sexta-feira, maio 27, 2005

Desilusões_1

As desilusões do campeonato:

1º Fabiano - Quem o conhece do São Paulo sabe que é ponta-de-lança para fazer, num campeonato como o português, mais de 20 golos por época. A alcunha "Fabuloso" não é tirada de empresário, Fabiano é craque e tem pontaria mortífera. Tem também uma personalidade difícil de gerir. Lembro-me de comentar com o Prof. Karlos quando ele chegou que haviam duas dúvidas: quantos golos marcaria e quantas vezes seria expulso...Foi (quase) sempre segunda opção e até Postiga passou à frente nas escolhas do treinador. Um fenómeno estranho e que merece uma segunda chance. Mas Sevilha chama por ele (e Julio Baptista também porque jogaram juntos no Brasil)...

2º Beira Mar - Era um projecto europeu. Vinha o capital inglês, acompanhado de um treinador (Mick Wadsworth) e 2 jogadores (Murray e McPhee). A juntar a isso, a experiência de Srnicek, Beto, Rui Lima e Sandro e a qualidade de Kingsley, Zeman e Tanque Silva. O treinador durou pouco tempo (tal como Manuel Cajuda e Luís Campos), Zeman foi despedido e aquele que era um projecto europeu passou a um projecto de II Liga...pior que isso só mesmo o discurso do presidente Mano Nunes: a pior (ou a melhor se fosse verdadeira) das frases foi mesmo "se o Beira Mar ficar na 2ª metade da tabela saio do clube". E isto foi dito em Janeiro...A II Liga fica bem ao presidente mas fica tão mal ao estádio e ao clube...

3º Luís Campos - Para muitos já não desilude. Mas, efectivamente, este ano foi o da confirmação da desilusão. É que já todos sabíamos que Luís Campos tinha nervoso miudinho algumas vezes e mau perder noutras, mas expressões como "eu tenho tomates" quando invadiu, literalmente, o campo em Barcelos e "os jogadores não entenderam bem a minha mensagem" aquando da passagem em Aveiro deixam qualquer um desconfiado. É tempo de dizer basta a atitudes menos próprias de um treinador que se auto-inflaciona e que alguns ainda compram a conversa...

Revelações_1

1º João Moutinho - Foi, sem dúvida, o jogador revelação deste ano. Tem futebol da cabeça aos pés: é inteligente, tem amplitude no visionamento do campo, sabe mudar de ritmos de jogo, sabe utilizar bem o corpo franzino que tem. Falta talvez um remate de melhor qualidade e um pouco mais de velocidade no arranque. Mas com o tempo chega lá facilmente. Numa altura complicada da época, assumiu as rédeas do meio campo sem se dar por ele. Foi substituto de Custódio e de Rochemback. Ainda deu uma perninha na vez de Hugo Viana e até de Pedro Barbosa. Foi o melhor jogador do Sporting (a seguir a Liedson, claro está!).

2º Manuel Fernandes - Tem um ano a mais que Moutinho, um ano também a mais em termos de Superliga, tem mais força, é mais mexido e "emocional". O seu remate é, no mínimo, inovador e posiciona-se muito bem (tem a dificuldade de ter que cobrir mais espaços por serem só dois a meio campo). Falta-lhe controlar o temperamento e soltar a bola 2 segundos mais cedo. De qualquer forma, foi peça fundamental na conquista do campeonato. Sem ele, viu-se a apatia da equipa em Penafiel.

3º Wesley - Este brasileiro é bom de bola! Não há dúvida! Grande capacidade técnica, óptimo pé esquerdo, remate habitualmente forte e colocado e 14 golos na Superliga comprovam que tem tudo de um camisa 10 à moda antiga. Daqueles que já não se usam. Mas Wesley, aos 24 anos, mostrou que está aí para dar cartas e para o ano será, certamente, o ano da confirmação. A não ser que dê um pulo antes disso...

quarta-feira, maio 25, 2005

Humor_22

José Peseiro conseguiu convencer Polga a jogar o último jogo da época do Sporting. Esse jogo é em Paris com o Hertha Berlim e a forma que Peseiro utilizou foi a seguinte:
"Polga, prometo que te ponho a jogar na FINAL DA TAÇA Amizade! É uma oportunidade única porque, ao contrário da final da UEFA que se joga todos os anos, esta só se joga de uns 4 em 4 anos!"

terça-feira, maio 24, 2005

Análise Superliga_1

O título:

Esta Superliga surpreendeu muita gente. Havia uma expectativa muito forte no início do ano para ver com reagiriam os 3 grandes às mudanças de treinadores. Del Neri, Trappatoni e Peseiro tinham missões iguais mas meios para as conseguir diferentes.
Del Neri tinha um plantel fortíssimo apesar das saídas importantes de P.Ferreira, R.Carvalho, Deco e Alenichev. O Porto reforçou-se igualmente bem com Fabiano, Quaresma, Postiga, Seitaridis e Diego. Eram mudanças bem pensadas: jogador por jogador. Os problemas começaram cedo com Del Neri a sair ainda antes de realizar um jogo oficial. Uma história muito mal contada que Pinto da Costa vem agora explicar (adiante comentarei). Chegou Fernandez com um problema no imediato para resolver: a co-existência com McCarthy. O avançado respondeu com golos na sua melhor fase da época. O Porto era primeiro mas não convencia com o seu futebol. Perdia muitos pontos caseiros, algo pouco habitual nos dragões. Chegou Dezembro/Janeiro e mais mudanças na equipa: Derlei e Carlos Alberto saíam. Era o encerrar do ciclo Mourinho. Fernandez geria como podia um plantel desunido que, mesmo assim, era 1º/2º da Superliga, venceu a Taça Intercontinental e passou à segunda fase da Liga dos Campeões! Fernandez acabou por tomar o mesmo caminho de Del Neri. Sem se perceber ao certo porquê (Pinto da Costa justificou-se com as folgas de fim de ano). Chegou então Couceiro: homem de visão, um gestor de recursos humanos e não só. Pensou-se num projecto de futuro com uma visão mais alargada mas desde cedo se percebeu que Couceiro não tinha perfil para ser treinador do Porto. E os dirigentes, ao que parece, fizeram-no ver isso: “para o ano, serás adjunto de um nome internacional forte” são palavras de Pinto da Costa…Couceiro, orgulhoso e fiel aos seus princípios declinou a despromoção. Andou entre o 3º e o 4º lugar, arredado (para muitos) do título mas foi o último a cair aos pés do campeão Benfica. Couceiro sai do Porto por uma porta normal, nem grande nem pequena. Sai de consciência tranquila mas com uma imagem de não ter sido capaz de unir a equipa. Mas também quem lhe podia pedir esse milagre quando, ainda recentemente, Costinha, Maniche e Seitaridis arrancaram para Moscovo encerrando, definitivamente, o ciclo “conquistas europeias”. Uma época de tons diferenciados para os portistas. Entre a conquista da Taça Intercontinental e o fracasso em todas as outras provas (excepto a Supertaça portuguesa) fica uma ordem de raciocínio muito simples: se Fernandez tem continuado, não teria todas as condições para ser campeão? Se o Porto procurou disciplina e estabilidade com Couceiro, porque lhe ofereceu um trabalho temporário? No final, e depois de 2 anos geridos por Mourinho, parece que Pinto da Costa se esqueceu como se fazia a gestão de um clube recheado de sucessos…

