segunda-feira, setembro 20, 2010

Benfica-2 Sporting-0

Algum Benfica para tão pouco Sporting. Nota-se a subida de forma de Maxi, Javi Garcia e, num plano muito superior, Fábio Coentrão e Cardozo, claramente os homens do jogo. O primeiro pelo que travou de ataque leonino e pelo que construíu no ataque benfiquista (partiu os rins a João Pereira 3 ou 4 vezes, deixando no ar a ideia de que é possível a sua utilização como alternativa válida a Di Maria, desde que atrás tenha um lateral esquerdo de qualidade superior). Quem ainda noto algo preso é David Luíz e Saviola (embora este já a fazer bem as transições), já para não falar em Aimar que voltou a caír fisicamente.
Do lado do Sporting, muita apatia, principalmente dos transportadores de jogo, Matias Fernandez e, num 2º plano, Maniche. Liedson falhou o que não costuma falhar e as alas foram muito mal preenchidas e aproveitadas por Yannick (Peixoto volta a estar em bom plano tacticamente num jogo grande) e Valdez (apesar de este ter sido o mais voluntarioso da equipa, a par de Carriço). As alas do Sporting, ao não funcionarem, impossibilitou os avançados de terem chances de golo. Mas a principal crítica vai para Matias Fernandez que continua a demonstrar um total desconhecimento das zonas onde deve caír para se libertar da marcação e de como pode ajudar os colegas a avançarem no terreno. Tacticamente é muito fraco o que é uma pena porque tem muito bons pés.
Vitória justa do Benfica, num jogo seguro, mais sólido e em crescendo contra um Sporting que nunca sabemos muito bem aquilo que pode produzir durante um jogo e que continua a não mostrar soluções de banco.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Não se metam com o Bicho!

Jorge Costa tinha prometido falar no final do jogo com a Naval sobre os recentes acontecimentos na Selecção e na pouca ajuda dos clubes e assim foi:
“Fico contente, porque não me enganei. Queria aproveitar a ocasião para dar os parabéns aos departamentos médicos de dois clubes portugueses e um estrangeiro”
As recuperações de Varela, Coentrão e Ronaldo que jogaram a alta rotação nos respectivos jogos, deixou indignado Jorge Costa e, diga-se, uma boa parte dos adeptos que andam mais atentos.
Não é a primeira vez que tal acontece com Cristiano Ronaldo e com jogadores do Porto: indisponíveis para a Selecção, mas disponiveis, dias depois, a tempo inteiro para os clubes.
A verdade é que parece que ninguém está realmente interessado em que isto corra bem..

sexta-feira, setembro 10, 2010

Despedimento de Carlos Queiróz

Não irei pegar na história do controlo anti-doping, nem na história de que foi um cenário montado por alguém para despedi-lo.
Interessa-me debater a razão(ões) invocada(s) para o despedimento de Carlos Queiróz.
Tenho a dizer que, a bom exemplo do que se passa hoje em dia na sociedade portuguesa, esta súmula não me convence.
"no dia 14 de Julho de 2010 comunicámos que a FPF cumpriu dois objectivos, não dissemos que foram todos cumpridos. Os objectivos cumpridos foram a qualificação, que foi a sexta presença consecutiva em grandes competições, e por outro lado a presença na fase a eliminar. O resultado fica aquém do que todos ambicionávamos mas foram cumpridos estes objectivos mínimos......face aos últimos acontecimentos, a direcção da FPF decidiu por unanimidade rescindir o contrato com Carlos Queiróz".
Que acontecimentos são esses? 1 ponto em 2 jogos da qualificação? As declarações de Queiróz sobre o castigo que recebeu?
Ou será que os acontecimentos reportam a MAIO 2010?

Conclusão: Carlos Queiróz foi contratado por 4 anos para reformular todas as selecções nacionais. Se o objectivo era reformular, era porque algo estava mal. Se algo estava mal, leva tempo a ser corrigido. Não se pode justificar este despedimento pelo resultado deste processo porque se foi tão grave, o que a FPF tinha a fazer na altura, era ela mesma abrir um inquérito e consequente processo disciplinar ao Seleccionador Nacional. Em MAIO 2010! Demita-se sr. Madaíl.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Jogadores Estrangeiros - hábito ou necessidade?

Saíu hoje no jornal Record uma lista comparando a utilização dos jogadores portugueses com os estrangeiros, durante a época transacta. Aqui fica por ordem decrescente de jogadores portugueses utilizados (à frente a classificação final de cada equipa):
1º Sporting 4º
2º Rio Ave 12º
3º Olhanense 13º
4º Belenenses 15º
5º Académica 11º
6º Leixões 16º
7º Setubal 14º
8º Guimarães 6º
9º Paços Ferreira 10º
10ºLeiria 9º
11ºPorto 3º
12ºBenfica 1º
13ºNacional 7º
14ºNaval 8º
15ºMaritimo 5º
16ºBraga 2º

Numa análise, sublinho, superficial, e se pensarmos nas equipas que mais surpreenderam pela positiva e negativa, constatamos que o "crime" do Braga compensou claramente face à "honestidade" leonina. E, se analisaremos de um ponto de vista geral, quem apostou em estrangeiros, ficou bem classificado.
A verdade é que, quando analisamos a qualidade de alguns estrangeiros que passam pelo nosso campeonato, esta é altamente duvidosa o que deixa no ar a interrogação pertinente:
Afinal os portugueses são bons de bola ou não?


Nota: saíram também a lista de jogadores para a Champions. Em virtude do regulamento de inscrição penalizar equipas que não formam e apostam em jogadores, o Arsenal pôde apenas inscrever 21 jogadores na lista A, sendo que o único inglês que inscreveu foi Walcott...na lista B (menores de 21 anos). Neste caso, a situação é contrária ao nosso campeonato, isto é: as equipas com maior sucesso nos últimos anos (Barcelona e Man Utd) são as que mais jogadores formados no clube apresentam.

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