quinta-feira, novembro 30, 2006

Forum_27



Vamos lá pessoal, aceitam-se palpites! O que teremos no derby de amanhã? O regresso aos golos de Liedson e de Nuno Gomes? Nani ou Simão a resolverem? Como será a luta de meio campo? E as soluções tácticas de cada treinador? Alguém arrisca um onze? E o resultado final?
Muitas perguntas, esperamos as respostas!

terça-feira, novembro 28, 2006

Frente a Frente_2


O desafio é simples: dizer quem é melhor e porquê.
Já "tivémos" que eleger entre Simão e Quaresma, passemos à faceta internacional...
Lampard e Gerrard...esta é dificil, vamos lá ver o que sai daqui!

São dois jogadores pouco comuns em Inglaterra: Jogadores técnicos, os designados box-to-box, mas que se adaptaram a novas funções. Despoletaram, curiosamente ou não, quando treinadores latinos chegaram ao futebol inglês. Se não fossem Benitez, Mourinho e, indirectamente, Wenger, possivelmente hoje Lampard e Gerrard não estariam no patamar de qualidade que hoje lhes reconhecemos. Vamos então à comparação:
A Lampard reconhece-se-lhe uma grande capacidade de remate, seja em que situação fôr. A meia lua do adversário é o local mais habitual para vê-lo em situação de ataque. Esteve em luta pelo título de melhor marcador da Premiership o ano passado até quase final do campeonato, isso diz muito da sua capacidade goleadora e da inteligência que revela em saber estar no sitio correcto. Para além disso, é um trabalhador incansável, capaz de jogar na posição 8 ou ser um 10 à moda de Mourinho (tal como foi Deco). Tem a vantagem de cobrir melhor o espaço e recuperar mais boas que o 8 do Liverpool.
Gerrard aparenta ser mais versátil. Sempre foi conhecido como um típico 8, mas Benitez já lhe atribuíu duas outras funções: 7 e 10. Parece ser a 10 que reúne mais condições. É mais veloz do que Lampard e sabe intervir noutras zonas do terreno que não seja o meio. De bola parada, outro empate técnico: Gerrard é melhor nos cantos e livres do que Lampard, mas não tem sido tão eficaz. Já da marca de castigo máximo, é dificil lembrarmo-nos de falhanços de Lampard, sendo que Gerrard não costuma marcar penalties (tarefa de Xabi Alonso).
Sendo os dois típicos líderes, Gerrard tem a vantagem de ter capitaneado o Liverpool na reviravolta da final da Champions frente ao Milan marcando, inclusivé, um golaço de cabeça. A Lampard falta-lhe um título de dimensão europeia. Na selecção, nenhum dos dois tem tido especial destaque, apesar de ser neles que as esperanças inglesas recaem.
Afinal, qual é o melhor?