Trappatoni tinha outros meios: substituía o intocável (para os adeptos) Camacho e tornou-se intocável (para a imprensa). O seu curriculum justificava-o, o futebol jogado veio-se a comprovar que não. As mexidas não eram muitas: saiu Tiago, Andersson e Fernando Aguiar (de relevo) e chegaram Quim, Dos Santos, Paulo Almeida, Bruno Aguiar e Karadas. O Benfica precisava de grandes nomes mas contratou…suplentes. Aos poucos Trappatoni lançou-os para a equipa titular: Karadas foi o primeiro mas cedo se percebeu que não era opção muito válida. Nuno Gomes e Mantorras estavam a regressar. Depois foi Dos Santos que foi uma agradável surpresa. Roubou o lugar a Fyssas e mereceu a titularidade. Quim também roubou o lugar a Moreira e, para desagrado de muitos, soube merecer a confiança que lhe foi depositada. Mas, na realidade, Trappatoni dependia da prata da casa que, por esta altura, já estava no clube há tempo suficiente para se sentir um balneário forte. Miguel, Luisão, R. Rocha, Petit, Simão e Nuno Gomes lideraram a equipa que, aos solavancos, chegou ao fim como campeã. Foi com um 11 base (já depois da chegada de Nuno Assis) e com 3-4 opções de banco habituais (João Pereira, Bruno Aguiar, Mantorras, Karadas) que o Benfica, no meio das suas visíveis limitações (plantel curto, lesões importantes), conseguiu segurar as pontas e chegar ao final com o título nas mãos. A vantagem que chegou a ter de 6 pontos parecia não ser suficiente para um calendário final tão difícil, mas com a organização cuidadosa de Trappatoni foi possível atingir um objectivo que parecia difícil de conquistar. Nos momentos decisivos, o Benfica falhou pouco (na Supertaça com o Porto e na Rússia com o CSKA). Fora esses momentos, a alegria de jogo foi fraca mas equilibrada. Trappatoni jogou em função das limitações que possuía (os 4-1 no Restelo são prova do peso dos titulares na equipa) e ele mesmo reconheceu que, no início do ano, não pensava ter condições para chegar ao título…

No campo inverso, estava Peseiro. Afinal, assumiu desde cedo a candidatura ao título, mas acabou por falhar nos momentos decisivos. Foi um pouco o contraste do Benfica de Trappatoni. Começou a época (teoricamente) como 3º candidato, mas jogou alto e lançou-se com todas as armas para o campeonato e UEFA (objectivos assumidos por todos no clube no início do ano). Da equipa, notavam-se os ingressos de Rogério, Enakharire, Douala, Pinilla e da jovem promessa Moutinho (apareceu a meio da época), tudo isto para colmatar as saídas de João Pinto, Paulo Bento, Lourenço e Silva. Os primeiros resultados foram negativos mas Peseiro prometeu sempre bom futebol da sua equipa. Efectivamente, conseguiu desenvolver um futebol ofensivo harmonioso e bonito. Mas o futebol joga-se com duas balizas e Peseiro esqueceu-se da sua…nunca soube cobri-la em condições e apenas o tentou em dois jogos: frente ao Porto com 9 jogadores e na Luz onde, aí sim, teve algum azar. A partir de certa altura, quando Trappatoni via regressar os titulares lesionados e Couceiro tentava arranjar um 11 fixo, Peseiro iniciava a rotação de um plantel cansado mas em todas as frentes. Primeiro fugiu a Taça de Portugal num jogo em que teve tudo para ganhar e não o conseguiu (esteve em vantagem no prolongamento) e, mais tarde, numa só semana, o Sporting perdeu campeonato (igualmente na Luz) e taça UEFA (na sua própria casa). Depois de um bom trabalho ao longo do ano (apesar das oscilações pela falta de motivação contra equipas mais pequenas), tudo caiu por terra a 15 dias do final da época. O problema de Peseiro não é a derrota no campeonato e na UEFA (apesar das marcas que tais percas deixam), é a gerência do balneário. Já Rochemback tinha reclamado no Dragão, quando chegamos à ponta final e vemos que o maior desgosto de Rui Jorge não foi perder a final da UEFA: foi não jogá-la, que Douala queria jogar mais tempo do que aquele que joga, mesmo estando em condições físicas deficitárias, que Polga não tem condições psicológicas para jogar um último jogo do campeonato “apenas” porque perdeu 2 títulos no espaço de uma semana. Isto é um problema de liderança e de balneário. Da mesma forma que, fez há pouco tempo um ano, José Peseiro e Carlos Queiroz perdiam o balneário do Real Madrid…

segunda-feira, maio 23, 2005

Superliga_35

Chegamos ao final do campeonato mais emotivo dos últimos anos onde, ao contrário de muitas das vezes, definiu-se primeiro quem descia do que quem era campeão. Couceiro nem andou longe do seu prognóstico de que o campeonato se decidiria nos últimos 10 minutos. Afinal, não se decidiu porque o golo da Académica apenas confirmou a vitória benfiquista. Esse golo confirmou também que, nos momentos decisivos, nem Porto nem Sporting (frente ao Benfica) não souberam superar a linha ténue entre os campeões e os vencidos. Sabe-se que o Porto dependia da vitória do Boavista (que não chegou a acontecer), mas também teria de ganhar o seu jogo. E nem isso conseguiu…o Sporting também não aproveitou o deslize azul e branco e sofreu uma humilhante derrota em casa frente ao Nacional que conseguiu o feito histórico de marcar 8 golos em Alvalade e no Dragão! Fim de época terrível para os de Alvalade. Mas, o grande vencedor da jornada (e do campeonato) é o Benfica de Trappatoni. Nem mesmo sofrendo o golo do empate 5 minutos depois de se posicionar em vantagem, abanou a postura dos jogadores frente a um Boavista que apenas assustou de bola parada porque em termos de futebol corrido demonstrou ser muito débil. O Benfica sagra-se campeão, não por ter sido a melhor equipa do campeonato, mas por ter sido a menos má. Foi durante 18 jornadas líder e foi a que menos se mostrou inconstante. Com um plantel puxado até aos limites (pouca rotação de jogadores), Trappatoni conseguiu um feito notável, mesmo apesar da baixa marca de pontos.
No resto da jornada, destaque para a vitória do Moreirense no derby do Minho e para as derrotas caseiras de Leiria e Penafiel. Carlos Brito despediu-se em grande de Vila do Conde e bateu Vítor Pontes que também sai, mas pela porta pequena.

Equipa da semana: Benfica
Jogador da semana: André Pinto
Golo da semana: Nei

quinta-feira, maio 19, 2005

Selecção_3

Quando Figo decidiu afastar-se da selecção ficou a ideia no ar de que o objectivo seria voltar a tempo de participar no Mundial-2006. Ora, se o objectivo era esse, Figo só precisava de voltar em Setembro-Outubro para não parecer muito oportuno. Figo volta mais cedo (segundo essa ideia) e fica a ideia no ar que tal sucede porque está fora do 11 do Real Madrid. O problema desta saída/reentrada de Figo é que as ideias ficam no ar e ninguém as "pousa". Eu parto do princípio que o regresso de Figo se deve ao estatuto de suplente no Real, à mais que provável saída de Madrid e à necessidade de dar o passo seguinte (novo clube) firme e seguro. Como ninguém desmente esta ideia, baseio-me nela para pensar no regresso de Figo...

