eles realmente já não correm muito), mas mesmo assim este pode ser um factor desfavorável ao Sporting. A seu favor, tem a vantagem de manter a mesma defesa no plantel, um treinador que aposta no mesmo modelo táctico, um meio campo com jogadores polivalentes, capazes de desempenhar várias funções no losango definido por Peseiro (Barbosa, Rochemback, Tinga e Carlos Martins). No ataque, ou Pinilla é mesmo bom ou então o Sporting encontrará dificuldades. Douala e Danny desiquilibram nas alas (Danny tb encaixa na posição de nº10), mas o modelo de Peseiro não parece comportar jogadores na linha de raíz. A duvida que se levanta é: onde encaixa Pedro Barbosa (que, mais uma vez, começa a época lesionado)? O lado esquerdo, onde jogou o ano passado, terá Hugo Viana, do lado direito Rochemback. Na posição 10, no lugar de João Pinto, perdendo o ataque mobilidade? Possivelmente...