segunda-feira, novembro 27, 2006

Superliga_78

Depois de mais uma jornada europeia regressou o campeonato. Com um Porto vindo de uma brilhante e moralizadora vitória em Moscovo, a deslocação ao Restelo era encarada como um obstáculo dificil e os rivais da 2ª circular esperavam uma escorregadela do líder. Não é contudo fácil ver o Porto perder pontos. Mesmo sem Anderson, Jesualdo já achou um onze base, uma estrutura sólida sobretudo no centro do meio campo e um Quaresma revigorado que desiquilibra a todo um instante. Depois há Postiga. Não parece o mesmo jogador que em 3 anos, não consegui marcar sequer 10 golos.
Controlando o jogo, mantendo a posse de bola, impondo o ritmo que mais lhe convinha, o Porto logo no inicio do jogo terá chegado ao golo. Golo esse não validado mas que dá a sensação de ter existido. Não marcou ai, marcou já perto do intervalo, também numa jogada polémica mas que dizem os peritos ter sido legal.
Logo de seguida e pressionado pela vitória do Porto, o Sporting deslocou-se ao campo da Naval. Com Liedson de regresso as expectativas leoninas eram as maiores. Apenas vi a ultima meia hora do jogo mas do que vi, vi um Sporting diferente daquele que vi no inicio da época. Pressionam pouco, perdem muitas bolas e têm claramente 3 jogadores fora de forma: Liedson, Carlos Martins e Nani. Obviamente o rendimento da equipa cai a pique. Depois de Tello na Madeira veleu de novo um lateral esquerdo (desta vez foi Ronny) e de novo na marcação de um livre a resolver o jogo.
Dos 3 grandes, deixei para o fim o Benfica. Vinha de uma vitória com um certo sabor a amargo frente ao Copenhaga (tendo em conta a derrota do Man. Utd) sabendo que um qualquer deslize seria a confirmação do adeus na luta pelo titulo. Começou bem o jogo, com ritmo, velocidade, boas tabelas e Marcos lá foi evitando enquanto pode o golo. Não podia contudo evitar um auto-golo do seu colega. Se o Maritimo até ao golo era pouco mais que inofensivo e onde apenas se preocupava em defender, após se encontrar em desvantagem lá se soltou um pouco e à beira do intervalo numa boa jogada de Marcinho chegou ao empate. Se o golo é bom, também se deve dizer que é um tipico golo sofrido à Benfica !!! Katsouranis e sobretudo Petit são muito fracos quando se confrontam com médios com boa mobilidade e que ora caem para as alas ora aparecem nos espaços vazios sobretudo à entrada da area. Lançamento lateral, Marcinho sai do meio para a ala esquerda, ninguem o acompanha, leva a bola consigo e de fora da area e para não variar com Quim adiantado, dispara um excelente remate que porventura, repito, porventura com um bom guarda-redes posicionado no sitio certo seria defensável. Pensei que o Benfica abanaria muito com o golo sofrido mas isso não se veio a verificar e o caudal ofensivo manteve-se e as ocasiões sucediam-se umas às outras. Só um grande Marcos (talvez estivesse numa de se redimir após o frango da semana passada no remate de Tello) evitou o 2-1 e posteriormente o 3 ou 4-1. No computo geral foi uma vitória justa.
No resto da jornada, parece que o Nacional está de novo uma equipa consistente e chata de ultrapassar, um Boavista que tem bons jogadores (Linz , Zé Manuel, Ricardo Silva, Ricardo Sousa) mas que não engrena nem por nada.
Equipa da Semana: Porto (pela vitória em Moscovo e em Belém)
Jogador da Semana: Ronny (entrou e resolveu!!)
Golo da Semana: Ronny (mas o que é aquilo???? Uma pantufada como à muito não via!!!))

quarta-feira, novembro 22, 2006

José Veiga


É uma das figuras controversas e polémicas do nosso futebol. Desde cedo, o emigrante do Luxemburgo revelou-se como um dos primeiros empresários de futebolistas de sucesso. Ficará para sempre associado à transferência de Figo para o Real Madrid, proveniente do Barcelona. Como dizia, Veiga apareceu quase vindo do nada. E envolto num ambiente, no mínimo, duvidoso. Passou a ser representante dos melhores jogadores nacionais, inclusivamente, de jogadores a nível internacional e ganhou poder nos meandros do futebol. Não perdeu a imagem de mafioso, aliás, apenas a aumentou quando começou a discutir (e a perder) com Jorge Mendes o protagonismo e os passes dos jogadores mais importantes (Quaresma, Hugo Viana, Cristiano Ronaldo).
Entretanto, Veiga afasta-se da gestão de carreiras para passar à gestão desportiva. Dirigente (ou proprietário) do Estoril numa altura também conturbada dos canarinhos. Depois, chegou ao Benfica e gerou controvérsia. Portista assumido há muitos anos, tinha o terrível desafio de voltar a pôr o Benfica na ribalta do futebol português e levá-lo ao título. Consegui-o e tal não facto ninguém lho tira. Para atingi-lo teve muito mérito e os jogadores vêem nele uma referência.
Com estes 2 processos, um de arresto a bens pessoais por dívidas ao Estado (?) e dúvidas relativamente aos contornos de um negócio efectuado na sua presença (e com sua influência?), apenas voltámos à imagem inicial (que muitos não perderam) que dele sempre tivémos...

Isto é futebol!