Sporting_6

Semana difícil para os leões que perderam frente ao rival de sempre as hipóteses de serem campeões nacionais e 4 dias depois a possibilidade de vencer no seu próprio estádio a taça UEFA pela primeira vez na sua história!
Azar pensarão uns, o de sempre pensarão outros. Eu creio que há que ter em conta vários factores nesta situação: frente ao Benfica havia o cansaço, a ausência de Liedson, a falta de informação sobre o deadline para o título e a possibilidade de ganhar a taça UEFA uns dias depois, naquela que poderia ser a noite mais bela da história do Sporting...
Para a final da UEFA voltou Liedson, mas a surpresa da perda do campeonato e o (des)equilibrio defensivo da equipa vieram ao de cima. As mudanças no 11 não me espantaram muito. Estranha-se um pouco Miguel Garcia e Rogério de início, mas o brasileiro descansou com o Benfica e Miguel Garcia foi quem pôs o Sporting na final (prémio merecido terá pensado Peseiro). Tello deveria ter sido titular, mas no meio campo. Meio campo esse que tinha que ter Barbosa (pela braçadeira e experiência), Roca (só pelo nome e capacidade para resolver sozinho, porque está de rastos), Moutinho (por tudo que se possa pensar) e...outro homem: Custódio, Rogério ou Tello. Mas como a equipa não estica, Rui Jorge está com os bofes de fora e Paíto não se sabe posicionar, desceu Tello e entrou Rogério. O pêndulo Custódio fez falta para deitar um olho a Daniel Carvalho. E é aqui que se conclui que José Peseiro falha redondamente num aspecto: não estuda as equipas adversárias! Não há trabalho a esse nível. Custódio a deitar o olho a Daniel Carvalho seria mais cuidadoso. Que ninguém coloque em causa o futebol ofensivo do Sporting. Porque este é bom. O problema do Sporting é a recuperação defensiva. O terceiro golo, por exemplo, não é obra do acaso. Realmente Rogério falhar é azar. Mas o golo sofrido é falta de atenção e de concentração. 3 homens no meio campo adversário e Enakahrire atrás?? Bola nas costas do lateral e...golo. O Sporting perdeu como qualquer equipa dita grande não se prepara para enfrentar uma equipa dita pequena: sem estudá-la nos seus pontos fortes e fracos.

P.S. - O Sporting em 4 dias perdeu 2 títulos. Frustração para todos, mas de cabeça fria podem-se fazer várias análises: uma delas diz-nos que o Sporting conseguiu um feito inédito de chegar à final da UEFA (como Portugal na final do Euro). O problema foi encontrar pela frente uma equipa que está destinada a joagr finais: é fria e calculista. E tal como Portugal, o Sporting morreu na praia...

terça-feira, maio 17, 2005

Humor_39435

Adepto do Sporting para um adepto do Benfica:

-Já falaste com o teu redes?
-Não, falei com o teu.

Contas_1

Muitos benfiquistas fazem contas nesta altura. Para alguns tudo lhes parece tão simples como não perder no Bessa mas há outros que vão mais além e se interrogam: E se tivesse sido assim?
- Aquele golo do Rio Ave ao caír do pano se não tem entrado... (os defensivos)
- Se o Olegário não tem anulado o golo do Petit com o Porto... (os árbitros de bancada)
- Aquela derrota em casa com o Beira Mar não cabe na cabeça de ninguém... (os ofensivos)
- Se o Rio Ave fosse investigado... (os loucos)
- Se a Académica ainda não tivesse garantido a manutenção e precisasse de pontos... (os calculistas)
E os portistas que pensam naquele empate em Moreira de Cónegos como o caminho que os conduziria à felicidade...o Benfica teria de ganhar no Bessa e aí seria diferente. E se não tivéssemos perdido tantos pontos em casa? E se a mãe do Fabiano não tivesse sido raptada? E se o Pinto da Costa não tem vendido metade da equipa? E se o Maniche não tivesse tanto tempo lesionado?
Enfim, as contas são imensas (muitas delas sem fazer sentido), mas na realidade o Benfica tem muito para ser campeão. O estádio estará vestido mais de vermelho do que de preto, o Boavista não ganha há 5 jogos, tendo a última vitória acontecido com o...Porto em casa. Basta um empate...Mas jogar no Bessa não costuma ser fácil para o Benfica que este ano fora de casa tem tido um desempenho muito fraco (25 em 48 pontos possiveis). Por outro lado, é preciso também não esquecer que a Académica já empatou em Alvalade e o Porto só perdeu menos um ponto em casa do que o Benfica fora! Enfim, num campeonato destes, tudo pode acontecer nestes duelos finais! Espantaria alguém o Benfica perder no Bessa e arriscar-se ainda a ser 3º?
A cidade do Porto estará sob alta tensão e apenas temos uma certeza para as quais não são precisas contas:
De Domingo não passa. Teremos novo campeão nacional, com a pontuação mais baixa de sempre e na Superliga mais disputada dos últimos 15 anos!

segunda-feira, maio 16, 2005

Derby

Jogo pobre. Tanta emoção em seu redor e tão pouco futebol dentro das 4 linhas. O primeiro tempo foi mau demais. O Sporting estava recuado, Sá Pinto era a 5ª unidade de meio campo enquanto defendiam, Douala não conseguiu fazer uso da sua velocidade através das diagonais, Roca não teve muita força para levar a equipa para a frente. Moutinho e Barbosa surgiram trocados em relação ao que seria mais lógico acontecer. Do lado do Benfica, Nuno Assis recuou um pouco no terreno, Geovanni demorou a aparecer, Miguel (condição física sofrível) andou escondido e Nuno Gomes completamente engolido pelos centrais. Centrais esses que estavam a jogar bem. Beto e Polga (este apesar dos dribles a mais) fizeram boa exibição mas o problema do Sporting foram as faixas laterais on de Miguel Garcia e Rui Jorge abusaram das faltas. Geovanni e Simão eram as armas do Benfica para desiquilibrar e ganhar faltas. Ainda assim, a melhor chance de golo foi de Douala que, depois de um ressalto, isolou-se perante Quim e permitiu a (grande) defesa deste.
No segundo tempo, Simão começou por falhar escandalosamente (grande defesa de Ricardo) uma oportunidade logo aos 47'. O Sporting subiu um pouco no terreno, proporcionou boas defesas a Quim mas foi Simão que voltou a falhar em frente a Ricardo (e com Geovanni sozinho ao lado). No banco, Trappatoni não mexia um centímetro a táctica inicial e Peseiro fazia a gestão habitual entre os 60' e os 70'. Tirou Rui Jorge (a velocidade de Geovanni nunca o deixou descansar), Douala (uma lástima) e Roca (cansado, muito cansado) para lançar Tello, Pinilla e Hugo Viana. O publico pediu Mantorras, Trappatoni fez-lhes a vontade (aos 78'!) mas o angolano não resolveu. Foi sim Luisão (ou terá sido Ricardo?) que desiquilibrou o jogo num lance polémico mas onde não se vislumbra Luisão a tocar em Ricardo. A partir daí, Trappatoni mexeu o que pôde (Alcides e João Pereira para fechar a sua defesa) mas não houve mais futebol porque o tempo perdido pelos jogadores do Benfica foi demasiado. Beto perdeu a cabeça, Polga também e o Benfica pôs fora da rota do título o Sporting que parecia mais preocupado com a final da taça UEFA (a julgar pelas declarações de todos no final da partida).
Resultado que se aceita, a castigar a inoperância do Sporting, mas o empate não ficava mal a um jogo pobre em termos de futebol.
Paulo Paraty esteve ao seu nível: condescendente a nível disciplinar, razoavelmente bom a nível técnico. De espantar a não amostragem do amarelo a miguel garcia (escolham uma falta por trás sobre Simão), a nenhum jogador do Benfica por queimar tempo e o vermelho a Beto (por entrada a Nuno Assis).

Reflexão_12

Douala em declarações após o derby da Luz:
“Não sabia que se perdêssemos hoje não éramos campeões. Não tive tempo para fazer as contas do título."
Será que a cabeça dos jogadores estava só virada para a final da UEFA?

domingo, maio 15, 2005

Árbitros_20

Cheguei a pensar nem falar sobre o tema Árbitros, acontecesse o que acontecesse. Paulo Paraty estava tão debaixo de fogo como Douala ou Nuno Gomes. Não podia falhar! E diga-se de passagem que, apesar do modo ligeiro como (sempre) costuma apitar, teve uma actuação positiva. Bem no lance do golo de Luisão (apesar de ter hesitado...pudera,até eu hesitei!), queria só referir 2 ou 3 coisas que achei inaceitável:
- Miguel Garcia não ter levado amarelo o jogo inteiro.
- Depois do golo de Luisão não ter havido nenhum amarelo a jogadores do Benfica por demorar tempo na reposição de bola.
A um outro nível porque não é de fácil julgamento:
- A entrada de Beto a Nuno Assis não deveria ter sido castigada de modo tão ligeiro (vermelho directo era o exigido).
De resto, erros de pormenor mas esteve bem melhor do que a qualidade de jogo demonstrada pelos dois conjuntos.
Quanto ao jogo do Porto, parece que McCarthy domina com o braço mas quem tem de julgar o lance é o árbitro auxiliar, dado o mau ângulo de Paulo Costa.

Superliga_34

A uma jornada do fim, apareceram (finalmente) os primeiros eliminados na luta pelo título: Sporting e Braga sucumbiram e resta a luta entre Benfica e Porto para decidir quem será o campeão 2004/2005. Apenas uma certeza: de hoje a 8 dias, a cidade do Porto contrastará entre a alegria e a tristeza. Passemos à jornada:
As tendências no que diz respeito à descida confirmaram-se: Moreirense e Estoril espernearam, ainda pareceram ter uma palavra a dizer relativamente à manutenção mas Nandinho destruíu o sonho dos dois. À mesma hora discutia-se a Europa entre Guimarães e Boavista. Os boavisteiros não demonstraram futebol suficiente para os minhotos e Barny somou a segunda derrota em outros tantos jogos. Manuel Machado consegue um feito notável depois de toda a inconstância da sua equipa (e dele próprio) patenteada durante toda a época. O treinador demissionário, desde que se assumiu nessa posição, recuperou de uma desvantagem de 11 pontos para o Boavista. Notável.
Pouco depois, chegava o jogo grande da ronda, da época e da 2ª circular dos últimos 11 anos. Acabou por não ser tão decisivo como seria de esperar. Isto porque o Porto ganhou e adiou a vitória do Benfica que bateu o Sporting de forma justa mas muito cautelosa. Se Peseiro jogou pelo seguro (Douala sozinho na frente, Sá Pinto a fazer muito jogo com Roca e Barbosa), Trappatoni também não mudou a forma de estar: Nuno Assis ligeiramente mais recuado, alas bem abertos e soltos a receberem as bolas um pouco mais à frente e muitas faltas ganhas aos laterais leoninos. Tinha mesmo de ser de bola parada e bem perto do fim. A fífia de Ricardo (estava a ser dos melhores em campo, a par de Quim) afastou os leões de lutar pelo título. Para a última jornada ficam as resoluções mais importantes: o campeão, o acesso directo à Liga dos Campeões e o clube com acesso à pré-eliminatória dessa mesma competição. O Benfica parte como favorito, mas atenção que a deslocação ao Bessa é perigosa. E festejar de alguns adeptos (os tristes da semana) antes de tempo pode causar dissabores à equipa que joga melhor quando não tem tanta pressão em cima. O Porto tanto pode ser campeão como ser 4º e ficar fora da Liga dos Campeões! Assim está a ser a Superliga mais disputada de que tenho memória!

Equipa da semana: Benfica
Jogador da semana: Nandinho
Golo da semana: Nandinho

sexta-feira, maio 13, 2005

Apito Dourado_1

Não é a melhor altura para começar a falar neste assunto no blog. É a semana do derby, eu mesmo não alinho muito na teoria da conspiração e até o jornal "A Bola" prometeu silêncio em relação a polémicas, mas é inevitável falar nisto. Já todos sabemos que as alegadas fundamentações contra o Porto do processo Apito Dourado se baseiam num jogo dirigido por Jacinto Paixão num Porto-2 Estrela Amadora-0. O Porto tinha 5 pontos de vantagem na altura sobre o 2º classificado Sporting e continuava a ganhar jogos atrás de jogos. mas eram só 5 pontos de diferença...
As declarações de Jacinto Paixão à TVI tornam um presumível inocente, ou num analfabeto ou num fraco mentiroso. Senão, vejamos:
Jacinto Paixão diz que chegou ao hotel depois do jogo e estavam lá 3 meninas à sua espera. "Corri com elas e, a partir daí, não sei o que se passou. Mas não tive relações sexuais". Fico mais descansado então.
O que não tranquiliza ninguém é o facto de Reinaldo Teles estar a jantar no mesmo restaurante de Jacinto Paixão e ter levado a equipa de arbitragem de volta ao hotel (os táxis estão mesmo caros). O pobre alentejano argumenta:
"Quando acabou o jogo, disse para nós o acompanharmos (Reinado Teles) e, depois do jantar, levou-nos ao hotel. Caí numa cilada, sem saber de nada". Ficamos a saber também que Reinaldo Teles é agente policial e que faz a ronda nocturna ajudando turistas ingénuos.
No meio disto tudo, jacinto Paixão conclui que ele e os seus árbitros auxiliares achaaram tudo uma brincadeira de uns amigos de Évora que tinham viajado com eles (mas não eram só 3 meninas) e se Pinto da Costa e António Araújo (outro arguido do processo) "combinaram alguma coisa, então que sejam punidos".
Por fim, admite erros normais no jogo e termina dizendo que o Porto já tinha cerca de 9 pontos de vantagem sobre o 2º classificado. Não é muito bom de contas, o que pode ajudar a provar que ele é mesmo...analfabeto. mas eu vou mais pela outra versão...