É o que se pode dizer deste primeiro dia da 5ª jornada da Champions. Ver uma equipa portuguesa ir à Russia vencer por 2-0, uma equipa tricampeã russa, que ainda não tinha sofrido um único golo em 4 jogos para a Champions e que foi cruel o suficiente para derrotar o Sporting no seu próprio estádio numa final da UEFA...Excelente vitória e o apuramento ali tão perto...!
O Benfica defrontava os toscos dinamarqueses e teve 12-15 minutos muito dificeis. Tudo bem, em 2 minutos marcou 2 golos e à meia hora tinha o jogo resolvido. Mas ninguém apaga o início da partida, muito mau e o fim tremido (não pondo em causa os 3 pontos) e vaiado pelos adeptos. Apenas prova que um golo pode calar as críticas mas elas voltam como a maré...
E com o penalty falhado por Saha no último minuto (parabéns ao árbitro pela coragem da decisão), o Benfica tem de vencer em Manchester. Quem antevê um feito histórico, tal como foi em Anfield, vencer o campeão em título?

segunda-feira, novembro 20, 2006

Superliga_77

No teste de fogo, o Benfica cedeu. Vinha de bons resultados e boas exibições, coroadas com goleadas mas, diante de uma prova necessária do seu real valor, o Benfica baqueou. E tudo começou com um erro de Quim a permitir a Zé Carlos, de volta à titularidade, marcar o primeiro. O Benfica não conseguiu reagir mas empatou de bola parada, num deslize de Paulo Santos. O jogo retomava a postura inicial o que indicava que teríamos um Braga mandão e um Benfica sufocado. Em mais um erro defensivo (desta vez Nélson), o Benfica sofreu o segundo num contra-ataque iniciado por JVP (bela partida!) e concluído pelo veloz Maciel. Eram as alas benfiquistas a dar sinal de si. Diga-se que nesta fase via-se que a equipa de Rogério Gonçalves (à imagem do que fez, por exemplo, Petrovic no Boavista-Benfica) tinha bem estudada as movimentações do Benfica: laterais bem cobertos por Cesinha e Maciel, linhas mais recuadas tapadas por Madrid e Luis Filipe muito atento a Simão. O desdobramento era normal, bola em João Pinto, alas a disparar, Maciel por dentro, Luis Filipe pelas costas aproveitando a não descida de Simão. Chegou-se ao intervalo e veio Karagounis ficando Katsouranis no balneário. Má opção de Fernando Santos que tinha em Katsouranis um elemento para desiquilibrar nos lances aéreos, ainda por cima estando órfão de Luisão. Petit também não estava a jogar por aí além e nunca foi capaz de parar João Pinto. O Benfica manteve assim a toada lenta, sem capacidade de servir em condições nem Nuno Gomes, nem Miccoli. A aposta em Paulo Jorge para abrir as alas (por lesão de Nuno Assis) não foi solução (muito mal o extremo, não tem controlo emocional) enquanto que o Braga geria o tempo e a equipa a seu belo prazer: João Pinto (lesionado por Petit) por Wender, Zé Carlos por Castanheira, reforçando o meio campo e deixando o ataque meio vazio preparado para as entradas nas costas dos laterais benfiquistas e, por fim, R.Chaves por Frechaut. Haveria ainda o 3-1 por Paulo Jorge a estabelecer o resultado final que se justifica por se terem encontrado uma equipa motivada frente a uma equipa apática e sem ideias.
Antes o Porto havia ganho à Académica num jogo em que dominou mas foi feliz na forma em que chegou à vitória. Mais uma vez foi Quaresma a abrir o livro e a assistir por duas vezes os seus companheiros. Jesualdo continua na mó de cima, com um teste decisivo para a Champions mas seguro de que a nível interno deverá ter atenção especial ao Sporting de Paulo Bento que continua a vencer em terrenos complicados (apenas sofreu golos em Aveiro) e a pressionar o Porto na frente do campeonato. Desta vez foi Tello a decidir (Liedson já não decide nada?) em mais um jogo de grande consistência e maturidade dos leõezinhos.
No resto da jornada, destaque para a primeira vitória do Aves, pronto para fugir ao ultimo lugar da tabela e para os pontinhos conquistados fora de casa por Setúbal, Naval e Boavista que já joga à Pacheco!