Porto_10

Está quase...pensará Pinto da Costa. A fase pós-Mourinho fica praticamente encerrada depois da saída de Costinha e Maniche. Afinal, de todos campeões da Europa, os únicos que ainda tinham mercado (também há McCarthy mas não se sabe ao certo porque não chegou a saír). O Porto encerra, definitivamente, um ciclo (ficam Baía, Jorge Costa, Pedro Emanuel, Nuno Valente e Bosingwa), faz um encaixe significativo de dinheiro (a equipa campeã da europa rendeu cerca de 100 milhões de euros) mas também gastou 40 milhões em busca de um novo modelo. Modelo esse que já foi mexido (saíram Pittbull, Rossato, Paulo Assunção, Hugo Leal) e que não parece muito coerente (demasiados "jovens brasileiros inconscientes").
No fundo, o Porto faz um óptimo negócio: vende Costinha, o jogador protótipo de Mourinho por 4 milhões e Maniche que esteve um ano inteiro sem fazer nada por 16 (!!!) milhões. Financeiramente, negócio ao nível do melhor de Pinto da Costa. Desportivamente, é "assim-assim". Ibson pode substituír Maniche e Bosingwa pode substituír Costinha. É preciso ver que já não há ilusões internacionais, apenas nacionais. E se, numa época destas, ainda estão na luta (matemática) pelo título, para o ano aparecerão novamente como candidatos ao título. Com ou sem Couceiro...

quarta-feira, maio 11, 2005

Forum_10

Uma dúvida para Sábado:
Teremos o Peseiro de sempre, apresentando um esquema ofensivo e "mandão" ou o Peseiro que "respeitou" o Porto com 10 e depois com 9 e não mandou a equipa em busca da igualdade no encontro directo?

Cenários_1

Esta é a semana dos cenários. "Se isso acontecer, somado àquilo...temos isto!" As contas fazem-se para o campeão, o acesso à Liga dos Campeões e à UEFA e pela permanência. Comecemos por aqui, num cenário mais nítido: o Estoril (pior equipa da Superliga a jogar fora de casa) não ganha em Setubal OU o Gil Vicente vence o Belenenses. Contas arrumadas. Porque o Moreirense também dificilmente vencerá a Académica. O mais bem classificado joga em casa, quem precisa de ganhar, joga fora...
Na cidade do berço joga-se o 5º lugar: a vitória dos minhotos garante-lhes o lugar mas os rangers do Bessa não estarão muito para aí virados. Apesar disso, terão de vencer o Benfica para garantirem a 5ª posição. E o Benfica precisará de pontos nesse jogo (para ser campeão ou ter acesso directo à Liga dos Campeões). Se não for agora, será na última ronda.
Quanto ao campeão, para mim não há grandes dúvidas. Quem vencer o derby, sagra-se campeão! Porque o Porto não ganhará ao Rio Ave e mesmo que ganhe, dificilmente chegará ao trono. Agora é provável que possa atingir o 2º lugar (continuo a achar que o destino ainda é o 4º posto). O Porto só poderá ser campeão de uma forma: vence os dois jogos, Benfica vence o Sporting mas perde no Bessa. Improvável.
O Sporting é o que se apresenta mais à vontade: um empate basta-lhe para "poder" ganhar ao Nacional e arrumar as contas do título. Sabendo também que o Benfica tem de vencer num campo onde ganhou uma só vez nos últimos 10 anos (creio eu). A motivação é extra face à final da taça UEFA mas o cansaço e algumas ausências podem prejudicar (embora ultimamente tenham sempre ultrapassado esses obstáculos, ao contrário do Benfica).
Outro cenário passa pela vitória do Porto em Vila do Conde e empate no derby. Porto a um ponto da liderança mas a precisar de ganhar e de 2 escorregadelas dos rivais...e se não venceram o Moreirense quando mais era preciso, não batem facilmente o pé ao Rio Ave e à Académica.
Por isso, creio que o Benfica-Sporting será mesmo o jogo do título. É que, se der empate, temos campeão decidido...

Forum_9

Será que o Sporting vai propôr ao Nacional antecipar o jogo, tal como fez com o Pampilhosa da Serra, em troca da receita desse mesmo jogo para que Liedson possa jogar frente ao Benfica?

terça-feira, maio 10, 2005

Estrada para o Título

Não há grandes dúvidas: É a segunda circular.
11 anos depois o derby da segunda circular decide o título (ou não...). Chegamos ao jogo decisivo com algumas dúvidas, sobre o que poderá acontecer e o que poderemos esperar de cada contendor. Antes de mais, com o empate de Domingo, o FCP retirou uma grande pressão que poderia haver sobre este jogo e que basicamente se traduziria no seguinte: Teria de haver vencedor – era óptimo para o espectáculo.
O Benfica chega a este jogo atrás do Sporting, e a ter obrigatoriamente de vencer este jogo. Qual a melhor abordagem que o Benfica poderá adoptar? O Benfica é a melhor equipa em portugal nos lances de bola parada. Tem jogadores que batem bem os lances (bolas tensas) e jogadores que se elevam bem no meio de adversários para finalizar. E curiosamente isso vai de encontro à grande fraqueza do Sporting – o jogo aéreo. Conseguirá o Benfica fazer das fraquezas, força? Como assim? É simples. O Benfica não tem um grande ponta de lança (é óbvio). Não tem alguém que por si só possa por completo desbaratar a defesa leonina (neste particular, já nem o SCP o tem), logo Trapatonni só tinha a ganhar com a entrada de Karadas (riam-se, mas é assim mesmo) e com o bombear de bolas para a área de Alvalade. Polga e Ricardo falham muitas vezes por jogo... É mais provável Karadas aproveitar essas deficiências aéreas do que Nuno Gomes (a não ser que os erros sejam daqueles de palmatória... aí Nuno Gomes tb serve). O Benfica tem de abdicar de Assis. Ou então aumentar exponencialmente o seu rendimento. Precisa de apostar em Bruno Aguiar, mas não para defender. E não vale a pena ao Benfica querer fazer tudo depressa. O Benfica tem de ser fiel ao seu estilo. Ganhar vantagem nas alas para cavar faltas e apostar tudo nos lances de bola parada. Se eu tenho uma mina de ouro inesgotável, para quê procurar empréstimos bancários?
Quanto ao Sporting... O Sporting vê-se na surpreendente posição de poder empatar o jogo. Ou seja, isto é mau. Basta ver o historial desta superliga. E é mau porque o Sporting vai certamente abordar o jogo na expectativa (toda a gente o espera, e o contrário seria golpe de mestre). Vai esperar para ver no que dá. E isso poderá ser suficiente para o Benfica se adiantar no marcador (aposto que a haver golos e se o SCP adoptar esta postura, repito o primeiro a marcar será o Benfica). Não vai levar o jogo ao Benfica (até a sua própria condição físisca desaconselha isso mesmo). Terá o Sporting capacidade para ser calculista? Não o tem demonstrado. É muito melhor quando corre atrás do prejuízo, portanto o que vale para o Benfica tb vale para o Sporting – jogue na sua mina de ouro. Recolha a bola, troque-a para a frente, cruze o posicionamento das suas unidades, e espere que Liedson apareça (ah, desta vez não dá), digo que Pinilla apareça. O Sporting é um mar de interrogações à entrada para este jogo:
1- Quem está em condições de jogar?
2- Esperamos pelo Benfica?
3- A sério que podemos empatar?
4- Mas nós sabemos jogar para isso?
5- Era mais fácil estar no prejuízo...
Portanto a primeira questão que se lança em semana de título é: Que atitude terão Benfica e Sporting?

Árbitros_19

Esta semana nem vi os jogos com muita atenção, nem vi ao pormenor o trabalho dos árbitros. Mas posso sempre comentar alguns factos que ocorreram:
Comecemos pelo Penafiel-Benfica onde o sócio (ou não) do Benfica Pedro Proença fez uma exibição positiva, mas onde, em caso de dúvida, decidiu a favor do Penafiel. No lance de N'Doye com Simão, a carga de ombro é feita nas costas do extremo encarnado. Falta discreta e bem disfarçada por N'Doye, mas houve penalty. De difícil julgamento dentro de campo. No lance de Geovanni, o defesa toca a bola antes de tocar no joelho do brasileiro. Para mim foi desarme limpo. O abraço de Nuno Diogo a Mantorras faz lembrar o de Ricardo Rocha a Moses. Como a bola não está por perto, não considero penalty. Por fim, Wesley bem tentou ser expulso ao agredir Petit e entrar a pés juntos noutro lance mas Pedro Proença não lhe quis dar o segundo amarelo. No global, actuação positiva mas marcada por 2 erros: não expulsão de Wesley e penalty por assinalar sobre Simão.
No Moreirense-Porto, Bruno Paixão voltou ao seu nível medíocre. No primeiro tempo o árbitro auxiliar parecia o líbero do Moreirense, assinalando foras-de-jogo inexistentes ao ataque portista. No segundo tempo, Bruno Paixão apitou mais em favor do Porto e conseguiu não dar o amarelo a Jorge Costa (o capitão portista impõe mesmo muito respeito aos árbitros). Resta saber se a expulsão de Quaresma, por palavras, terá sido correcta.
Por fim, o Sporting-Guimarães não vi o jogo, apenas a parte final do resumo onde Liedson vê o amarelo. Apenas uma dúvida: o que passou na cabeça do melhor marcador da Superliga?

Superliga_33

E ao fim de 8 jornadas de liderança isolada do Benfica, o Sporting igualou (e ultrapassou) os encarnados. Durante esse período, o Sporting venceu Porto, Boavista e Braga e encontra na próxima jornada o Benfica. Nas últimas 6 partidas, o Benfica conquistou apenas 10 pontos e desperdiçou uma vantagem de 6. Agora, arrisca-se a nem aceder à Liga dos Campeões...mas passemos à jornada:
No sábado, o ex-candidato Braga voltou a ganhar. Parece lógico porquê. É que deixou de ser candidato! Grande equipa mas que não tem capacidade para assumir uma responsabilidade que nem um único grande este ano teve. Continua na luta pela Liga dos Campeões. Pouco tempo depois, entrou o Benfica em campo. Uma estranha apatia numa equipa onde se sentiu em demasia a rotação (forçada) do plantel. Luisão, Manuel Fernandes e Nuno Gomes fizeram muita falta, não por estarem a jogar muito bem, mas porque os seus suplentes não têm categoria (Karadas), ritmo (André Luís) ou à vontade (Bruno Aguiar) para os substituír. Trappatoni também já não pode fazer muito mais (conhece as limitações do seu plantel), mas dá os trunfos ao adversário ao assumir 2 substituições antes do jogo acontecer (saem sempre Nuno Assis e Geovanni e entra sempre Mantorras e o outro ponta-de-lança). Não há fio de jogo ofensivo (o Benfica raramente cria oportunidades de golo em bola corrida) e as opções de banco não trazem nada de novo (Mantorras não pode fazer tudo). Derrota justa frente a um Penafiel organizado e com um jogador completíssimo: N'Doye. Tem força, técnica e disponibilidade física (e se passa a bola não passa o homem!).
No dia seguinte, 2 pólos de interesse: a fuga à descida e a reacção do Porto ao deslize benfiquista. O Estoril-Gil Vicente "B" foi o jogo que relançou (por uma semana) a luta pela permanência. O Estoril precisa de vencer o Setúbal e o Marítimo e esperar que Gil Vicente não ganhe nem a Belenenses nem ao Penafiel...parece decidido não?
Quanto ao Moreirense-Porto, destinou (não definitivamente) as duas equipas: uma descerá, a outra não será campeã. O Porto foi a imagem da sua época: começou mal, conseguiu até recuperar, mas viu um jogador seu ser expulso por indisciplina. Quaresma foi mesmo o "triste" da semana, dias depois de dizer que o Porto ia ser campeão porque Benfica e Sporting eram inconstantes e o Porto ganharia todos os jogos até ao final. Mais uma vez, Quaresma "sai" pela porta pequena...
Tudo preparado para o Sporting assumir a liderança e cavalgar para o título frente a um Guimarães que muito tem prometido. O Sporting mostrou soluções (desta vez foi Tello, mas quando foi preciso noutras ocasiões foi Pinilla, Miguel Garcia ou Douala) para uma situação de risco: a disponibilidade física dos seus jogadores é limitada, a gestão já é feita em função do que há mas continuam a ganhar e a conseguir resultados positivos. Vão para o derby do ano (diria mesmo da década!), jogar o estilo de jogo que mais lhes favorece e bastando-lhe o empate (e, estranhamente, sem Liedson). Para falar (e falar, falar, falar) durante a semana...
No resto da jornada, má estreia de Pedro Barny no Boavista e destaque para a grande Académica que, não só garantiu a permanência, como relegou os seus rivais aveiristas.
Ah, uma nota:12 golos na jornada numa altura decisiva do campeonato diz bem do equilíbrio (e nivelamento por baixo) desta Superliga...

Equipa da semana: Sporting
Jogador da semana: N'Doye
Golo da semana: João Tomás, o primeiro (não vi o do Tello)

segunda-feira, maio 09, 2005

Humor_20

Eto'o depois da vitória frente ao Valência:
"Temos a Liga mais clara que a camisola do Real Madrid..."

sexta-feira, maio 06, 2005

Polga - Avaliação

Acho que este escrevo este post mais em jeito de ajuda!!
Não tive oportunidade de ver na totalidade o jogo de ontem entre AZ e Sporting. Fundamentalmente vi, com olhos de ver os últimos 10 minutos e portanto uma avaliação que não me permite ter uma ideia correcta da avaliação individual dos jogadores. Em termos de golos, só vi o 2-1, o 3-1 e 3-2.
Mas toda esta lenga-lenga, para no fundo expressar o meu espanto quando hoje de manhã leio a crónica do jornal "A Bola". Não vi como disse o jogo no seu todo, e por isso posso estar errado, mas ao ler as avaliações feitas, fiquei com a impressão que o Sporting fez uma exibição fabulosa! Isto porque pelo menos ao nível das avaliações individuais, a nota mais baixa que um jogador teve foi de 7!! 7 de 0 a 10! Muito bom!
Depois comecei a perguntar-me: 7?!! Polga 7???!!!!! Polga???????????????????????????
Não posso questionar muito os outros, pq não vi o jogo. Mas vi o 2º e o 3º golo do AZ!!! E quem é sempre a personagem presente (pela negativa!!)???? Polga!!? Péssimo!!!!!! Desastroso!! Como é que algúem que ate pode ter estado perfeito no resto do jogo, mas que falha em 2 golos pode ter nota 7!!? Pelo menos na minha visão! Será que teve assim tão bem?!! Gostava de saber opiniões daqueles que viram o jogo. No fundo para tentar perceber se sou eu com o mau feitio ou se a minha visão sobre o futebol é assim tão desajustada!!!!