Equipa da semana: Braga (reagiu bem ao desaire de Alvalade e à entrada do novo técnico)
Jogador da semana: João Pinto (35 anos mas ainda muita qualidade espalhada nos relvados)
Golo da semana: Zé Carlos (com ou sem guarda-redes na baliza, dali não é fácil!)
Positivo da semana: a estreia de Rui Patricio (aos 18 anos, uma estreia feliz e prometedora)
Negativo da semana: 983 espectadores em Leiria…
Treinador da semana: Rogério Gonçalves (estrear-se a ganhar ao Benfica não é para todos…)
Triste da semana: Quim (pode ter chegado à altura de Fernando Santos dar o braço a torcer e trocar de guarda-redes, Trappatoni fê-lo e saíu-se bem)

Árbitros_42

Olegário Benquerença ficou aquém do esperado no Braga-Benfica. Sem influência directa nos lances decisivos, em alguns momentos parecia "empurrar" o Braga para a sua área. Mas, em várias situações, foi o Benfica que saíu prejudicado: poupou Maciel e Carlos Fernandes ao segundo amarelo em lances em que cortaram contra-ataques benfiquistas.
No Porto-Académica, o primeiro golo do Porto é precedido de 2 lances de falta: braço de Quaresma e fora-de-jogo de Postiga.
Já o lance de Polga e Marcinho, é nitidamente fora da área. Como habitualmente, Bruno Paixão deixou a desejar, tanto a nível técnico, como a nível disciplinar.

domingo, novembro 19, 2006

Breves_2

- O divórcio publico entre Queiróz e Scolari não faz sentido. Se a Ferguson não lhe agradava que Ronaldo jogasse contra o Casaquistão porque o jogo era fácil, então Ferguson também podia ter poupado o extremo frente ao Southend num jogo teoricamente acessível para o Man Utd e que, por acaso, até perdeu e foi eliminado da taça inglesa. Agora que Queiróz intervenha parece-me excessivo, até porque, apesar de ser português e ser natural a comunicação social querer saber a sua opinião, não passa, para todos os efeitos, do adjunto de Ferguson.
- Aproveitando o embalo de falarmos de técnicos portugueses, Manuel José auto-propõe-se a próximo seleccionador nacional depois de Scolari. Bom, se a auto-proposta de Mourinho tem prazo para nunca antes de 10 anos, será que é legítimo entregar já o dossier-selecção a Manuel José? Ficaríamos com o problema-seleccionador resolvido até 2020...!
- Na eleição dos melhores na gala de confederação do desporto, apenas Rui Costa recebeu um prémio relacionado com o futebol. Menos mérito próprio futebolístico ou o alargar de horizontes e reconhecimento aos de menor visibilidade? E já agora, porque Mourinho não estava nomeado?
- Palermo, Sevilha, Estugarda e Genk lideram ou vice-lideram os respectivos campeonatos nacionais, será o fim da hegemonia dos grandes nacionais como o Bayern, Anderlecht, Brugges, Inter ou Milan?

terça-feira, novembro 14, 2006

Talentos escondidos...


Refiro-me a Heinze e Tinga. Os dois jogadores tiveram uma passagem fugaz pelo Sporting onde nem sempre (ou quase nunca, principalmente o argentino) foram titulares. Sensivelmente, dois anos depois, eram seleccionados para representar as cores do seu país.
Boa prospecção de talentos ou má optimização de recursos?

domingo, novembro 12, 2006

Histórias do Passado_1


Esta história foi-me contada por um colega espanhol e é apenas uma curiosidade. Muito se fala, ainda hoje, do episódio que foi o “rapto” por parte de dirigentes do Benfica aquando da chegada de Eusébio vindo de Moçambique. Os dirigentes do Sporting ficaram com as mãos a abanar e Eusébio ganhou com o Benfica, penso que, 9 campeonatos e 1 taça dos campeões.
Pois, uns anos antes, em Espanha, um episódio singular também aconteceu. Recuperemos então o ano em que chegou Di Stefano a Espanha. Inicialmente, Di Stefano ia ser jogador do Barcelona e faria dupla com Cubala que na altura ainda era muito jovem e tinha um potencial enorme. Mas, Franco que era madridista e apoiava o poder central (se bem que sempre tenha apoiado o desenvolvimento industrial das regiões do País Basco e da Catalunha) negou as intenções catalãs. A razão invocada prendia-se com a não permissão de saída de dinheiro de Espanha só se fosse em benefício das duas partes, leia-se, Madrid e Barcelona. A ideia seria então que Di Stefano pudesse representar o Barcelona um ano e o Real Madrid no ano a seguir, e assim sucessivamente!
A esta sugestão, a direcção do Barça recusou-se a avançar e o caminho ficou aberto para que o Real Madrid contratasse Di Stefano em definitivo.
Afinal, também nuestros hermanos viveram histórias delicadas entre rivais no passado!

sexta-feira, novembro 10, 2006

Carlos Carvalhal

A razão da saída de Carvalhal do Braga pode até estar ligada a razões pessoais e o treinador não querer falar nisso. Mas haverá alguém que acredita nisso? Depois da cena com João Pinto onde Carvalhal foi, segundo o repórter de campo, apanhado a “acatar uma ordem” de um jogador seu, terá condições para continuar chefe de um grupo? E se há razões pessoais para saír de Braga, que razões haverá para ir para Aveiro? Que desilusão mister…

quarta-feira, novembro 08, 2006

De extremos falamos...