Motivação_1

Em 3 anos seguidos, 3 finais da UEFA! Portugal vive actualmente os melhores tempos uefeiros dos últimos 40 anos (final de 80-início de 90 também foi muito bom)! E tudo isso se deve a uma só palavra: motivação! Acredite-se ou não, se a final da UEFA não fosse no Estádio José de Alvalade, o Sporting não chegaria lá. O Porto sem Mourinho jamais chegaria à final da Champions (e a ganharia). O que moveu aquele conjunto de jogadores foi o factor motivação incutido por um técnico mestre na arte de motivar.
Quanto ao Sporting, depois de passar por um Feyenoord e um Newcastle, enfrentar uns desconhecidos holandeses, estar com os dois pés fora da final e marcar no último minuto do prolongamento...não é só acaso do destino: a motivação e a gana de viver um momento único nas suas carreiras (jogar a final da UEFA no seu próprio estádio) estava lá e saíu da voz de Miguel Garcia para Liedson saír da frente. O defesa direito suplente a dizer ao melhor marcador da Europa: esta é minha!! AHAHAHAHAHAH!
Que lhes corra bem e possam ter uma noite de 18 de Maio inesquecível.

P.S. - A nível interno, temos também um caso interessante: o Benfica, sem a morte de Feher (por mais polémica que seja esta declaração), certamente não venceria a taça de Portugal o ano passado. Bater o pé ao Porto de Mourinho (na única final que este perdeu), depois de ter vencido o Nacional ao caír do pano com a ajuda de...Argel (qual Miguel Garcia!) foi obra e assentou numa motivação extra que existia em redor da equipa. Se bem que aqui por factores menos positivos.

quinta-feira, maio 05, 2005

Mourinho_2

Mourinho é um fenómeno. E todos os fenómenos precisam de ser estudados. É isso que procuro fazer com ele.
Vejo hoje em dia uma febre em torno do Chelsea como não cheguei a ver pelo Barcelona de Robson com Couto, Baía e Figo (numa altura onde não haviam tantos jogadores portugueses por essa Europa fora). É que na altura Figo não "concorria" para melhor do mundo como Mourinho concorre agora.
Por isso (e por muito mais), foi com alegria que vivi a vitória do Liverpool. Não gosto de ver portugueses que sempre chamaram Mourinho de arrogante e que agora até já dizem que é um orgulho ele ser português e querem que ele ganhe títulos...mas sou o primeiro a reconhecer que Mourinho é o melhor. Porque já o provou com títulos e com futebol. Neste momento, é o melhor porque o seu futebol é letal e cínico. Sempre disse que só uma equipa mais cínica que o Chelsea a poderia eliminar. Pensei em Milan e Juve, mas foi o Liverpool (que eliminou a Juve) que o conseguiu. Benitez avisou que...à quarta seria de vez e Mourinho iria perder. E perdeu mesmo.
Na análise ao encontro, Mourinho disse que a melhor equipa perdeu e foi injusto. Injusto foi a bola não ter entrado e ter sido golo, isso sim é injusto! Agora quem viu o Barça-Chelsea disse o mesmo que Mourinho disse agora. A diferença é que, na altura, Mourinho disse o seguinte:
“Foi um jogo magnífico, emocionalmente incrível. Mas a realidade é o número de golos marcados. Nós marcámos cinco e o Barcelona apenas três [foram quatro...]. Essa diferença mostra que, nos 180 minutos, fomos a melhor equipa”
Ora, o Liverpool, segundo a teoria de Mourinho, também foi melhor: a realidade foi o numero de golos marcados.

P.S. - É esta falta de coerência em Mourinho que eu não gosto. Porque ninguém a assume que ele é incoerente e porque quem é o melhor tem de saber que, mesmo perdendo, continuará a ser o melhor. Não precisa de se justificar...

quarta-feira, maio 04, 2005

Ausências_1

Já sabemos que este ano os grandes podem-se queixar (uns mais, outros menos) das ausências por lesão de vários jogadores influentes. Maniche, Nuno Gomes, Custódio, Miguel, Beto e Nuno Valente são alguns exemplos. A questão aqui é, na recta final do campeonato, e com ausências importantes de cada vértice do "triângulo do título", é curioso de perceber a forma como cada equipa pode depender (ou não) de jogadores-chave. Senão, vejamos:
Benfica - Nuno Gomes está fora de combate e não parece ter substituto à altura: Karadas não chega, Mantorras não pode, Delibasic não conta. Manuel Fernandes anda queixoso, mas Bruno Aguiar não o substitui mal. Simão está de rastos e não tem quem o substitua.
Sporting - Rogério, Enakharire, Carlos Martins, Pinilla estão fora de combate. Douala está a meio gás. A vantagem de Peseiro (rotação do plantel tem sido efectuada) disfarça a desvantagem das lesões.
Porto - Costinha, Nuno Valente e Maniche estão lesionados e não jogam os próximos dois jogos fora. Leandro já está mais ou menos integrado, Ibson está a ser peça importante no meio campo e Raul Meireles já parece entrar nas contas do 3º treinador da época.

O que se nota é que o Sporting, neste momento, é o mais fustigado pelas lesões. Mas, dado o melhor plantel e a sua razoável gestão de Peseiro, tem mais opções para resolver os problemas a curto prazo. Já o Benfica tem a ausência de Nuno Gomes e parece que não há mais ninguém disponivel (Mantorras não dá para um jogo inteiro)...