É uma questão que cada vez mais tem que ser colocada, e que promete aquecer os próximos tempos: Simão ou Quaresma?

Simão e Quaresma são jogadores com um início semelhante. Jovens lançados na equipa do Sporting, mas que na sua essência são completamente diferentes.

Simão está longe de ser um fantasista. Não é de todo previsível, porque é veloz, tem técnica, qualidade de passe, e na maioria das vezes toma decisões que priveligiam a equipa, a posse de bola. É um jogador que se tiver que rematar à baliza, fá-lo-á e impondo respeito.

Quaresma é um mágico. Uma delícia para quem o vê. Um lance de Quaresma em campo, pode valer 90 minutos de futebol. Ricardo Quaresma é isso tudo. Rápido, fantasista, criativo, dotado de técnica acima da média... Não será inconsequente, como por vezes se quer fazer crer, mas é sobretudo, e muitas vezes ausente. Por vezes esse lance de que falo, pode mesmo ser o único em 90 minutos.

Um treinador que priveligie o rigor, apostará sem dúvida em Simão. Um que não seja avesso ao risco apostará em Quaresma.

Eu tenho por opinião, que a selecção portuguesa (hoje por hoje) não tem propriamente um número 10. Porque DEco está desabituado de ser o 10 puro que era no Porto, e transformou-se no Barcelona num fantástico 8 (assim como era um fantástico 10). Deco defende, Maniche defende, Petit e Costinha defendem. Moutinho e Raul Meireles (quanto a mim, sucessores naturais no meio campo luso), defendem.
Para evitar a excessiva mecanização da equipa, é preciso sapatadas, e estar sempre a jogar para o lado de Ronaldo, não é solução. Penso que a selecção só tem a ganhar com uma aposta efectiva, inequívoca e duradoura em Ricardo Quaresma. Há vicios? Curem-se os vícios. O futebol não é só feito de bons rapazes.
Mas compreendo, e aceito a opção de Scolari, no fundo coerente com tudo aquilo que ele tem decidido até agora. Mas há alguém que neste momento, não prefira ter Quaresma a Simão? É justo não premiar aquilo que Ricardo Quaresma tem feito? E se sim, porquê?

Breves_1

- Gilberto Madaíl irá recandidatar-se à presidência da Federação Portuguesa de Futebol. Ao contrário do que diz Scolari, Madaíl não é o melhor presidente dos últimos 100 anos, mas a realidade é que ninguém pode negar que Madaíl tem feito óptimo trabalho...fora de portas. A organização do Euro-2004, a do Europeu sub-21 e a final da UEFA em Alvalade em muito se devem ao trabalho realizado por Madaíl. O problema é que nós precisamos de alguém virado para dentro, ou seja, alguém que ajude a resolver os problemas internos que temos. Ah, e a história de querer adiar as eleições para depois das eleições na UEFA...sr. Madaíl, assim ninguém tem duvidas dos seus intentos!
- Pensar em Herminio Loureiro para vice-presidente da Federação faz-me supôr que é algo que já estava planeado quando este se candidatou à Liga e soa-me a tacho. O que não gosto nem um bocadinho. A solução não passa por ter membros comuns entre Federação e Liga, mas sim membros independentes...de tudo e todos!
- Pepe quer ir à selecção portuguesa...Derlei também já sonhou com isso e agora vive na Russia. A Liedson já piscámos o olho...Deco não queria e 2 meses depois era português desde pequenino. No fundo, a culpa é nossa. Permitimos que este tipo de assuntos chegue a ser falado de forma séria e depois é isto!
- Scolari "poupou" Ronaldinho na eleição do melhor do mundo (votou em Henry, Káká e Terry) e disse que o astro precisa de respirar. Assino por baixo, que ele é o melhor não há dúvidas mas é demasiada pressão sobre os ombros de quem quer que seja.
- Paulo Costa foi à Ucrânia apitar o jogo entre o Dinamo Kiev e o Shaktior Donetsk, expulsou 3 jogadores e 1 treinador, foi altamente criticado por Mircea Lucescu mas defendido pela federação ucraniana. Um filme já visto por cá...para além do mais, o árbitro internacional disse que, depois de Collina, era ele o árbitro mais conhecido na Ucrânia. Em Portugal, não diremos que é o mais conhecido, mas realmente é o mais falado...