terça-feira, maio 03, 2005

Árbitros_18

O nível de atenção de todos aumenta e fazem-se as contas dos penalties roubados a cada clube. Cai-se num erro fácil e esquece-se de fazer uma análise fria e cuidadosa...
No Benfica-Belenenses, o árbitro Mário Mendes realizou exibição altamente criticada por todos. Errou grosseiramente em 3/4 lances:
- Aos 24' Neca agarra Nuno Gomes na área. Mário Mendes não vê o lance (quem viu o video vê que está encoberto por um jogador do Belenenses) e nada assinala. Errou pela má colocação.
- Depois, marca um penalty discutível a favor do Benfica. Fez lembrar um de Beto também na Luz (2-2). Se a bola bate no corpo do defesa antes de bater no braço, não há intenção do defesa de jogar a bola com a mão, mas também é preciso ver que o braço está demasiado levantado. Apesar disso, penalty mal assinalado. Felizmente não deu o segundo amarelo a Amaral o que prejudicaria ainda mais a equipa azul nesse lance (mas se marcou mão na bola...).
- No lance de Lourenço com Ricardo Rocha, fica a ideia que...deve ser penalty. Não é normal um avançado (mesmo que seja Lourenço) fazer aquele remate disparatado. Mas não se vê em nenhum ângulo Ricardo Rocha a tocar em Lourenço. Eu pelo menos não vi. E o árbitro tem pouca visibilidade para julgar o lance da melhor forma. Fez lembrar o lance do Belenenses-Porto onde também compreendi o porquê do não assinalar do penalty. Mas aí viu-se o toque. Mas reafirmo: não se vê toque de Ricardo Rocha em Lourenço.
- Não se compreende o critério disciplinar de Mário Mendes. Não deu amarelo a Ricardo Rocha (1ªparte sobre Paulo Sérgio), nem a Sousa (1ªparte sobre Simão) por entradas a cortar lances perigosos. Já Luisão viu amarelo por ter posto a mão à frente de Paulo Sérgio, num lance normal (apesar de se aceitar o amarelo neste lance, o critério não foi idêntico ao longo do jogo).
Adiante:
Logo a seguir a este jogo polémico, começou outro! Porto-Marítimo também teve lances duvidosos: o golo de McCarthy é irregular. O árbitro auxiliar estava desatento e não viu um lance de fácil julgamento. Pouco depois, no golo anulado a Diego, McCarthy e Postiga estão em fora-de-jogo de posição mas penso que Postiga interfere no ângulo de visão de Marcos. Se bem que, creio que as recomendações da FIFA sejam deixar jogar desde que o avançado não toque na bola. No penalty de Postiga, não há grandes duvidas que o pequeno toque e Briguel é suficiente para desiquilibrar Postiga. Também se ajusta a expulsão por duplo amarelo.
Por fim:
Pedro Henriques no Braga-Sporting. Não sei se já o disse mas detesto Pedro Henriques. É o pior árbitro da Superliga, porque permite violência em campo e beneficia equipas demasiado agressivas. Como é possível Miguel Garcia não levar amarelo neste jogo? Teve 2 lances para tal (entrada ríspida no primeiro tempo e mão na bola no segundo). O puxão de Tello a Wender também foi visto por Pedro Henriques (na câmara por trás da baliza de Paulo Sants vê-se o árbitro bem colocado). Penso que o árbitro mediu a intensidade do puxão e mandou seguir. Custódio entrou duro sobre Barroso, não viu amarelo. E as entradas de Cândido Costa e de Jaime já no segundo tempo não mereciam amarelo? É que, no final, o único amarelo exibido foi a Niculae por tentar marcar com a mão. Ah, e é claro que, num jogo destes, é natural que Nem tente aproveitar para (tentar) dar uma discreta cotovelada a Niculae...

segunda-feira, maio 02, 2005

Superliga_32

E ficam a faltar 3 jornadas para o fim, mas ao contrário de outros anos, esta época temos emoção até ao final. Muito provavelmente, o campeão só será conhecido na última jornada (apesar de ao Benfica "bastar" ganhar a Penafiel e Sporting para se sagrar campeão).
Esta semana, começámos com a derrota do Boavista e acabámos com a despedida de Jaime Pacheco. Não deixa saudades, dado o fraco futebol apresentado. O seu discurso flutuante sempre deixou a desejar (ou os jogadores eram digníssimos ou então não mereciam a camisola) e acredito que João Pinto & companhia não vá sentir muito a sua falta. Mas passemos à jornada dentro das 4 linhas:
O Penafiel (mesmo perdendo) assegurou a permanência matemática, tal como Nacional e Leiria. A Académica e o Gil Vicente tambem estão perto de o conseguir, estando nesta fase do campeonato quase decidido que Beira Mar, Moreirense e Estoril estão na II Liga por troca com Paços Ferreira, Estrela Amadora e Naval.
Mas vamos ao topo da classificação: o Benfica voltou a vencer pela margem mínima dando sinais que talvez não esteja bem preparado para o difícil final de campeonato que se avizinha. O Sporting voltou a convencer em casa de um adversário forte mas o seu problema tem sido mesmo os jogos mais acessíveis; o Porto continua a vencer à tangente mas está um pouco mais confiante e seguro de si mesmo. Mas isso não basta porque não depende de si e o calendário não é tão fácil quanto se possa pensar (apesar das 3 equipas não terem nenhum objectivo a cumprir)...
Quem voltou a perder terreno esta semana, foi o Rio Ave que desde que derrotou o Benfica ainda não venceu (2 vitórias nos últimos 11 jogos). E, claro, o Boavista que, da luta não assumida pelo título passou à situação delicada de ter de vencer Guimarães e Benfica para chegar à zona europeia.
Para a semana, a mesma situação desta: o líder joga primeiro e, ou vence e incute pressão de ganhar aos rivais , ou perde pontos e "testa" os perseguidores Sporting e Porto. E o Benfica-Sporting é já daqui a 15 dias...

Equipa da semana: Sporting (destaque também para os 11 jogos seguidos da Académica a pontuar)
Jogador da semana: Pinilla
Golo da semana: Pinilla (o segundo, mas não vi todos)

Estrelinha

Sentei-me para ver o jogo entre dois candidatos ao título. O jantar fez-me chegar um pouco mais tarde, e quando liguei a telvisão, pensei: “Está tudo doido?”.
Olho para a equipa do Braga, e vejo Jesualdo Ferreira inventar centro campistas, mantendo Jaime no banco. SE o Braga já ia passar dificuldades óbvias, decorrentes da ausência de dois titulares do meio campo, e da primeira opção para substituí-los, muito pior ficou com esta opção. Esteve mal o professor.
Olho para a equipa do Sporting e esfrego os olhos: Jogo entre candidatos, importantíssimo para definir algumas coisas e Peseiro tem o seguinte banco: Liedson, Douala, Rochemback, Pedro Barbosa e ainda disse a Rui Jorge para ir ver o jogo ao pé do Dias da Cunha (imagino a discussão: “Se não ganharem todos os jogos...” ; “Que disparate presidente...”). Se a isto juntarmos as lesões de Rogério e Carlos Martins, chegamos à conclusão que a faltava em campo o núcleo duro (até Polga, que mesmo em baixo de forma, tem sido dos mais utilizados). A decisão ficou nas mãos de quem tantas vezes fica à sombra das estrelas. Peseiro voltou a usar a famosa estratégia do Penafiel, e que tão bons resultados trouxera. Não lhe quero chamar burro velho (até porque é jovem) mas parece que não aprendeu.
Tive vontade de me ir embora, defraudado que me sentia: “Não tinham sido estas equipas a colocar os respectivos clubes nas situações em que se encontravam”.
O jogo ressentiu-se destas condicionantes, e nada teve daquilo que era esperado. O Braga teve uma chance com Candido Costa, pouco mais de perigo se viu, até que Pinilla fez jus à alcunha (Pinigol), ele que até esta semana só tinha feito jus ao seu primeiro nome (Mau...rício). Peseiro ficou satisifeito, o Sporting venceu bem (embora por números exagerados), os críticos como eu meteram a viola no saco, e de uma assentada:
1- Peseiro comprovou a profundidade do plantel do Sporting
2- Sobrecarregou apenas Custódio e Enak (Ricardo, por ocupar um posto específico, não está tão sujeito a cansaço físico).
3- Ganhou um plantel, e mostrou à equipa que confia em todos.

Foi audaz, a sorte protegeu-o. Se usasse um chapéu, já lho teria tirado... Mas se usasse um chapéu, tb já lho teria atirado aquando do início do jogo. Parabéns pela coragem, e por ter provado a veracidade da seguinte expressão: “De génio e de louco, todos têm um pouco”.

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