terça-feira, novembro 07, 2006

Árbitros_41


Numa semana onde os árbitros não tiveram hipóteses de ser decisivos dado o desnível nos jogos, houve erros importantes.
No jogo Benfica-Beira Mar, Jorge Sousa foi capaz de expulso Buba por chutar a bola para longe (havia aplicado o mesmo critério a Nuno Gomes minutos antes, aí esteve bem) mas não foi capaz de expulsar Torrão numa falta durissima sobre Miguelito. Premeia-se a agressão em prol da má educação. No lance do 3º golo, Miccoli parece adiantado quando Luisão passa a bola. Ricardo intercepta mas faz auto-golo. Deveria ter sido assinalado fora de jogo a Miccoli? Possivelmente sim por estar junto à área de acção do adversário.
Já no Sporting-Braga, espanta-se como é possivel que Pedro Henriques não tenha expulso Yannick Djaló depois deste agredir Paulo Santos. Relativamente ao lance do terceiro golo, dá toda a ideia que a bola não entra (se bem que não tenha 100% certeza). Estranho é o árbitro assistente garantir que a bola entrou...

segunda-feira, novembro 06, 2006

Superliga_76



Esta semana serviu para provar que há várias formas para se vencer um jogo 3 a 0. O Benfica demonstrou que, com persistência e trabalho, se pode demonstrar que se é superior. O Sporting teve a felicidade de, através de dois auto-golos, arrancar para uma exibição segura e tranquila contra um adversário que se poderia apresentar como complicado enquanto que o Porto beneficiou da fraca qualidade do opositor para cedo marcar a diferença. Fernando Santos já conseguiu fazer com que os jogadores do Benfica não desacelerem aquando de uma situação de vantagem no marcador a jogar em casa. Paulo Bento continua a provar que, mesmo em situação delicada (4 jogos sem vencer) não abdica dos seus ideais (C.Martins outra vez de fora) e Jesualdo demonstra que já apanhou o pulso da equipa e que ultrapassou um ciclo dificil de 7 jogos apenas com uma derrota (em Braga) e um empate (em Alvalade).
No resto da jornada, destaque para o Nacional que, uma vez mais, revela um grande lateral esquerdo (Alonso, depois de Rossato e Miguelito) e um bom goleador (Rodrigo, depois de Adriano e André Pinto). Interessante também a boa forma de Leiria e Maritimo com vitórias forasteiras e a melhoria da Académica. Veremos agora se o Boavista de Jaime Pacheco conseguirá chegar a uma posição mais condizente com o seu valor.


Equipa da semana: Nacional. De volta às boas exibições na Choupana.
Jogador da semana: Postiga continua sempre a subir, sempre a subir...
Golo da semana: Quaresma, parecia que estava a treinar.
Positivo da semana: O que é que foi isso Miccoli?
Negativo da semana: acentua-se o desnível e cada vez mais se torna dificil
Treinador da semana: Ulisses Morais, vencer fora pelo Maritimo não é fácil, vencer dois seguidos é obra!
Triste da semana: Carlos Carvalhal. Depois de dizer em conferência de imprensa que "o Braga estava predisposto a marcar no Alvaláxia", o episódio com João Pinto é lamentável. A gestão de quem entra e sai faz-se com o adjunto, não com o jogador. Caro Nem, bem sei que lutaste para ser o triste da semana...no mesmo lance fizeste penalty e auto-golo e ainda conseguiste ser expulso mas pensa que quem te pôs a jogar foi mesmo o maior triste da semana!

sábado, novembro 04, 2006

Blog da semana_14

http://futeboldeataque.blogspot.com

Este é, sem dúvida, um blog de qualidade. Teve 6 fundadores, um dos quais a Spicedblond, infelizmente faleceu vítima de leucemia. Penso que esse infortúnio terá sido ainda mais uma razão para eles acreditarem neste projecto e se dedicarem ao máximo como forma de invocar a memória da sua amiga.
Têm muita ajuda exterior, são mais de 30 pessoas a escreverem no blog. Os links nas laterais do blog são infindáveis, os assuntos abordados também não acabam (futebol de praia, futebol feminino, enfim, tudo o que mexe com bola!).
Dizer apenas que quantidade não costuma significar qualidade. O Futebol de Ataque vem provar o contrário!
Parabéns e continuação de bom trabalho.

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sexta-feira, novembro 03, 2006

Diego - Jogadores Mal Aproveitados!




Ao longo dos anos vários foram os jogadores que passaram pelo futebol português e que ou passaram despercebidos ou fracassaram por completo.

Várias foram as razões: uns por clara inadaptação ao nosso tipo de futebol, outros por falta de oportunidades, outros porque a pressão e a vontade de deitar abaixo é tanta que acabam por esmagar qualquer. Nisso a clubite é terrivel! Os outros nunca prestam!

No Benfica lembro-me de jogadores como Mostovoi, Stanic, Aldair, Marchena e agora até Luisao , nao verem reconhecido o seu valor! Nunca prestam! Só prestam quando vão lá para fora!

No Sporting, lembro me de Heinze (agora no Man. Utd).

Do Porto só me lembro de Diego. E é sobre Diego que agora escrevo: Chegou a Portugal, com rótulo de vedeta, estrela do Santos, campeão brasileiro, protegido de Pelé. Mas vinha substituir Deco! Que carma!! Tinha que substitui o "Magico", tinha custado 5 ou 6 milhoes e tinha que provar de imediato o seu valor! Tarefa nada fácil!

Pessoalmente acho Diego um excelente jogador e que não foi aproveitado no FC Porto. Não o foi por diversas razões. Carregava o estigma de Deco, havia que adaptar ao futebol europeu, e nem sempre a forma de jogar da equipa se adequava às suas caracteristicas. A posição de nº10 é uma posição muito especifica, que requer que a equipa jogue à sua volta.
Claro que Diego também falhou, mas foi tão mal aproveitado! Diego está em grande na Alemanha, já marcou 6 golos, várias assistências, foi de novo chamado à selecção do Brasil e é (supostamente) cobiçado pelos grandes de Itália! Muito dinheirinho vai entrar nos cofres do Werder Bremen!

Má sorte? Má gestão???


quarta-feira, novembro 01, 2006

B.Munique - Sporting



Como português foi com agrado que assisti à prestaçao do Sporting. Estava claramente a torcer pela vitoria leonina, mas infelizmente esta nao se concretizou. Mas é resultado muito bom, mesmo que tivesse sido perante uma equipa desfalcadissima, com mais de metade da equipa de fora.Numa coisa concordo com António Tadeia (o comentador do jogo e que gosto muito de ouvir): quem viu o jogo, viu um Sporting a dominar o jogo. Quem viu o resumo, ficará com a ideia que o Bayern jogou muito melhor e que falhou vários golos. A realidade é que o Sporting teve apenas 2 oportunidades. Uma foi a tao chorada bola na trave, a qual no entanto resulta de um livre e a outra foi o remate de Moutinho com o pé esquerdo por cima. De resto Kahn teve uma noite santa! Nao fez uma unica defesa dificil.O Bayern, jogando em contra-ataque teve oportunidades de sobra! Umas por cima, outras com Ricardo a salvar, outras com Makaay a ser displicente. Conclusao?? Empate justo!
Uma vez mais pude confirmar 2 coisas: Joao Moutinho é enorme! Que classe!! A outra é a segurança que Ricardo transmite! E nota-se que tem estatuto europeu! Já é reconhecido e isso intimida sempre um adversário. É como dantes quando havia Schmeichel e Preud´Homme. O avançado sabia que estava ali um osso duro de roer e isso acaba sempre por condicionar. Como disse, ontem eu era sobretudo um portugues que estava a torcer pelo sucesso de uma equipa portuguesa e quando via o Bayern a atacar eu mesmo sentia uma segurança porque sabia que estava lá o Ricardo. Eu quando vejo o meu Benfica, a cada pontapé (por mais inofensivo que possa ser) , a cada pontapé de canto, a cada atraso, é um drama! É um suspense ao nivel de um filme de Hitchkok!!
Acredito que se o Sporting empatar em Milao, poderá acabar em 2º. Torço por isso!!

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